Capítulo 2

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Jooheon sentia o vento sobre o rosto, era a melhor sensação que podia sentir na vida, aquele frio na barriga ao estar em alta velocidade em sua amada moto.

Era mais um dia como qualquer outro com os seus companheiros, estar com eles era a melhor parte do seu dia, pois estar com quem tem o mesmo interesse que você e poder falar sobre elas sem serem julgados é a  melhor coisa que existe.

Depois de se reunir com os amigos, ao olhar o horário no relógio em seu pulso, vai se despedindo de todos aos poucos, pois apesar de amar aquele momento, ele não podia esquecer que havia uma vida universitária logo de manhã.

Subiu em sua querida moto e acelerou até sua casa, durante o caminho ao esperar o semáforo abrir, ele avistou um outdoor divulgando o show de sua banda favorita e não pensou duas vezes em ir. E pensou o quão bom seria mudar um pouco a rotina.

Na semana seguinte, lá estava o moreno no show, aproveitando cada música tocada. Fazia muito tempo que não aproveitava um momento assim, com sua lata de energético em mão e tocando no fundo Paradise, sua música favorita do Coldplay.

Havia ido sozinho, pois preferia não se preocupar com mais nada, mesmo sabendo que seu coração se sentia vazio e que já tinha desistido de encontrar alguém que o preenchesse.

Já estava a mais de uma hora de show e o moreno sentiu necessidade de ir ao banheiro. Não conhecia muito o lugar, então tentou procurar por instinto, depois de alguns minutos acabou encontrando depois de andar um pouco.  Mas não foi somente isso que achou.

Apesar do barulho que estava por conta da música alta, ele ainda podia ouvir alguém discutindo dentro do banheiro e ficou pensando se valia a pena realmente entrar e se envolver, não estava muito afim de se meter numa briga naquela noite.

Mas, precisava usar logo o banheiro pois havia ultrapassado o limite de energético, então apenas entrou, mas sem querer acabou chutando uma lata jogada no chão fazendo barulho e  um homem alto com uma expressão de poucos amigos e com o nariz sangrando, saiu de lá de dentro e deu um encontrão no moreno e falou algo que não conseguiu entender, mas tinha certeza que não haviam sido palavras carinhosas.

Sem entender nada, seguiu em frente e foi em direção ao mictório, evitou olhar para o lado onde a outra pessoa se encontrava, mas era difícil não notar um jovem loiro, que por sinal era muito lindo, irritado e que não parava de xingar até a décima geração do homem que havia acabado de sair.

Ao terminar, enquanto lavava as mãos, o seu lado curioso, não pôde deixar de notar o homem pelo espelho. O loiro estava apoiado na pia de cabeça baixa e de olhos fechados que respirava pesadamente.

Ao notar a presença do jovem motoqueiro, o maior tentou se recompor e evitou fazer contato visual para evitar qualquer tipo de constrangimento ou mais uma humilhação naquela noite, jogou água no rosto para limpar o sangue que saia do canto da boca, arrumou o cabelo, ajustou sua roupa amassada e já estava prestes a sair quando sentiu um olhar sobre si. Ele não pôde evitar de questionar o homem ao seu lado, sua noite já estava péssima mesmo, não tinha como piorar.

— O que foi? Perdeu alguma coisa? — questionou ao virar com um olhar irritado para o moreno.

— Calma cara, eu não quero briga — o motoqueiro levantou as mãos na altura do peito em forma de rendição — Você está bem? — perguntou um tanto preocupado ao notar o semblante do maior e a boca machucada.

— Desculpa, eu só estou irritado — respondeu passando a mão sobre o cabelo ao se acalmar.

Aquela passada de mão no cabelo foi o suficiente pra fazer o coração do motoqueiro errar uma batida e fazê-lo engolir em seco tentando se recompor.

— Tudo bem. Desculpa perguntar, mas o que aconteceu? Eu vi o cara saindo daqui bastante enfurecido — perguntou já recuperado do pequeno impacto.

— Ele passou a mão em mim e eu apenas dei um soco nele, foi quando ele se irritou e revidou, mas quando percebeu que vinha alguém ele foi embora, aquele covarde — respondeu enfurecido ao se lembrar do ocorrido.

O jovem moreno poderia ser um motoqueiro e apesar da fama que se tinha por estar em um motoclube e da aparência assustadora, o que muitos não sabiam, era que tinha um coração enorme.

— Será que posso te ajudar de alguma forma? — Jooheon perguntou com um tom de voz que era difícil dizer se tinha outras intenções ou se realmente gostaria de ajudar, pois a expressão de desconfiança do loiro era aparente — Não me entenda mal, eu só quero te ajudar.

Apesar de estar desconfiado, algo no olhar do moreno fazia com que o jovem loiro acreditasse em suas palavras. Não sabia porque mas naquele momento ele não estava tendo muita opção de escolha, ele havia perdido o amigo de vista, não fazia ideia de que lugar era aquele e pra piorar aquele homem tinha um bom soco de direita e sua boca parecia doer ainda mais.

Foi então que acabou aceitando a ajuda do moreno.

Minhyuk sabia que era loucura e teve mais certeza ainda depois de ter pensado por alguns segundos se realmente subia na moto daquele estranho que tinha acabado de conhecer. Olhou para trás e tentou ver se ainda avistava o amigo em algum lugar, em seguida para o celular sem bateria, talvez não tivesse sido uma boa ideia gravar a metade do show, não tinha como falar com Hyungwon e nem conhecia o lugar. Olhou nos olhos do moreno os quais quase se perdeu sobre eles e foi ao retornar o olhar para o do motoqueiro que colocou o capacete, subiu naquela Harley - Davidson e segurou firme na cintura de Jooheon.

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Lancei mais um hoje, pq eu sou ansiosa e ele já tava pronto.

Eu não sei como vai ser o andamento dessa história, pois o Jooheon praticamente comanda nessa fic e só sigo o que ele manda e até agora tô gostando muito do jeito que as coisas estão indo.

Acho que agora já dá pra saber como vai ser a relação deles dois, não sei ao certo se essa fic será grande ou pequena, então apenas aguardem.

Espero muito que continuem acompanhando e apoiando, pois isso me motiva demais.

É isso gente, nos vemos no próximo capítulo.

Aquele Verão | JooHyuk Onde histórias criam vida. Descubra agora