Teu calor na palma da mão, tua doce afeição fazendo acelerar meu tímido e consentido coração.
Como uma nova abertura num ponto onde já existe rachaduras, você se infiltrou em mim.
Deixe-me partir se não quer que eu fique. Me dê a liberdade para sofrer enquanto minhas asas se renovam, passando a ter uma plumagem semelhança ao vermelho escarlate do sangue de jorra por meu interior pulsante e bombeador de emoções cruas.
São verdadeiros, são meus não tão gentis hospedeiros. Infectados com a mágoa do ressentimento e da indignação contida.
Deixe-me fazer disso minha poesia...
Não te amo, não te odeio.
Te sinto e declaro que nada mais será assim.
Serei o impulso do que ninguém jamais pôde ser, serei eu a minha própria liberdade.
Liberte-se de nós.
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O Desabrochar De Mim
PoetryVocês irão ler aqui os distúrbios letais da minha mente poética. Alma essência, corpo estrelado, pulso batendo num coração fora de compasso, às vezes rápido, noutras desacelerado. Esse sou eu, Angelica De Souza. "O laço está solto, não ouse prendê...