Minha poesia calorosa

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Teu calor na palma da mão, tua doce afeição fazendo acelerar meu tímido e consentido coração.

Como uma nova abertura num ponto onde já existe rachaduras, você se infiltrou em mim.

Deixe-me partir se não quer que eu fique. Me dê a liberdade para sofrer enquanto minhas asas se renovam, passando a ter uma plumagem semelhança ao vermelho escarlate do sangue de jorra por meu interior pulsante e bombeador de emoções cruas.

São verdadeiros, são meus não tão gentis hospedeiros. Infectados com a mágoa do ressentimento e da indignação contida.

Deixe-me fazer disso minha poesia...

Não te amo, não te odeio.

Te sinto e declaro que nada mais será assim.

Serei o impulso do que ninguém jamais pôde ser, serei eu a minha própria liberdade.

Liberte-se de nós.

O Desabrochar De MimOnde histórias criam vida. Descubra agora