Capítulo 5.

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ESTADO DE EMERGÊNCIA.
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20 de Setembro, 51 IB

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20 de Setembro, 51 IB.

Algumas horas depois, ainda de madrugada, Audra descansava silenciosamente em uma maca no hospital. Ao seu lado, um médico analisava um arquivo, enquanto Mal e Audrey observavam Audra dormindo com preocupação. O médico logo então se virou para elas, e suspirou antes de começar a explicação.

— Como vocês já sabem, — Mal e Audrey direcionaram seus olhares ao médico — Audra invadiu o Museu de História Cultural na tentativa de roubar o cetro da Fênix. Ao fazer isso ela acidentantalmente acabou absorvendo a entidade para si.

Audrey franziu a testa, uma expressão de horror se formando em seu rosto.

— A Fênix? Isso é perigoso demais. Existe alguma maneira de tirá-la da minha filha?

— Infelizmente, não. O poder da Fênix agora está entrelaçado com ela de uma maneira que não podemos separar. Isso traz riscos, especialmente considerando a imprevisibilidade dessa entidade.

— E da Audra. — Mal adicionou, quase que as palavras fugindo de sua boca, e no mesmo instante se arrependeu.

— Então o que vamos fazer? — Audrey perguntou, gaguejando — Não posso perder mais um filho.

Mal lançou um olhar a Audrey, devido ao comentário que tinha feito, mas o médico não pareceu reparar.

— O máximo que podemos fazer é monitorar e gerenciar os efeitos desse poder. Audra precisará de cuidados contínuos.

O médico se retirou da sala, deixando as três mulheres a sós, absorvendo a realidade assustadora do que Audra havia desencadeado.

— Sinto muito por isso tudo... — a Rose disse — Não tinha noção que Audra chegaria a esse ponto.

— Ei, está tudo bem. — Mal deu um sorriso gentil, tentando confortar Audrey.

— Tudo ficou pior desde que o Harry foi embora, depois da morte do... — Audrey hesitou por alguns segundos — Austin. — algumas lágrimas correram pelo rosto de Audrey.

— É uma situação difícil. — Mal disse, baixando a cabeça — Mas vamos dar um jeito... — suspirou — Sempre damos.

— Pode mandar ela pra julgamento. — Audrey falou, secando as lágrimas e Mal ficou surpresa — Se Audra estivesse consciente sabe se lá o que ela teria feito com o poder da Fênix. Ela é uma ameaça a Auradon, e precisa de limites. Não acho que eu consiga fazer isso, e não quero que a minha família cause mais dor aos outros.

— Você tem certeza disso, Audrey? — Mal perguntou, ainda surpresa — É um caso perdido, Audra com certeza seria presa.

— Então que seja. — a Rose falou, e olhou para sua filha na cama — Quando ela acordar mande ela para o presídio, e depois me dê os detalhes do julgamento. — voltou seu olhar para Mal — De novo, sinto muito por tudo. — Audrey concluiu, logo saindo da sala, deixando Mal por alguns momentos sozinha, antes de Ben entrar.

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