04 | uma marionete

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O sequestrador, impulsionado por uma crueldade insaciável, subjulgou Skylar repetidamente ao longo daquela madrugada interminável. Cada momento parecia se estender até a exaustão, deixando-a sem forças para resistir. As horas se arrastavam cruelmente, dilatando-se em uma eternidade de sofrimento. Ela perdia a noção do tempo, mergulhando em um abismo de dor e desespero, sem saber quantas vezes sua intimidade foi violada.

Os primeiros raios de sol começaram a iluminar o cativeiro quando, finalmente, o homem se afastou dela. Cada fibra do corpo de Skylar pulsava de dor, sua intimidade ardia intensamente, e o sangue rosado escorria, marcando a brutalidade da agressão. As lágrimas que inundaram seus olhos deram lugar a um vazio profundo, um retrato doloroso da destruição física e emocional que havia sofrido. Ela se sentia como uma sombra de si mesma.

A jovem resignou-se à dolorosa certeza de que aquele momento sinalizava o fim iminente, ciente de que nada que fizesse poderia mudar aquele destino cruel. Seu corpo cansado e machucado ansiava por descanso, enquanto sua mente oscilava entre a aceitação e a busca desesperada por um raio de esperança. No entanto, no fundo do seu ser, ela sabia que aquela era uma batalha perdida, e que o desfecho trágico parecia inevitável.

Ela se sentia à beira da morte, encolhida e frágil, enquanto se via de forma angustiante como as vítimas cujas histórias costumava acompanhar em documentários sobre crimes reais. As lembranças das narrativas trágicas ecoavam melancolicamente em sua mente, entrelaçando-se com sua própria narrativa de horror.

Skylar estava imersa em um pesadelo interminável, onde a esperança havia desaparecido, deixando apenas a cruel certeza de sua terrível realidade. Naquele momento, ela vislumbrava um futuro onde jamais veria seu irmão Asher novamente, e seus pais nunca encontrariam seu corpo.

— Isso foi... — O homem suspirou satisfeito. Skylar virou o rosto para observá-lo, demonstrando certa relutância.

A luz suave do dia entrava pelas janelas com grades, destacando os detalhes no rosto do homem. Sua pele agora levemente corada ao redor das bochechas mostrava o esforço recente. A boca pintada de vermelho se abria e fechava rapidamente, evidenciando a intensidade física do momento. Gotas de suor escorriam pelo seu rosto, deixando rastros úmidos que revelavam não só o cansaço, mas também a brutalidade impiedosa da situação.
Cada linha do rosto do homem revelava a selvageria e a intensidade erótica dos últimos acontecimentos.

Ele virou o rosto deliberadamente, ignorando Skylar, cujas amarras a mantinham presa à cama. Enquanto ele se afastava do leito e do corpo nu dela, a garota aproveitou a oportunidade para examinar minuciosamente o ambiente que a mantinha em cativeiro.

Ao observar entre as grades das janelas, seu olhar não identificou nenhum sinal de casas vizinhas, apenas sombras indistintas dançando lá fora. Quando voltou sua atenção para a porta de entrada do quarto, uma avalanche de decepção se desvelou diante dela: um emaranhado intricado de trancas maciças.

Não Irrite O SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora