01 | ritual fúnebre

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 — Estou entediado com você.  — disse o homem com uma voz áspera e grave, cujo eco se assemelhava a trovões distantes.

 — Por favor! Eu te suplico... — soluçou a jovem de cabelos loiros, suas palavras repletas de súplica envolvendo o ambiente com uma angústia quase palpável.

O homem a fitava com uma expressão de repugnância gravada em seu rosto, os vincos de desagrado marcando sua expressão severa. Seus olhos lançavam um olhar gélido, como se a visão da jovem ferida lhe trouxesse apenas desdém e aversão.

A jovem, nua diante dele, revelava uma tapeçaria de contusões esverdeadas, testemunhas do tempo que havia passado e das agressões que suportara. Hematomas recentes contavam histórias dolorosas, marcando várias partes de seu corpo como capítulos de um sofrimento contínuo. Cada nó, cada mancha roxa, era uma narrativa silenciosa de resistência e dor, pintando um retrato angustiante de violência gratuita. Cada marca era como um grito abafado clamando por justiça e libertação.

— Por favor, não me mate! Prometo manter segredo... só quero continuar vivendo!  — suplicou a moça com desespero, suas palavras carregadas de angústia e medo.

O homem rosnou e desferiu um soco devastador em seu nariz. O estalo do impacto rompeu o ar com a brutalidade do golpe, uma explosão de dor que foi expressa no grito abafado da garota. O golpe fez a jovem cambalear, e seu nariz quebrado jorrou sangue, mesclando-se com suas lágrimas e deixando em seu rosto uma cruel evidência da agonia que a consumia. Cada gota escarlate era um testemunho da violência impiedosa que a envolvia, transformando sua beleza em uma máscara de sofrimento.

Entre soluços e gemidos de sofrimento, a garota lutava para prosseguir, suas palavras mal discerníveis enquanto continuava a implorar pela vida. As sílabas pareciam ser arrancadas dela junto com o ar, formando um lamento angustiante. Cada respiração era um esforço doloroso, e cada palavra era um clamor desesperado por misericórdia.

O rosto dela, marcado por cortes e manchas de sangue, era uma tela cruel que revelava a brutalidade do momento e a vulnerabilidade de alguém que enfrentava o pior da crueldade humana. Cada ferida era uma marca indelével do sofrimento pelo qual ela passava.

Indiferente aos apelos desesperados da vítima, o homem avançou lentamente em direção à garota, arrastando-a impiedosamente pelos cabelos. Cada fio puxado era um grito silencioso de agonia, enquanto ela se debatia em uma luta desesperada, mas seus esforços pareciam inúteis diante da força brutal que a subjulgava.

Em um acesso de irritação, ele a lançou ao chão, desferindo uma sequência avassaladora de golpes, cuja quantidade se perdia na violência do momento. Os socos eram como trovões, ecoando através do espaço vazio e preenchendo o ar com o som angustiante da brutalidade. A garota encolhida no chão, era envolvida por uma tempestade de dor e desespero, cada impacto a levando mais fundo na escuridão.

Não Irrite O SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora