TOGETHER WITH ME VOLUME 2

CAPÍTULO 07 AMOR DO OUTRO LADO DO CANAL 2

[POV de Knock]

Eu me movi o mais rápido que a água permitia para evitar que Korn me pegasse. Foi uma sensação adorável estar na água! Amphawa tem rios lindos e limpos, felizmente, ao contrário de alguns outros rios, onde existe a possível preocupação com parasitas ou bactérias.

Korn agarrou minha mão com força e, depois de uma luta, dois caímos no rio. Não podíamos nos mover livremente devido à resistência da água. Tentei afastar sua cabeça, mas em vez disso parecia que eu estava acariciando sua testa na água.

Que cena adorável.

Mais uma vez, tentei evitá-lo, mas Korn agarrou meu pulso, puxou-me contra ele e beijou meu rosto.

Sua mente está sempre em uma coisa, aquele idiota!

Joguei água em seu rosto e nadei de volta para o cais tentando colocar alguma distância entre nós. Korn me seguiu com determinação e me arrastou pelo ombro.

– Ei, deixe ir já. - Eu me virei para tentar voltar para o cais, mas ele se inclinou para beijar meus lábios, que ele aprofundou gradualmente enquanto se agarrava a mim. Ele mordiscou meus lábios, sugando suavemente meu lábio superior e batendo em meus dentes. Suas grandes mãos seguraram minhas bochechas, inclinando a cabeça para o outro lado, mudando o ângulo antes de se inclinar para capturar meus lábios novamente. Só então...

– Knock! Knock!! Você está em casa, filho?

– Porra!!!

Eu empurrei Korn apressadamente depois de ouvir uma voz chamando meu nome. Ele bufou irritado, e eu o arrastei comigo para se esconder sob os longos pilares que sustentavam o barco de sua casa. Nós nos escondemos atrás do barco e espiamos para ver o que estava acontecendo na casa. Foi minha tia que veio me procurar.

– Quem é aquela senhora? Que momento horrível.

Eu bati na cabeça dele.

– Essa é minha tia, seu idiota. Não fale mal de um idoso inocente ou você pode ser xingado. Minha tia é uma pessoa legal. E mesmo que ela não tenha vindo, você não deveria ter feito uma coisa tão constrangedora em público, entendeu?

– Qualquer que seja. - Korn revirou os olhos para mim.

– Qualquer que seja. - Eu sibilei de volta, zombando dele

– Ninguém pode nos ver aqui de qualquer maneira. - Korn murmurou com a voz rouca, e pressionando seu nariz contra a minha bochecha, me deu um alto "estalo" de um beijo.

Atirei-lhe um olhar irritado e rosnei.

– Vou fazer você beijar meus pés em vez disso, se continuar assim. Pare com isso já.

– Por que você está sendo tão mal? - Ele choramingou. Espiei por trás do barco novamente para ver o que estava acontecendo; minha tia ainda estava me procurando dentro de casa.

­– Minha mãe deve ter dito a ela que eu estou aqui. É por isso que ela não vai embora.

– Por que ela precisa ver você?

– Porque eu sou sobrinho dela, idiota. Você não tem parentes? - Eu zombei dele novamente.

– Ótimo, eu vou bater em você com minha boca depois, chicotear você com minha língua até você gemer.

­– Então você vai levar um soco nessa cara bonita. Cale a boca, ela não pode nos encontrar aqui!

– Ei, quem é aquela garota atrás da sua tia? - Korn franziu a testa.