Capítulo dois

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SANTIS

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SANTIS

Não me lembro de muita coisa, mas parecia que alguém estava me dando banho e logo depois vestindo uma roupa fina em meu corpo, e me colocando em algo macio e confortável, eu apenas aproveitei esse momento, fazia algum tempo que não me sentia tão confortável.




Passeio pelo jardim da minha casa, hoje era mais um dia daquelas festas grandes que minha família dava para os amigos, a casa estava um verdadeiro caos, criados correndo para todos os lados, preparando comidas e decorando as mínimas decorações, mamãe não curtia tanto, ela preferia algo mais casual e simples.

— Santis! — Alissia me chama me tirando dos meus pensamentos — Já está pronto? — ela sorri e me entrega um copo de suco— Seu preferido, de morango.

— Obrigado — pego o copo — Estou sim, e você?

— Sempre, amorzinho — Alissia era minha irmã de coração, noiva do Vittorio Rossi, um dos maiores empresários da Califórnia, atualmente ele ficava mais na Itália.

— E o casamento vem? — pergunto

— Vem! — ela diz animada — Provavelmente logo logo estarei morando na Itália — ela me olha triste — Não queria te deixar irmãozinho.

Bato com meu ombro nela com delicadeza — Está tudo bem Li, eu ainda tenho meus pais.

— Eu sei, mas eles não podem olhar você o tempo todo, e também eles não conseguem ver o quanto aquele seu tio é nojento! — ela fala meio revoltada. — Santis eu ainda acho que você tem que falar para o seu pai! — ela aconselha, sinto um desconforto em meu corpo, só de imaginar meu corpo estremece de nojo e repulsa...eu odeio isso.

— Tá tudo bem Alissia, não aconteceu novamente. — era mentira, mas eu o que posso fazer eu não quero estragar sua felicidade. Alissia me ajudou na primeira vez porque não teve outra pessoa para quem pedir ajuda, mas agora...somos ômegas e...eu não posso preocupa-la com os meus problemas.

Ela faz beicinho, e me abraça em seguida — Fico feliz, mas ainda acho uma boa opção de contar para os seus pais, afinal, seu pai é irmão daquele bastardo. — abraço ela de volta.

— Tá tudo bem, vamos aproveitar a festa — falo, só quero mudar de assunto.

A festa estava legal até sentir aqueles olhos escuros pendurados em mim, senti minhas mãos soarem, e meu coração acelerar cada vez mais rápido...

— Li, eu vou tomar um ar — aviso para a Alissia antes de sair do meio da multidão, caminhei mais rápido que podia, ele estava tão longe mas parecia que estava grudado em mim, que agonia, finalmente chego em meu quarto, entro e finalmente consigo respirar.

Fecho a porta, droga! Está sem chaves, senti meus olhos lacrimejarem.

Não Santis! Não chore, por favor, ele não virá, tenha esperança. Tento buscar meu ar, minha garganta dói, em minhas mãos tremiam sem parar... sento na cama, vamos lá e puxo o ar entre meus pulmões e solto bem devagar.

Eu quero você | Livro DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora