Capítulo dezenove

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Você me tem nas mãos
Nem sabe o tamanho do seu poder
Eu estou a cem pés de distância
Mas eu caio quando estou perto de você

Shawn Mendes - Mercy

Shawn Mendes - Mercy

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ANGELIS

A tensão em meus músculos faz meu corpo doer, esses dias tá sendo um inferno, parece que fui espancado por um alfa lúpus de 60 anos, mas que droga! Encaro o Francesco que está aplicando um soro na veia do Santis, não consigo olhar por muito tempo essa cena, viro meu pescoço em direção a janela grande, o sol já está batendo em meu rosto, deixando meus olhos incomodado pela claridade.

— Ele desmaiou, mas agora ele está dormindo. — o beta fala chamando minha atenção. — Você usou seus feromônios? — olho para ele, e apenas aceno com a cabeça confirmando. — Fez bem, isso ajudou muito, depois desse soro que apliquei em sua veia, vou colher o sangue dele para fazer exames.

— Então você não sabe me dizer o que ele tem? Ele apenas desmaiou e pronto? — pergunto friamente.

Parece que a porcaria do cigarro não fez minha mente relaxar, porque ainda continuo ansioso e nervoso, afinal não é normal um ômega vomitar e logo em seguida desmaiar. Eu quero resposta, e eu preciso disso agora.

— Hum, isso é novo. Você nunca fez esse tipo de pergunta. — Francesco pousa seu olhar em mim me causando arrependimento no mesmo segundo, céus! Eu estou sendo transparente demais. Traguei novamente meu cigarro.

Responda minha pergunta. — falo em tom de comando. — Eu estou te pagando para ser um médico e não para fazer perguntas estúpidas como essa.

— Calma aí, sinto muito se passei dos limites Lombardi. — ele arruma sua postura e muda seu olhar, Francesco volta sua atenção para o Santis, ele leva sua mão até o pescoço do Santis e analisa. — Bom, ele foi agredido por alguém? Seu corpo tem hematomas, e seu pescoço tem marcas de mãos. Parece que alguém o sufocou.

Isso era meio óbvio, infelizmente minha força é dez vezes mais que a do Santis, então qualquer toque que eu faça com um pouco mais de força, se transforma em um grande hematoma. Mas eu não agredi ele, eu apenas me defendi.

— Não, ele não foi agredido. — respondi simples. — Ele caiu da cama, mas não foi muito forte, ele não se machucou com o impacto, e antes dele desmaiar, ele me chamou, encontrei seu rosto parado perto do seu próprio vômito, perguntei o que ele tinha, mas ele fechou os olhos antes de me responder.— afirmo.

— Ele está fraco, então qualquer tipo de queda pode ter sido prejudicial para o estado atual dele. — o doutor diz, ele retira o soro e em seguida ele pega os tubos. — Não posso te dizer o que ele tem agora, já que não tenho os aparelhos certos aqui para fazer um check-up geral. Ele pode está doente, grávido ou até mesmo com o seu psicológico abalado, isso também pode haver com o cio dele. Os sintomas que ele tem pode indicar todos esses problemas que acabei de dizer, então por esse motivo não posso te afirmar o que ele tem, isso seria um grande erro da minha parte como médico.

Eu quero você | Livro DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora