Capítulo -8 Otávio Gusmão

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Saber dessa possibilidade de ter uma filha ainda mexe comigo, nunca planejei ter um filho, até por que faz tempo que não tenho interesse de ter uma namorada, as mulheres só me vêem de outra forma. Se não for na cama me ver como uma fonte de renda.
Só o medo estampado no rosto da Clara me diz que a Valentina é minha filha, sabia do e-mail aquilo só foi para fazer medo, tentar ceder a minha proposta, mas vejo que terei problema, a Clara é muito marrenta, ela não vai cair tão fácil na minha para aceitar  a proposta. Fico no aguardo do Felipe, eu só preciso do seu relatório, para começar agora junto a justiça, eu também não posso tirar a menina dela só de boca, preciso ter prova concreta! Só assim terei a lei ao meu lado.
Saber que a Valentina ficou doente, me deixou preocupado e no mesmo instante fui até elas, porém a Clara estava com muita raiva.
Isso só aumenta a minha vontade de ter ela como minha namorada, seria perfeito, não abaixa cabeça, defende seus idéias e além de ser afiada. É de um mulher dessa que preciso ao meu lado, e encarar o meu mundo!
Voltei para o hotel frustado por que não vi a Valentina. Mas logo isso mudaria. A noite eu levaria alguns presentes, quem sabe anima a Tintin ficaria animada.
Acabei perdendo a hora, tive um imprevisto e fui obrigado a fazer uma reunião de última hora, o que me prendeu quase a noite toda, sai do hotel era mais de onze da noite. Mesmo assim passei na casa delas, tinha uma luz acesa, mais fiquei receoso de ir a essa hora, acredito que a Clara tenha esquecido a luz acesa. Fico mais um pouco mais acabo voltando para minha casa.
Com essa correria o meu celular descarregou, chego em casa coloco no carregador, eu estava precisando só de um banho e descansar, amanhã iria fazer a supresas e compraria algumas coisas, era para ter enviado, quem sabe ao chegar lá amanhã ela me agradeceria!
Estava tão cansado que acabei dormindo...
Acordei mais disposto, fui até uma loja de brinquedos e comprei uma boneca, onde a vendedora tinha me informou que era a mais vendida era bonita. Comprei alguns chocolates e agora só seguir para ver a Valentina. Acabei nem olhando o meu celular direito, mais quando eu chegar no hotel eu verifico se o Felipe tem alguma notícia.
Chego na frente da casa e a luz continua acesa, será que elas ainda estejam dormindo?
Vou em direção da porta, e começo acionar a companhia e nada de ninguém vir atender a porta. Começo a bater na porta e nada, começo a olhar ao redor e nada na sala não tem ninguém, eu não acredito que ela tenha fugido!
Eu vou te achar Clara! Volto para meu carro e ligo para meu assistente pedindo o número do Clara.
Ele me passa por mensagem e assim que chega começo a ligar, chama e ninguém atende, ligo para Felipe e peço para ele rastrear o celular da Clara, ele diz que tem novidades e que vai me mandar fotos. E um relatório sobre os pais da Valentina.
Enquanto ele rastreia eu abro as mensagens e fico surpreso em ver minha mãe perto da Vivian, alguns fotos de nós dois, e depois só fotos dela grávida, sozinha, algumas com a Clara e uma bebê.
Começo a ficar desesperado, se minha mãe chegou perto da Vivian e por que ela sabia da Valentina. Merda!
Mais uma vez a minha mãe a me impediu de ser feliz com a Vivian e a nossa filha. Eu nunca vou te perdoa dona Andréia.
Sigo para empresa preciso me alcamar ela não deve ter ido muito longe.
Chego no hotel no automático, e não fico surpreso em ver a minha mãe com meu pai, a minha espera, tento me manter calmo, se minha mãe tiver algo com esse sumiço, não posso demonstrar.
— Filho, precisamos conversar com você!_ meu pai diz sério, eu tenho certeza de que a minha mãe já tenha feito o seu drama.
— Qual é o assunto?
— É algo pessoal meu filho!_ ele diz eu solto um suspiro indicando a minha sala.
Me acomodo e fico esperando eles falarem algo!
— Quando ia nos contar da namorada misteriosa e órfã?_ então eles também investigaram.
— É, isso importa?_ pergunto frio.
— Mais é claro! Não pode dar o nosso sobrenome para uma desclassificada!_ quem fala agora é dona Andréia.
— Parece que a senhora fez questão de investigar, mais vou deixar claro para os dois, eu vou me casar com a Clara e isso não está em discussão, infernizaram sobre o meu status e agora que encontrei vão ser contra? Mas como não preciso da provações de vocês, isso não está em discussão. Se for só isso pode se retirar, eu preciso trabalhar._ falo sério para que os dois vejam que não vou admitir que voltem a falar sobre o meu namoro outra vez, por mais que seja falso, mas eles não precisam saber.
— Otávio essa garota só vai nos trazer problema!_ dona Andréia insisti em dizer.
— Querida, não vai adiantar, ele estar decidido._ meu pai diz, saindo da minha sala com a minha mãe!
Onde você se meteu Clara! Grito em pensamento.
Meu celular começa tocar, atendo imediato.
Ligação online:
— Otávio encontrei, vou enviar o endereço e não fica muito longe. Caso mude a localização eu vou te atualizando, só tome cuidado.
— Obrigado, Filipe!
Pego a chave do meu carro e passo pelo meu assistente sem informar nada.
Eu preciso chegar nelas, e vou trazer elas a todo custo! Ou não me chamo Otávio Gusmão!
Coloco o endereço no GPS mostrando que ficar uma hora de carro.
Tento manter a calma. Eu preciso tirar essa dúvida de que a Valentina seja minha filha, assim que voltamos vou acionar meu amigo para cuidar desse assunto em sigilo, não quero que a mídia saiba de nada, ou pode causar muitos problemas.
Até a entrada da cidade estava calmo, mais ao entrar na estrada de barro, vejo que ela quis mesmo se esconder, nem sei o nome dessa cidade que estou. Apenas sigo o GPS e logo encontro algo que parece uma casa bem simples.
Eu preciso pensar como vou saber se ela estão aqui?
Estaciono o meu carro um pouco distante, retiro o meu terno, pego a apenas o celular e minha carteira, levanto as mangas da minha camisa, tento parecer mais básico possível.
Ao entrar no portão, vejo a Valentina rindo de algo. Nem mesmo espero nada e vou ao seu encontro. Assim que chego perto ela me ver e abre um sorriso.
— Valentina!_ falo e ela fica parada, parece sem ação nenhuma.
— Tintim, você precisa tomar o*"_ Clara fala e logo ela fica calada. Seus olhos denuncia que fez algo errado.
— Valentina pegue suas coisas e vamos embora!_ Falo olhando para Clara, que fica negando com a cabeça.
— Você não vai levar ela!_ ela diz agora colocando a Valentina atrás do seu corpo.
— Eu dei um aviso, mas você não me ouviu, ela vai comigo, você querendo ou não!_ falo sério, para amedrontar.
— Eu não quero ir sozinha, eu só vou com minha tia!_ Ela diz, mais tento me manter calmo. Não quero que ela fique com raiva de mim.
— Sua tia, fez algo grave, ela não podia sair com você, e mesmo assim o fez.
— Otávio, não faça isso, ela é tudo que eu tenho, você não pode me separar dela!_ ela diz com lágrimas nos olhos.
— Foi você quem escolheu! _ falo mostrando que não vou facilitar para ela.
— E eu aceito. Eu aceito a sua proposta! Só não me separa da Valentina, por favor?_ ela fala em  desespero, mantenho meu rosto serio.
— Pegue as coisas, você tem cinco minutos._ falo sério e ela vai de mãos dadas com a Valentina entrado e eu a sigo.
Não confio nela, Clara pode tentar fugir. O lugar é pequeno e elas entram em um quarto, a todo tempo Clara fico de mão dadas. Ela pega uma bolsa e coloco uma roupa que estava encima da pequena cama, ela pega um lençol e um travesseiro. Ela sai do quarto, eu pego a bolsa Clara não larga a mão da Valentina. Isso mostra o quanto ela ama a menina. Ela faz o pagamento. Ela sai com a Valentina que agora está com os olhos triste.
Destravo o carro e coloco a bolsa delas na mala, elas entram, eu faço o mesmo.
As duas vão o caminho todo em silêncio, fico olhando pelo retrovisor e Clara sustenta o seu olhar no meu. Sigo direto para minha casa, assim elas não tem como fugir. Assim que entro na guarita do condomínio a Clara fala.
— Onde estamos indo? Pensei que iria nos levar para minha casa?_ ela estar com a voz carregada de raiva.
— Vamos para nossa casa!_ falo e vejo ela me fuzilando.
— Não precisa se incomoda, eu vou manter a minha palavra. Só quero ir para minha casa.
— Como falei vamos para nossa casa, aparte de hoje vocês vão morar comigo!
Falo e ela não responder, estaciono o meu carro. Saio e pego a bolsa no por malas.
Indico o caminho, e agora a Tintin está curiosa. Entramos na minha casa, Valentina fica com os olhos curioso.
— Tia, aqui é muito grande!_ ela diz fascinada.
— É meu amor, só não mexa em nada por favor Valentina!
— Não precisa de tanto, podem ficar a vontade a casa é de vocês!
— Não, essa casa não é nossa._ Clara diz, séria.
— Venham vou mostrar onde vocês vão dormi. _Sigo em direção dos quartos de hóspedes, e coloco a Valentina em frente ao quarto que a Clara vai ficar.
— Tintin, esse será o seu quarto, depois vamos comprar algumas coisas para decorar do seu jeito!_ falo e ela fica olhando ao redor.
— É lindo!_ ela diz.
— O seu quarto é esse da frente Clara. E o meu é esse caso vocês precisem._ falo para duas!
— Não precisa, eu durmo com a Valentina!
— Isso não estar em discussão! Vou sair para que vocês fiquem a vontade.
Saio do quarto e agora preciso organizar algumas que elas vão precisar, informo na portaria sobre elas, e que estão proibidas de saírem sem o segurança, aciono meu chefe de segurança e informo sobre as duas, nada de tirar a privacidade porém terão que manter a segurança das duas!
Espero que isso dê certo.

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