capítulo 7

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Quem diria que o JP aceitava desaforo de mulher,ela falou e ele ficou quieto, se eu falar ninguém vai acreditar na marra que tem e em casa cadelinha de mulher.

A tal Duda subiu as escadas enquanto JP observava a cena em silêncio ele estava de costas pra mim , em forma ele era os músculos quase saltavam da camiseta dele .

- Vai fazer oque comigo agora em - falo antes que a louca da mulher dele decida aparecer de novo e raspar meu cabelo.

É assim que elas fazem aqui né.

- bora pra outra casa minha, lá tem mais bagulho pra tu fazer - ele diz enquanto me puxava pelo braço.

Assim que sentei no banho do carro um dos meninos que seguiam ele passou uma fenda nos meus olhos.

- pra  que isso - resmunguei.

- não sou louco de deixar tu ver o caminho pra depois meter o pé, ninguém sabe aonde fica as minhas residências  e não é tu que vai ser a primeira saber.  

Só ouço a voz e confirmo com a cabeça.

Nunca vi bandido ter medo dessas coisas, deve ser por que ele é o primeiro bandido que eu conheço de verdade.

Sinto o carro parar de andar e duas mãos me puxando pra fora do carro agora, ele tira minha fenda e a minha boca quase cai vendo aquela casa .

Era como as casas do nosso antigo condomínio era tão perfeita que se eu não conhecesse falava que o dono era pobre de rico.

Era como as casas do nosso antigo condomínio era tão perfeita que se eu não conhecesse falava que o dono era pobre de rico

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Mais se a primeira casa dele já era bonita essa era ainda mais, muito melhor posso dizer.

- vai ficar parada aí guria - JP me pega pelo braço me empurrando pra dentro da casa, o portão se abre e encaro dois morenos armados no canto direito e esquerdo da casa .

Ambos sem camisas com shorts floridos, assim que nós vêm eles se aproximam.

- carne nova patrão - o moreno número um me encara passando a língua nos lábios.

- que phora de carne nova vitin - JP mete um tapa na cabeça dele - ela vai cuidar da casa aí.

Não demora muito pra DG chegar encostando sua moto barulhenta no portão.

- tem certeza disso aí - DG encara JP como se estivesse falando que era uma má ideia.

- tenho pó - ele sorri - ela só sai daqui se for carregada num caixão.

Arregalo os olhos naquela mesma hora, mais que caralho que esse cara quer que eu faça aqui .

Sigo eles enquanto eles entravam na casa, a sala era pintada de branco, a cerâmica era branca também tinha sofá branco, painel branco, mesa branca e até às cadeiras eram brancas.

Sigo eles enquanto eles entravam na casa, a sala era pintada de branco, a cerâmica era branca também tinha sofá branco, painel branco, mesa branca e até às cadeiras eram brancas

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Será que ele gostava da paz  é 🕊️.

- tá morgando fia - JP da um tapa no meu braço

Lanço um olhar pra ele se eu tivesse gasolina e fogo te queimava infeliz.

- tu quer que eu faça oque - encaro ele que vira a cara rindo pro DG .

- faz algum rango aí eu tô varado de fome - ele me encara e se joga no sofá.

- não sei cozinhar - falo e ele me encara

- tá brincando com a minha cara é - ele pergunta sem acreditar.

- porque eu brincaria? - falo de uma vez - tu acho que eu era empregada é - sorrio - nem passar um pano em casa eu sei , tu fez um péssimo negócio viu - sorrio adorando a situação - e não tem devolução - me jogo no sofá.

DG solta uma risada alta e JP o fuzila com os olhos.

- se não sabe vai aprender folgada - puxa meu braço.

- mais eu não sei caralho - grito.

- mais pra que Caraí que eu vou querer você então - ele passa a mão na cabeça irritado - tu não sabe fazer nada phora.

- tu não me perguntou antes que me aceitar não foi - encaro.

- filho da puta do seu pai - ele grita - se não serve nem de empregada vou te passar pra frente então .

Ele sai batendo a porta deixando DG e agora sozinhos na sala.

- seriao isso aí - DG me  questiona e afirmo com a cabeça .

Osh, até uns dias atrás eu era menina de condomínio nunca precisei fazer nada em casa e não seria agora que iria virar empregada de macho escroto eu ein.

Meu TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora