LUNA:
-- o que vocês vieram fazer aqui? -- Pergunto me sentando na cadeira da cozinha.
-- Vamos embora. -- Lun diz se encostando na pia.
-- Quê? -- Encaro os dois.
-- Agora o nosso bando está sem líder, aquilo lá ficará uma bagunça. --
--.. Estão pensando em comandar aquele lugar? -- Pergunto.
-- Sim. -- Os dois diz.
-- Vamos deixá-la já sabendo.. -- Luk arruma a postura, ficando sério.
-- Os velhos vão ser mortos.. --
-- Achei que a gente só ia mandar eles embora, deixar eles vagando pela trilha dos selvagens. -- Luk se vira para nosso irmão.
-- Mudamos de ideia. -- Lun da de ombros.
-- Mudamos? -- Arqueia a sombrancelha.
-- Vai dizer que não quer que eles pague pelo que fizeram? -- Pergunta cruzando os braços.
-- Sim. -- Bufa.
-- Então é F para eles. -- Sorri de lado.
-- O que você acha, pequena? Querendo ou não, eles são os nossos pais. Mas mesmo assim quero que eles paguem pelo que fizeram com a gente, principalmente pelo que fizeram com você. --
-- O que você disser, tá falado. -- Me encaram.
-- Sinceramente.. Não vou me opor pelo que vocês vão fazer com os dois.. Tanto se largar eles no lado selvagem, ou matar eles, pra mim é a mesma coisa. -- Dou de ombro.-- Só.. Quero viver em paz. --
-- Tem razão. -- Lun sorri. -- Eles vão de F. --
-- De F? -- Pergunto confusa.
-- É, morrer. Aprendi com a humana que mora aqui. --
-- Você anda muito com essa humana. -- Nosso irmão acusa.
-- Sai daí. Danger já está de olho nela. -- Revira os olhos. -- Fora que eu acho ela muito.. Tímida. -- Lun faz careta.
Dou risada e continuamos conversando sobre a fêmea.
(....)
Já está de noite e até agora snake não apareceu. Dei banho no filhote, deu comida para ele, tentei da um pouco de peito para ele, mesmo que esteja esvaziando, ainda tem um pouco, mas mesmo assim ele não quis.
Coloco ele para dormir, beijo a cabeça dele e nesse momento, sinto o cheiro do snake entrando na cabana.
Me levanto da cama, saio do quarto fechando a porta com calma, desço as escadas e o encontro ele sentado no sofá.
Seu corpo e no quanto da sua boca, estava com um pouco de sangue, tem o cheiro de coelho vindo dele.
-- Por que saio daquele jeito? -- Paro na frente dele.
Ele levanta a cabeça e olha para minha barriga primeiro, depois para meu rosto.
-- Fui. Comer. -- Passa a mão no canto da boca, tirando o sangue.
-- O que está acontecendo com você, snake?-- Cruzo os braços. -- Depois que falei, você está distante e.. --
-- Cobrass machos. Não ficam. Por perto dass fêmeass. Quando estão prenhass.. Ficamoss muito agressivo. -- Me encara, mas desvia o olhar.
-- Tá com medo de me machucar? -- Passo a mão no cabelo dele, mas o mesmo de afasta um pouco.
-- Não. -- Abaixa a cabeça.
-- Então.. --
-- O filhote.-- Aponta para minha barriga.
-- Não. Ficamoss com nossoss filhotess. Eless nascem e vamos embora. -- Da de ombro. -- Mas. Depende da espécie.. Minha mãe. É de espécie diferente. Ela ficou. --
-- E seu pai? -- Me sento na sua frente.
-- Foi embora. -- Deu de ombro. -- Voltou. Depois. E cuidou de mim. -- Me olha.
Fico quieta. Não sei o que falar para ele, não sei o que pensar direito sobre isso.
Mas uma coisa eu sei.. Não vou deixar jamais meu filhote.
Tem uma grande chance dele nascer um híbrido.. Um dos motivos de não deixá-lo sozinho.
-- Se você.. -- Ele me corta.
-- Não. Vou deixar. Você sozinha. -- Se senta do meu lado e me coloca no seu colo. -- Minha. -- Coloca a mão na minha barriga. -- Meu! -- Passa a língua só meu pescoço.
-- Snake.. -- Ele me ignora, abaixa a alça da minha blusa, enquanto distribuía beijos pela minha pele descoberta.
-- Sseu cheiro. -- Esfrega o rosto no meu pescoço.
Jogo a cabeça mais para trás, deixando live para ele fazer o que quer. Suas mãos param na minha cintura, aberta com uma certa força e dá leves mordidas um pouco acima do meu seio.
-- Ele. Tá. Ssecando o leite. -- Faz careta.
-- Depois conversamos sobre isso. -- Me arrumo no colo dele, colocando uma perna de cada lado.
Beijo ele, enquanto abaixo minhas mãos e vou até sua calça e começo abrir o seu zíper.
-- Fêmea.. Minha.. -- Seus olhos ficam em linha e sinto a puxada bruta dele na minha cintura. -- O cheiro.. Dele. Me deixa. Agressivo. --
-- Eu quero você. -- Tiro o membro dele para fora e salivo ao vê-lo com a cabeça já molhada pelo pré-gozo.
Levanto vestido que me foi dado, estava sem nada por baixo. Posiciono seu pau na minha entrada e desço de uma vez, fazendo nós dois gemer de prazer.
-- Fêmea. -- Ouço sua voz mais grave.
Abro os olhos e abaixo o encarando. Seus olhos não estavam mais azuis, mas sim em um tom meio esverdeado com castanho.
-- Amor.. -- Solto um grito de surpresa quando ele nós virá rápido no sofá.
Fico deitada de costas com o quadril um pouco levantado, enquanto ele continua de pé e segura minha cintura.
-- Não. Vou. Consseguir controlar. -- Passa a mão pela minha boceta. Mordo os lábios. -- O cheiro. --
Ele começa a se movimentar rápido, sem esperar qualquer tipo de reação minha. Fecho os olhos e aperto o acento do sofá.
O vai e vem dele e duro e fundo, suas mãos passam pelo meu corpo. Sinto suas unhas gravar ao lado da minha barriga.
-- Snake.. Ãah.. -- Sinto ele se inclinar e morder o meu ombro, mas não igual a da primeira vez.
-- Minha! -- Aumenta as estocadas. Ele me puxa para cima, enrolo minhas pernas na sua cintura, ele se senta novamente e me faz cavalgar nele. Meu gemido acaba saindo alto, sinto seu puxão no meu cabelo e sua língua pelo meu seios. -- Minha! -- Sinto sua mão na minha barriga, e o sinto apertar.
-- Ãan.. Snake.. Não.. -- Subo e desço com mais força, fazendo ele tirar a mão na minha barriga. Ele as coloca na minha cintura e me puxa mais para ele.
-- Minha! -- Fecha os olhos. -- Minha! --
🌟.....
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Meu macho
General FictionEstou sendo caçada por aqueles que dereriam me amar. Tudo sim só para me entregar a um macho quem nem meu companheiro é. Companheiro para muitos, significa somente companhia, ajuda, amizade.. Mas, para nós shifters, companheiro é muito mais que ess...