LUNA:
Acordo com uma pequena mãozinha no meu rosto, abro os olhos e vejo meu menino na minha frente.
-- Oi, meu pequeno. -- Me sento na cama.
Olho para meu corpo, estava coberto pela camisa do snake, olho para meu lado e não o encontro aqui. Suspiro.
Resumindo de dor. Ontem ele pegou pesado, estava muito agressivo e bruto.
-- Fomi.. -- Ouço minha pequena onça dizer.
-- Está com fome? -- Ele confirma.
Me levanto da cama e saio do quarto, desço as escadas e vou para a cozinha. O café da manhã já estava preparado em cima da mesa.
As frutas do bruno estão cortadas e separadas no pratinho, junto com o suco de maracujá dele.
O coloco sentado no sofá, pego o preto dele junto com o copinho e dou a ele.
-- Já volto, querido. -- Subo correndo para o quarto.
Entro no banheiro, escovo os dentes e desço novamente. Vou até a mesa e pego meu prato que estava um pão quente, que não estava tão quente, e um soco.
Começo a comer, observando o bruno no sofá. Hoje vou até a clínica, não vou precisar fazer mais o teste, já que snake demonstrou que realmente estou, mas sei que o Bruce ainda está por lá, e vou ir vê-lo.
Aquela fêmea é muito fria, não quero que ela o machuque mais que ele já é machucado pela família.
Coloco o prato e o copo na piá, vou até o filhote e pego o dele. Pego ele no colo e subo para o quarto.
Vou arrumar ele primeiro, depois vou para tomar um banho.
(...)
Passo pela porta da clínica e vejo a victoria e a carol conversando. Me aproximo delas e as cumprimento.
-- Oi, luna. Como você? -- Victoria pergunta.
-- Estou bem. -- Sorrio.
-- Veio vê a fêmea? -- Carol pergunta.
-- Não. Vem pelo Bruce. --
-- A fêmea já está querendo ir embora. Falei para ela que tinha que ficar pelo menos até hoje, mas ela não tá querendo. --
-- Vou lá. --
-- Boa sorte. -- As duas dizem.
Ando pelo corredor e paro na porta do quarto que a fêmea está. Sinto o cheiro dos humanos e do Bruce.
Bato e abro a porta, todos se viram e sorrio para eles.
-- Bom dia. --
-- Bomm dia. -- O humano que apontou a arma para o Bruce diz. Vejo ele morder os lábios.
-- Bom dia, luna. Você está bem? E o snake? Aconteceu algo com o filhote? Ele tá doente? -- Pergunta todo apreçado.
Dou risada desse jeitinho todo atrapalhado dele. Me aproximo e beijo os cabelos loiros dele.
-- Bom dia, Bruce. Estamos bem, não aconteceu nada. Vir aqui só para vê-lo mesmo. --
-- Me vê? -- Pergunta surpreso.
-- Sei que não foi para casa ainda, devia ir para descansar. -- Passo a mão em seu rosto.
-- Estou bem, não se preocupe. A dona Carol me deu mel. -- Diz, balançando a cabeça para cima e pra baixo sorrindo.
-- Bruce! -- O repreendo. -- Isso não é o suficiente. --
-- Tomei um banho aqui no hospital. -- Abaixa o olhar. -- Não quero sair daqui. -- Diz baixinho.
-- Tudo bem. Mas vou vê se acho algo para você comer, não pode ficar com fome. --
-- Mas eu não estou com fome. -- Nega.
-- Ouço sua barriga daqui. -- Sorrio de lado quando o vejo envergonhado.
SNAKE:
Saio da floresta e ando pelo centro da cidade. Todos já estão voltando a sua rotina, como se nada tivesse acontecido.
Assim que minha fêmea dormiu, coloquei minha blusa ela, sai da cabana e fui para a água.
Fiquei no fundo na minha forma animal, não estava conseguindo permanecer lá dentro por muito tempo, não iria conseguir dormir com o cheiro do filhote nela.
Vive com meu pai, mas foi quando eu já era um filhote de 5 anos, e depois de um ano com ele por perto, fomos pegos pelos humanos, os médicos que nós prenderam.
Ele me ensinou algumas coisas sobre a nossa espécie, como nós machos somos, mas sempre me ensinava a fazer tudo ao contrário, ele não queria que eu me tornasse uma macho hostil e agressivo.
Meus pais eram cobras de espécies um pouco diferente, minha mãe era uma anaconda, meu pai uma sucuri.
Sou híbrido ao olhar dos outros, mas a minha parte sucuri predomina totalmente, o que só ganhei da parte anaconda, foi te a capacidade de conseguir engolir o que quero.
E por conta disso, meu tamanho também é maior que as outras sucuris normais..
O que puxou meus pais mesmo, foi meu irmão mais novo, ele é um híbrido puro. Os médicos usavam ele para matar quem eles queriam, mas em uma dessas vezes que eles mandaram ele, ele nunca mais voltou.
-- Snake? -- Me viro para o danger.
-- O. Que você. Quer? -- Mostro minha língua.
Não gosto desse macho..
-- Lion vai dá a lição que o macho onça merece. Ele quer saber se você não quer fazer isso? Ou a sua fêmea. --
Sinto minha cobra se remexer e levantar, mostrando seu tamanho em forma de ameaça.
-- Aonde ele está? -- Sorrio.
🌟.....
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Meu macho
General FictionEstou sendo caçada por aqueles que dereriam me amar. Tudo sim só para me entregar a um macho quem nem meu companheiro é. Companheiro para muitos, significa somente companhia, ajuda, amizade.. Mas, para nós shifters, companheiro é muito mais que ess...