História paralela: Aqueles que me ensinaram a contar estrelas (Parte 6/8)

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História paralela:

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História paralela:

"Aqueles que me ensinaram a contar estrelas "

(Parte 6/8)




O dragão vermelho sabia que amar também trazia certa dose de dor ao coração embora valesse a pena.



No entanto, o amor romântico era novo para ele.


Agora que Cale conheceu a sensação avassaladora de "estar apaixonado" sobre a qual os bardos sempre cantaram, apesar de finalmente não existir mais em tomar a mão do jovem elfo negro Alberu, que mal havia completado 100 anos, aceitando-o como seu par, um novo problema se fez presente em sua mente preocupada.



As expectativas de vida dos dois são diferentes. 



Não é tão preocupante quanto seu amante ser um humano que vive menos de um século, mas ainda tem potencial de machucar mesmo um grande e poderoso dragão.


O coração de Cale doeu quanto mais ele pensou no fato.


Cale odeia dor.


Ainda assim, ele não conseguia deixar de pensar sobre isso, embora cada dia juntos o deixasse mais feliz que o outro.


Alberu secretamente tinha as mesmas preocupações que Cale.


O elfo negro percebeu rapidamente como o dragão vermelho que ele ama é surpreendentemente mais frágil e solitário por dentro do que qualquer outro ser poderia imaginar considerando seu carisma natural e força.


Alberu quem o assistiu tantas vezes, com um olhar pesado e distante afagando o ovo negro não nascido e uma lasca de escama dourada de dragão no cordão em seu pescoço,  temia ser o próximo a deixa-lo sozinho.


Ele não queria ser a razão de Cale chorar, mesmo se fosse inevitável.


Mesmo que Alberu tivesse nascido depois de Cale e vivesse absurdamente mais que um humano, ainda restariam ao menos 2 ou 3 séculos de solidão ao ruivo que amava após a partida dele.


O coração do dragão traumatizado já doía apenas por considerar como seria perdê-lo.


Como seria então  a dor real de vivenciar tal fato?


Quando Cale passou a sumir de sua cama compartilhada e sentar no parapeito da janela aberta de seu quarto de casal com o ovo negro, recolhido no quarto de bebê, entre seus braços, embalando-o docemente com sussurros de uma canção incompreensívei a qualquer um que não habitasse aquela casca, Alberu apenas pôde levantar-se da cama também. Logo preparando uma bebida doce e quente enquanto sentava ao lado de seu amado, trazendo-o a seus braços silenciosamente e limpando ocasionalmente as lágrimas que caíssem de seus olhos assustados ao mesmo tempo que recitava novamente tudo que já havia ensinado-o sobre o céu antes, com seus dedos apontando estrelas até sentir o ruivo adormecer outra vez e voltarem os três para a cama.


Love Prediction - Hogwarts AlCale +18Onde histórias criam vida. Descubra agora