- Sua alteza?!
Alberu Crossman em sua aparência verdadeira, tremia quando se virou para a janela do banheiro exclusivo para monitores em Hogwarts, se deparando com o problemático Cale Henituse pasmo.
Os dois homens no local se encontravam em choque...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Propriedades Henituse-
Ao chegarem em frente a mansão Henituse escoltados por Ron, o grande grupo de adolescentes agora também contava com Tasha disfarçada, respondendo como tutora dos dois sobrinhos para o caso de alguma merda explodir no ventilador enquanto o garoto mais velho passava suas férias lá.
Alberu não havia visto problema em permitir que Cale contasse aos pais sobre o segredo de Tasha ser sua tia materna e sua mãe de registro ser uma mentira, apenas manteve como exceção do conhecimento deles seu sangue inumano e fuga de um casamento arranjado pelos Crossman.
O jovem desejava manter o mínimo de segredos possível quando interagia com seus sogros.
No futuro, os pais de seu amado pensarem que o loiro sempre mentiu a eles poderia se tornar um problema. Por hora, em relação aos Henituse, Alberu e Cale tinham a política de apenas omitir coisas.
O herdeiro da maior família de sangue puro bruxa tinha sim permissão para estar visitando ali, não havia motivo para informar que sua autorização era exclusivamente materna.
O relacionamento deles também não precisava ser nomeado até se sentirem confortáveis em tocar no assunto ou lhes perguntarem diretamente sobre.
A perspicaz elfa negra que já havia conhecido o namorado de Alberu no meio de novembro, enquanto ambos os jovens lhe contavam o plano em curso para proteção de seu sobrinho, até mesmo havia sido convidada a visitar o apartamento do genro de forma casual, abismando-se com a capacidade do casal trabalhando com eficiência em projetos ambiciosos de magicologia, uma ciência pouco explorada que unia magia e tecnologia moderna de uma forma natural.
Aquela dupla assustadora poderia ser o achado do século.
Pessoas que estavam destinadas a se conhecer e construir coisas grandes.
Uma pequena engrenagem que faltava para o mundo emperrado voltar a funcionar.
Se Tasha tivesse de descrevê-lo, Cale Thames Henituse era genuinamente assustador em sua primeira impressão.
O adorável bruxo ruivo de olhos afiados, nem sequer apresentava qualquer medo ou nervosismo em tratar com Tasha apesar de já saber que a mesma pertencia a uma poderosa raça ancestral conhecida pelos humanos, mesmo mágicos, como extinta.
Detentores de um atributo de escuridão que por equívoco dos bruxos foi chamado de maldito e considerado mortal por incontáveis gerações, unicamente por sua espécie preferir se estabelecer próximo de cemitérios para realizarem suas reposições mágicas mais facilmente.
Apesar de habitarem tais ambientes com harmonia, os membros de seu povo respeitavam os mortos mais que qualquer outra espécie.
Tasha não podia deixar de imaginar que o jovem que roubou o coração de seu sobrinho com certeza ouviu desde a infância histórias de terror sobre os elfos negros dançando sobre tumbas e arrastando as crianças malvadas a covas rasas recém abertas, porém surpreendentemente, o ruivo parecia ter nervos de aço por não apresentar qualquer incômodo ou preconceito em sua apresentação.
