- Sua alteza?!
Alberu Crossman em sua aparência verdadeira, tremia quando se virou para a janela do banheiro exclusivo para monitores em Hogwarts, se deparando com o problemático Cale Henituse pasmo.
Os dois homens no local se encontravam em choque...
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História paralela:
"Aqueles que me ensinaram a contar estrelas "
(Parte 7/8)
Seres como dragões são grandes e poderosos mesmo dentro de suas cascas, portanto os gêmeos, mesmo que inconscientemente, conseguiram se sentir.
A alma residindo no ovo negro percebeu ser inteligente e poderosa.
O pequenino, mesmo antes de nascer, entendeu facilmente quais foram os três momentos mais dolorosos de seu amado Cale, afinal, ele sempre esteve ao lado do irmão e o conhecia melhor que qualquer um.
O primeiro?
Quando chegou ao mundo sozinho e não havia pais aos quais conhecer.
O segundo?
Quando assustado experienciou pela primeira vez quão arrebatador e intenso podia ser o verdadeiro amor.
E terceiro..
Quando depois dos melhores anos de sua longa vida Cale partiu do mundo sozinho outra vez, afogado de saudade de quem desejou desesperadamente voltar a ver, mesmo que por um único segundo.
Mesmo que para isso ele tivesse que sacrificar o mundo inteiro.
A parte mais dolorosa para o pequeno ovo negro foi entender que exatamente porque Cale amou esse alguém tanto, se percebeu incapaz de sacrificar algo tão precioso para ele.
O dragão vermelho que se considerava mais egoísta que qualquer um nunca conseguiu fazer tal crueldade por seu amor.
Por que?
Talvez Alberu não o perdoasse por isso.
Cale decidiu esperar e encontrá-lo junto aos demais com orgulho na próxima vida.
Curiosamente, sua esperada vida preguiçosa não pareceu mais valer tanto.
O silêncio provou-se uma péssima companhia.
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O romance dos dois seres de espécies diferentes havia sido inicialmente conturbado quando Cale, que deveria ser um dragão egoísta, ignorou a própria natureza e quase arrancou o coração fora, magoando e renegando a presença de Alberu ao seu lado ao temer impedi-lo de estar verdadeiramente feliz com aqueles iguais a ele.
Se o "pirralho desgraçado", como o dragão costumava chamá-lo, não fosse tão astuto, teimoso e arrogante como o ruivo reptiliano que havia ensinado-o, talvez não tivessem se tornado um casal.