História paralela: Aqueles que me ensinaram a contar estrelas (Parte 2/8)

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História paralela:

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História paralela:

"Aqueles que me ensinaram a contar estrelas "

(Parte 2/8)

Quando o dragão dourado partiu para o descanso eterno depois de muito ensinar ao ainda jovem dragão vermelho, o coração do mesmo se apertou de saudade pela primeira vez em sua existência.

O ruivo então pensou no que seria do pequeno ovo negro sem nascer quando ele também não habitasse mais aquele mundo.

Ele desejava achar um meio de verdadeiramente protegê-lo mesmo que o pequenino assim como ele ainda se sentisse sozinho.

A magia de proteção do castelo havia começado a se deteriorar desde antes dele nascer e como não era um lorde, o ruivo não possuía poder para reformá-la como era antes de ceder.

O jovem dragão também não confiava com totalidade nas outras raças longevas para se permitir depender delas facilmente, apesar de um pequenino de orelhas pontudas vir lhe despertando a atenção, perturbando-o com frequência. 

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Não havia acontecido nada demais.

Um dia, o ruivo apenas havia se envolvido em uma das confusões repentinas que pareciam persegui-lo sempre mesmo que desejasse unicamente uma vida pacífica e acabou salvando um filhote de elfo negro por capricho. 

Os pais haviam morrido atacados por humanos no incidente e o bebê sozinho inevitavelmente morreria sem proteção. 

O choro da criança incomodou o dragão vermelho e ele pensou que não conseguiria aproveitar um cochilo enquanto o menino estivesse chorando sozinho em algum lugar.

Ter oferecido sua proteção até o pequenino poder se defender por si mesmo não significava alguma coisa.

Não é que o ruivo adorasse as risadas doces e sorrisos inocentes do bebê a quem embalava e alimentava com carinho.

Também nunca havia considerado receber algo em troca de ter tomado conta dele quando o mesmo crescesse.

Um grande e poderoso dragão não precisava de nada que aquele menino pudesse oferecer embora o som de seus passinhos rápidos ecoando pelos cômodos do castelo da luz, que antes parecia muito vazio, lhe confortasse.

Ele poderia lhe fornecer um pouco de tempo em troca do entretenimento desses dias menos entediantes.

"Os dragões tem muito tempo de qualquer forma, ainda viverei o dobro do ranhento em expectativa de vida mais tarde. "

Curiosamente, pela primeira vez tal pensamento fez o coração do ruivo reptiliano  doer e seu abraço apertar ao redor da criança durante a noite um pouco mais fria que o normal desde que o elfo negro havia chegado em seus dias. 

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