𝐁𝐄𝐋𝐋𝐘𝐙𝐙𝐈𝐄 𝐆𝐑𝐄𝐄𝐍𝐄 é uma menina de 11 anos, ela mora na fazenda com sua família desde sempre, era tudo normal até as pessoas começarem a ficar doentes, por mais que isso tivesse acontecido a vivência na fazenda ainda continuava tranquil...
"As vezes só queremos sumir, as vezes isso é tudo oque precisamos!"
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BELL
Já tem dias que Sophia está estranha comigo, ela é minha melhor amiga e eu sei que tem alguma coisa errada, Sophia gosta de brincar e está sempre arrastando o Carl para as brincadeiras por mais que eu não me interesse muito nisso quero ficar mais tempo com eles mas ela sempre tiva diferente quando Carl está junto com nós duas.
Beth falou que é coisa da minha cabeça mas eu sei que não é, mas quer saber se ela não quer me falar oque está acontecendo e prefere ficar estranha eu que não vou ficar correndo atrás, já tem dois dias que eu estou ignorando a presença dela quem sabe assim Sophia sente como é a sensação de rejeição.
Será que isso é ciúmes por antes era apenas ela e o Carl mas agora eu também sou amiga dele?
Agora ela está lá perto da cerca brincando e escondendo a tampa da garrafa com o Carl, já tem uns 10 minutos que estou aqui no pátio olhando eles enquanto ajudo Carol com uma roupa de bebê que ela achou, tô nem aí nem queria brincar dessa brincadeira estúpida mesmo.
- Vocês viram o Rick? - Glenn perguntou assim que chegou próximo de nós duas.
- Lá no portão, ele foi com o Daryl arrumar uma parte da cerca. - Carol o respondeu.
- Seu avô vai andar com a muleta pela primeira vez! - Glenn se agachou e falou próximo ao meu ouvido.
Eu encarava o chão emburrada, mas bastou apenas isto para que eu colocasse um sorriso bobo na cara e erguesse meu olhar para o mais velho que sorria para mim.
- Achei que devesse saber, afinal você não vai querer perder isso não é?
- Não mesmo! - Digo animada e logo me levanto do banco em um pulo. - Carol depois eu termino de te ajudar.
Ela concorda e eu logo dou as costas para ele seguindo até a porta que me levaria a celas mas não sem antes ver a figura de Carl e Sophia correndo na minha direção o'que me fez revirar os olhos e expressar o passo.
Antes mesmo de chegar às celas Carl me alcançou, mas ele está sozinho agora.
- Eu te chamei porque não me esperou? - Exclamou enquanto tentava acalmar a respiração desregulada.
- Não ouvi nada. - Respondi um tanto seca. - Ué, cadê a Sophia?
- Ela ficou com a mãe dela.
Hum por isso ele tá aqui só porque não pode ficar sozinho com a Sophia.
- E porque não ficou lá com ela? Vocês já não se desgrudam mesmo.
Carl para de caminhar e fica no meio do corredor me encarando com uma cara de bunda mas ele logo sorri pequeno.
