Eu queria muito que você tivesse um cérebro

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Notas da autora:

Esse é, de longe, o maior capítulo até agora. Não ridiculamente longo mas-- Seria ainda maior, só que eu queria lançar esse capítulo ainda hoje, então está mais para uma primeira parte do próximo.
O próximo capítulo terá alguns garotos 'fofos' assistindo um filme novo e algumas outras coisas... Então fique ligado para isso! <3
Eu nunca me diverti tanto escrevendo. Esses dois são como cocaína para a escrita. Isso e eu estou sem internet há uns 4 dias então escrever e desenhar é tudo que eu posso fazer para matar o tempo. <-<

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Então, Billy deve ter cometido um pequeno erro de cálculo. Sua declaração de que Sid não teria se mudado para tão longe estava, em todos os aspectos, incorreta. Ela se mudou para Ohio. Billy não havia se dado por conta de quão longe isso era até que sua bunda começou a doer e eventualmente adormeceu; e Stu começou a se apoiar em tudo que era lugar.

Claro, eles tiveram pausas, e nessas em questão, ele ocasionalmente tinha que fazer uma rotina completa de alongamento para permitir que o sangue voltasse a circular por suas pernas. Era sua culpa por não ouvir à aula de geografia, só que, bem, ele estava sendo punido fortemente por isso, então eu acho que Sr. Johnson venceu.

Eles passaram a viagem de dois dias, em maioria, planejando a sua grande sequência. Stu passou a contribuir, uma vez que brigar com aqueles adolescentes tornou-se entediante. Embora sua participação fosse originada da inquietude, ele não tinha muito a acrescentar além da sua imaginação capaz de fornecer as melhores mortes possíveis. De qualquer forma, planejar era quase impossível quando não se conhecia a faculdade ou a situação da vida de Sid. Estava trabalhando a partir do nada.

Se Billy não estava 'planejando', ele estava dormindo. Mesmo que ele não estivesse realmente cansado, ele preferia manter-se inconsciente a lidar com a hiperatividade de Stu. Houve um ponto do trajeto em que Stu, enquanto dormia, pendeu para o seu lado. O ônibus estava escuro, as cortinas fechadas, e os outros passageiros estavam dormindo em seus próprios pedacinhos de ônibus direto para o céu.

E a cabeça de Stu estava pousada em seu ombro. Ele quase se sentiu bem. Billy não se sentia tão aconchegado há uma eternidade. A última vez que esteve tão seguro e confortável era quando sua mãe vinha e lia para ele uma história para ele dormir.

O calor das bochechas dele próximas às suas, o som de sua suave respiração adormecida. O contato de pele com pele vem de seus rostos se tocando. Billy gosta de acreditar que ele se permitiu aproveitar isso porque estava cansado e fora de si devido à viagem de ônibus.

Ele não entende porque ele se sente dessa forma quando se trata de Stu. Ele não quer saber o porquê. Aliás, ele estava bem decidido em não descobrir. Encontrou-se esquecendo do motivo de manter Stu por perto por tanto tempo. Ele não era nada - nada além de um animal de estimação, um meio para um fim. Isso era o que dizia para si mesmo em momentos como esse. Qualquer coisa além disso seria apenas errado.

Quando Billy começou a ficar confortável demais, perfeito demais, aquele sentimento familiar de desgosto rastejou por sua garganta, queimando seu rosto e corpo de dentro para fora. Ele queria arrancar sua pele enquanto seu cérebro o denunciava. Odiando-se, odiando o jeito que ele estava se sentindo, odiando Stu e seu corpo estúpido e quente. Tudo isso era besteira.

Ele empurrou Stu, jogando algum insulto meio idiota enquanto se reposicionava, para que Stu não pudesse fazer aquilo de novo; e Billy voltou a dormir, ignorando o jeito que agora ele se sentia frio e solitário.

Na próxima vez que ele acordou, Billy estava sendo cutucado, rudemente, por Stu. "Chegamos, cara!"

Stu bateu nele, como se as primeiras espetadas não bastassem, ao mesmo tempo que levantava; cumprimentando o grupo de adolescentes que ele estava brigando mais cedo com tapinhas nas mãos enquanto eles iam embora.

Você Precisa Estar Pronto Para a Sequência (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora