Capítulo 02.

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NARUTO 

A desconhecida me guia para dentro da floresta da ilha,ela ainda segura firmemente em minha mão á um passo à frente de mim. 

Meus olhos consequentemente passeiam pelas costas desnudas onde os cabelos longos com uma leve ondulação caem como cascatas azuladas, passando de seu traseiro arrebitado, desvio os olhos da mulher e observo em volta,  tudo vejo são árvores enormes de todos os tipos. 

Minha cabeça lateja, o corte que adquiri ainda sangra escorrendo pela lateral do meu rosto. Mas para frente em meio a floresta avisto uma espécie de cabana, quanto mais próximo consigo enxergá-la melhor. 

— Casa Hinata vive! — diz, assim que paramos em frente à cabana feita de palha, a base pelo que vejo fora construída com amarrações de cipós e galhos, que aparentam ser firmes. 

Fico embasbacado em como ela conseguiu se manter aqui por tanto tempo, e ainda ter inteligência o suficiente para construir uma espécie de casa que à primeira vista parece ser aconchegante. 

— Tem muito tempo que mora aqui? — pergunto, seu olhar vem em direção ao meu. 

— Hinata n-não saber — responde confusa — Sempre Hinata aqui — acho que ela quis dizer que sempre morou aqui, será que ela nasceu nesta ilha? É muito provável, e se os pais dela também eram primitivos? — Naruto Hinata c-cuida…— me puxou para dentro da cabana. 

Por dentro não era tão espaçosa, mas também não era tão pequena, no chão havia um tapete de palha que cobria toda extensão do lugar, em canto possuía um relevo triangular feito de bambus e cipós, — uma grande fonte de matéria prima por sinal— praticamente uma cama da selva, como colchão eram usados muita palha seca, aparentemente deixando confortável o suficiente para que não machucasse muito as costas. 

Hinata me guiou até sua cama, onde me obrigou a me sentar, apenas o fiz. 

 — Naruto a-a-aqui, Hinata volta — avisou,saindo de dentro da cabana. 

— Ei, onde vai?! — indago, mas ela não responde apenas se vai. 

Quando me vejo completamente sozinho, penso no azar que dei, não devia ter saído ontem a noite, como vou ser encontrado aqui? Talvez acabe como a tal Hinata, confinado e sozinho nessa ilha para sempre, em encontrá partida teremos que ser a companhia um do outro. 

Mas ainda tenho a esperança de que no mínimo os três patetas iniciem as buscas por mim, já que se não fosse por eles, eu não estaria nessa. 

Imagino que nesse instante Kushina Uzumaki está surtando, e meu pai, pobre do meu pai, deve estar desesperado tentando acalmá-lá.

Nunca pensei que sentiria tanta falta deles em menos de 24h, sendo que antes da tragédia eu mal tinha tempo de os ver, estava sempre focado na minha empresa. 

A mulher de cabelos azulados retornou novamente, com algumas ervas em mãos, creio eu ser para o ferimento que tenho.

¥¥¥

(...Dias após afogamento...)


Pelos meus cálculos estou confinado nessa ilha por mais de 15 dias, nesse período para sobreviver tenho aprendido com Hinata,  a caçar, e pescar de um modo nada tradicional. 

A vida selvagem não é fácil. Penso me jogando sob a areia da praia, fecho os olhos quando os raios solares entram em contato com a minha visão. 

Estou entediado de olhar para todos os lados e ver apenas água, areia e coqueirais. No tempo que estou aqui já fiz vários pedidos de S.O.S como se com isso fosse mudar alguma coisa, como se alguém fosse notar que tem pessoas habitando nesse lugar.

Entre o Desejo e a Inocência- NARUHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora