Capítulo 03.

313 29 8
                                    

☆Capítulo não revisado☆

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

NARUTO

Minha barba estava por fazer, meus cabelos já passavam dos ombros, não fazia mais ideia de quantos dias, meses, anos estou confinado aqui, deixei de contar depois da vigésima quarta semana. Eu já havia me adaptado muito bem a viver na ilha, caçar se tornou um dos meus melhores hobbies para passar o tempo. 

Hinata aprendeu a falar melhor —por mais que ainda erre algumas palavras— mas claro que ela continua com um jeitinho meigo e fofo, e a inocência que tanto me tenta ainda prevalece com ela, nos tornamos bons amigos.

Somos as únicas companhias um do outro, embora tenha tempo que não consigo vê-la apenas como uma “amiga”, eu tento, tento porque sei que não devemos ultrapassar a barreira que criei, não quero ser aquele que irá corromper tudo que há de puro nessa mulher.

Sentado na pedra rente a cachoeira de águas cristalinas que há dentro da floresta, observo um pouco distante Hinata adentrar na água completamente nua, exibindo suas curvas sinuosas, ela segue calmamente para parte mais funda da cachoeira. 

Não consigo desviar os olhos dela, a fito sem pudor algum, desejo tanto essa mulher que chega dói. 

Todas as vezes que me toquei às escondidas pensando nela, fazem eu me sentir o maior dos filhos da puta, não devia nunca fazer nada usando as imagens de Hinata nua, mas não tem como, acabo fazendo e me sentindo culpado. 

— Narutooo…— ela cantarola o meu nome, a voz sua suave me tira o eixo, virando-se para minha direção seu corpo todo está para dentro da água — E-entra aqui…— a dicção dela ainda está mais ou menos, é como uma criança aprendendo a falar e eu não julgava, ela era esforçada e estava se dedicando a aprender a cada dia mais — A água tá uma delícia! — A mesma passa a boiar sobre a água de barriga para cima.

Os seios ficam bem visível aos meus olhos, sinto uma pontada miserável em meu pênis, que enrijece feito rocha, me odeio por isso, odeio a forma como meus instintos depravados ficam aguçados perto dela. 

— Não. — nego — Gosto de observá-la daqui — a mulher para de boiar e volta seus olhos para mim outras vez. 

— Vem Naru… — ignora completa a minha recusa —  Vem bri-brincar na água com a Hina  — pede fazendo um biquinho fofo, e eu não resisto.

Não permito que insista mais, e da pedra onde estou me ponho de pé, não ouso tirar a tanga improvisada que visto e pulo na cachoeira emergindo das águas, nado até ela. 

— Está muito gelada — me refiro a água, o que é bom que esteja gelada mesmo assim aplaca um pouco do tesão e o desejo insano que sinto. 

— Naru…porque não tá pelado? — ela indaga inocente, dá para ver em seus olhos que não há nenhum um pingo de malícia neles — Hina pro-promete não olhar o negócio do Naruto…—  prometeu dando um sorrisinho faceiro — Hina sabe que não pode. — diz, e ela está aprendendo direitinho o que eu ensinei, nosso corponossas regrasela é uma boa aluna.

— Isso aí, aprendeu direitinho, Hinata— sorri orgulhoso do seu progresso com o passar do tempo — Mas Naruto não gosta de ficar pelado na frente da Hina — Digo, imitando o jeitinho dela de falar.

— Hina gosta de ficar nua e não liga pra Naru se olhar Hina pelada — fala meiga, dando de ombros, dizendo ela que não liga quando a vejo nua, mas eu ligo, e ligo muito, tanto que meu membro chega a pulsar — Naru não gosta de ficar pelado com a Hina porque esse negócio cre-cresce? — aponta entre minhas pernas mesmo que através da água, fico vermelho após sua constatação curiosa.

Entre o Desejo e a Inocência- NARUHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora