O QUE SERIA DE NÓS SEM AS MÁSCARAS?
[Christian Narrando]
Todos nós esperamos por uma história com um término feliz, mas já vou adiantando dizendo que essa não fora uma delas.
Ao sair do hotel para casa da Arabela, bem lá na entrada uma viatura da polícia se aproximou de mim e com armas me fora imobilizado.
A Polícia: - LEVANTA AS SUAS MÃOS PARA CIMA E FIQUE PARADO ONDE ESTÁ! (Gritaram).
Sem saber o que estava acontecendo levantei às minhas mãos e parei a porta da casa da Arabela.
Pela janela eu a vi me olhar, mas sem nada puder fazer.
A Polícia: - O Sr. está preso pelo assassinato da Sra.Samira...
Christian: - Como assim, assassinato da Samira? (Perguntei preocupado).
A Polícia: - Tem o direito de se manter calado e qualquer coisa que disser pode ser usado contra ti perante o tribunal!
Me fora algemado e colocado no carro da polícia. Enquanto me levavam a esquadra, eu não parava de pensar no que os policiais haviam dito.
Eu acabava de terminar com a Samira, para 60min depois me fora dito que a mesma estava morta e que eu fora o assassino.
[Arabela Narrando]
O que muitos não sabiam era que eu era uma dos donos do hotel em que eles estavam hospedados. Quando a equipe de limpeza entrou no quarto e viu o corpo jogada no chão, o hotel me contactou antes de chamar a polícia.
Uma vez que eu era alguém de muita influência, liguei para alguns polícias corruptos para que alterassem a cena do crime e colocasse o Christian como o maior suspeito do crime e que se certificasse que nada se podia dizer o contrário disso.
As câmeras registraram a entrada do Christian no quarto do hotel e as mesmas também registraram a sua saída, o que dava uma boa história para o jornal e para o juíz na tomada de decisão.
A Samira teve uma morte suicida, mas a sede de vingança não me permitira deixar com que o destino a tomasse sem no mínimo poder vingar.
Por conta disso, o único que podia pagar pelos pecados da sua mulher, seria o seu marido, afinal eles eram um só.
Os factos provavam que o Christian era culpado, pois ele foi o único que entrou no quarto antes da morte da Samira e saiu do quarto logo depois da sua morte. Foi o que as câmaras do corredor diziam e as alterações feitas comprovavam.
Uma vida por uma vida!
Uma dor por uma dor!
[Fábio Narrando]
As notícias se espalharam logo, foi como um tumulto que todos presenciaram. A morte da Samira mexera comigo, não porque ela morreu, mas porque ela não morreu pelas minhas mãos.
De um jeito ou do outro, o destino da Samira era a morte. Ela morreria por mim, pela a Arabela ou pela culpa que carregava em seu coração e fora a mesma culpa que realmente a matou.
Todavia, para o mundo fora, a mesma fora morta por um marido traidor que não aguentou mais ouvir sua mulher brigando com ele e decidiu por um fim em toda gritaria.
Não se pode fugir da morte e nem se antecipar dela. A morte nunca chega tarde demais e muito menos cedo, porém ela chega na hora exata. Nunca tarde, nunca cedo. Sempre no tempo determinado.
"Viver É Sempre Dizer Ao Outro O Quão O Amamos, Porque Quando Elas Se Vão Aí Ficamos Com A Nítida Impressão De Que Não Amamos O Suficiente."
Fim
Destinos Que Nos Impedem De Sonhar 2
Escrito por Mindo_Silima
O VOSSO ESCRITOR...
VOCÊ ESTÁ LENDO
DESTINOS QUE NOS IMPEDEM DE SONHAR 2
Romance"DESTINOS QUE NOS IMPEDEM DE SONHAR 2" Continuação de uma história de amor vivido aprisionado ao passado. Sentimentos de dor, raiva e vingança marcam de forma nítida essa história. Nela se compreende o poder que o passado tem em nós e as consequênc...
