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– E ai? Vai me chamar quando pra um encontro? - Roier perguntou no caminho do lugar que haviam sido chamados.

– Pensei que esse ja fosse um, não?

– Assim não vale, gatinho.

– Então ta bom, que dia e que hora?

– Hoje, depois de irmos receber. Pode ser?

– Perfeito guapito, acho que vamos nos dar bem, temos coisas em comum até.

– Realmente, nos dois matamos gente.

– Verdade.

Assim os dois foram rindo até la. Para os dois, a companhia um do outro é até confortável, eles até se esqueciam que tinham acabado de matar um homem.

– Então são vocês? - Quackity perguntou do outro lado da mesa, eles haviam acabado de chegar na base da máfia e tinham sido guiados até a sala do chefe.

– Quem deseja receber o pagamento certinho? Sim, é a gente. - Cell falou sem paciência, ele tem um cachorro para sustentar!

– Desculpa pelo incoveniente, são os novatos sabe? O rapaz só tem 19 anos.

– Isso pode ser resolvido com um aumento de 20 a 50% nos pagamentos individuais. - Roier disse.

– Exatamente! Com esse dinheiro eu te levo pra jantar num lugar foda guapito. - Cell concordou, Roier ficou um pouco vermelho.

– Eu tenho uma ideia melhor, que tal vocês começarem a trabalhar diretamente e exclusivamente pra mim? - Quackity disse com um sorriso enorme no rosto. - Ideia de um dos meus melhores funcionários daqui, acho que seria interessante finalmente ter assassinos fixos, quando não chamo alguém como vocês acaba sobrando para mim, e é chato.

Cell e Roier se olharam, não era uma ideia totalmente ruim, mas os dois tinham um equipe e eles teriam que ver isso.

Acabou que o encontro dos dois se tornou uma reunião naquela base. Bagi, Pac, Mike, Felps e Jaiden estavam la discutindo sobre isso e chegaram a um acordo, todos ali teriam sua carteira assinada.

...

– E o nosso encontro, como fica? - Roier perguntou enquanto saiam.

– Ainda são 5 da manhã. - Cell respondeu sorrindo. Que sorriso lindo... Roier pensou.

– "Ainda"? - Roier disse com as bochechas rosadas pelo pensamento.

– Exato.

– E para onde vai me levar a essas horas? - Roier cruzou os braços e se virou para Cell. - Para a cama é?

– Boa idéia! Mas esse é o nosso primeiro encontro aínda. - Cellbit disse parando de andar, estavam na rua agora.

Y? Se contar todos os nossos encontros por "obras do destino", esse é o terceiro.

– Você se contrária guapito.

Cállate. - Roier disse e Cellbit riu, ele acabou rindo também, agora voltavam a andar pelas ruas desertas de um bairro mais esquecido da cidade.

– Mas da uma ideia de lugar bom então para a gente ir guapito. Eu moro com o pessoal então não da pra te levar pra minha casa. - Ro acabou ficando um pouco vermelho com a ideia, era só brincadeira, mas seguiu.

– Não fasso a menor ideia de onde ir, moro com a Jaiden e não gostaria de atrapalhar a coitada a dormir. - essa foi a vez de Cellbit ficar com as bochechas rosadas, ele não esperava isso.

– Ihhh, ta pensando o que? Eu disse que ia te levar pra cama, para dormir, guapito, que mente heim. - ele disse negando com a cabeça em reprovação.

– Eu não sou um bebê pra isso, pendejo. - Roier estava envergonhado agora, que pendejo.

– Qual é bebê? - Cell disse rindo. - Nem nos beijamos ainda.

– Não? - Cell negou. - Realmente. Que devagar você... - agora Roier foi quem negou com a cabeça em reprovação, imitando o outro.

– Devagar? - Cell o encarou um pouco bravo e parou de andar. Roier concordou parando de andar também.

Nesse momento os dois tinham ficado para tras do grupo. Estavam sozinhos na rua deserta.

– Muito devagar gatinho, muito devagar. - Roier repetiu o mesmo movimento com a cabeça. Cell então o agarrou pela cintura e o levou para um beco, o empurrando contra a parede, Roier se arrepiou totalmente com o ato.

– Devagar? - Cell disse passando a mão pelas coxas de Roier, Roier ficava cada vez mais vermelho e seu coração batia acelerado. Ele apenas concordou. - Eu gosto de ir com calma guapito. - ele disse soltando Roier e se afastando, Roier soltou o ar que nem sabia que estava segurando.

– Espera, é sério? Você fez isso comigo para no fim nem um beijinho? - Roier falou bravo e segurou o braço do loiro que se afastava.

– Vai fazer o que bebê? - Cell brincou parando e cruzando os braços.

Nesse momento Roier repetiu o mesmo movimento de Cellbit, agora deixando o mais alto preso entre si e a parede.

Eles não perderam tempo, logo se beijaram. Talvez não quisessem admitir, mas desejavam esse beijo desde quando se viram e para eles, valeu a espera, foi o melhor beijo que ja deram, para os dois.

Quando a bendita falta de ar se fez presente os dois se separaram, isso não durou muito tempo, Cell mudou a posição, agora Roier estava preso e derretido em seus braços, selaram seus lábios novamente, agora indo mais fundo, eles esploravam com vontade a boca um do outro, o choque foi grande quando as línguas se encontraram.

Os dois, depois de um tempo na troca de beijos acabaram se separaram. Envergonhados, pareciam dois adolescentes que acabaram de dar seu primeiro beijo.

Era estranho, parecia magia. Talvez fosse obra do destino mesmo, afinal...

Os dois voltaram a andar, os lábios inchados. O silêncio so foi quebrado por Cell depois de um tempo.

– A ideia de te levar para a cama ainda parece uma boa.

– Realmente, se você beija tão bem, imagina fazendo outras coisas.

– Digo o mesmo.

– So não vai me levar para um motel barato.

– Claro que não! Na real eu tenho um apartamento.

– Então tá, vamo lá!

– Mas antes...

– O q- - Cell o interrompeu com outro beijo. Com certeza estavam viciados, é um caminho sem volta agora.

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Eita p**** -Guapoduo-Onde histórias criam vida. Descubra agora