- 9 - Fim

1K 105 58
                                    

⚠️ Pode conter descrição de violência ⚠️

Foi uma morte nada rapida, Roier estava com ciúmes e queria descontar em quem o provocou, assim mataram o homem degolando-o com o colar que o próprio Quackity havia o dado.

No final como prova do assassinato pegaram o colar ensanguentado e o levaram. No caminho, as provocações de Cellbit foram muitas ao ver o moreno com ciúmes.

– Nossa, bebê, não sabia que era tão agressivo. - Cellbit dizia.

– E que isso sirva de aviso. - Roier o respondeu irritado.

– Você é muito ciumento meu bem, nem temos nada sério. - Cell falou vendo uma confusão nas expressões de seu guapito, tristeza, raiva, confusão. - Ainda nem te pedi em namoro. - Cellbit ficou triste e quis reverter o que disse.

– É? - Roier disse em um tom baixo, nem parecia que havia matado um homem de maneira tão brutal.

– Não, desculpa, a gente tem algo sim, eu sou todinho seu! - o loiro disse sorrindo, talvez com um pouco de medo, ja que havia presenciado aquela morte. Nesse momento uma antiga chave virou na cabeça de Roier.

– É? - o moreno sorriu com os olhos brilhando, os olhos mais lindos que o brasileiro ja havia visto, e os mais perigosos. Cellbit fez que sim. – Eu sou todinho seu também! - ele o abraçou forte.

– Namora comigo? - o loiro perguntou sussurrando na orelha do mais baixo. - Mesmo a gente mal se conhecendo, é que você é lindo e incrível de mais, eu to apaixonado.

– É sério? - o mexicano perguntou sorrindo e encostando suas testas. O brasileiro fez que sim. - Claro que eu namoro contigo!

Os dois selaram o seu amor obsessivo com um beijo. O beijo mais apaixonado que ja haviam trocado, era carinhoso, amoroso e quente na quantidade certa.

O problema é que Cell não sabia que seria um "amor obsessivo", apenas agora estava percebendo. Aliás, como Roier entrou nessa vida de assassinatos? Ainda mais sendo tão agressivo como foi agora? Ele não sabia de Melissa e talvez nem seja apenas isso.

Aliás, como Melissa surgiu?

Os dois voltaram a ir em direção ao carro que estava escondido por ali. De mãos dadas e sujas de sangue. Alem do mais, se vermelho é a cor do amor, então o sangue significava o amor dos dois.

Depois disso os dois foram para a casa do loiro, colocaram o colar numa caixinha branca e foram tomar um banho para se livrar do sangue.

Depois disso foram em encontro a Quackity, ja era tarde, umas 10 da noite, no mínimo.

Boa noite! - o brasileiro disse ao se encontrar com o chefe.

– Boa noite é o caralho! - Quackity disse, ainda acabado e com um cigarro entre os lábios.

– Chefinho, novidades! - Roier disse sorrindo animado e jogando a caixinha branca para o seu chefe, que ficou curioso.

Ao abrir a caixa, la estava ele, o colar que deu ao seu amado, tinha a inicial dele cravada de diamantes e a corrente de ouro. Mas agora, a caixa por fora branca estava totalmente vermelha de sangue, manchada pelo colar.

Quackity suspirou e olhou para os dois a frente meio assustado. Como caralhos haviam matado seu ex?

– Como? - ele perguntou com a voz fraca.

– Seu ex era um filho da puta. - Roier apenas respondeu isso.

– O Roier, meio que o cortou com isso ai, é de qualidade viu? Nem arrebentou. - o brasileiro disse, simples, sorrindo, talvez com um pouco de medo? Sim, mas ja havia presenciado coisas do tipo.

– Ok, tudo bem, eu só não quero imaginar, isso é de mais pra mim. Ele era um filho da puta, mas... Nossa... - Quackity ao pensar em como haviam feito aquilo fica enjoado. - Podem ir e peguem o pagamento.

Assim os dois sairam de mãos dadas e pegaram o seu pagamento.

Roier não parava de sorrir. Seu gatinho era seu, ninguém o tiraria e quem se atravesse teria o destino ainda pior do que sua última vítima.

...

Atualmente se passaram uns 2 meses depois de que tudo aconteceu. Eventualmente a polícia achou o corpo do cantor, a cidade ficou horrorizada mas não havia nenhuma pista que levasse ao casal.

Cellbit e Roier continuaram a trabalhar para Quackity, não era frequentemente chamados, entao tinham muitos tempo juntos, saiam para jantar, ir ao cinema, passear no parque e outras coisas.

Logo, depois de 1 mês juntos Roier ja havia mudado para o apartamento do loiro.

Aquela era mais uma tarde tranquila que decidiram maratonar alguns filmes, dessa vez de terror, ja que da última vez quem escolheu foi o mexicano, que havia escolhido os filmes do homem aranha.

Cellbit arrumava alhumas coisas enquanto esperava seu guapito chegar, ele havia saído para comprar alguns doces para comerem enquanto assistiam.

Enquanto isso assistia o noticiário, até que começaram a noticiar "Homem é encontrado morto brutalmente, irreconhecível. A unica parte do corpo minimamente inteira era o braço que tinha uma letra escrita "M". O homem parece ter sido morto com o próprio celular, que estava quebrado ao seu lado. A polícia apenas o reconheceu pela sua identidade. Ele se chamava JVNQ e trabalhava como atendente em um supermercado. A polícia começou as investigações, mas não acharam nenhuma pista. Que o assassino seja pego e que haja conforto a família."

O brasileiro ficou horrorizado, tinha feito compras naquele supermercado no início do mês. "Espera, será? Não, ele não faria isso." Cell pensava, lembrava de que aquele homem havia pedido o seu número e Roier tinha o olhado com raiva naquele dia.

Mi amor! Cheguei! - o mexicano disse adentrando no apartamento.

– Oi meu bem. - o brasileiro disse o puxando pela cintura e o dando um beijinho. - Você viu isso? - ele apontou para a tv.

– Nossa, sim, que horrível né? - o moreno disse soltando uma pequena risada.

– Roier. - o loiro disse sério chamando a atenção do outro. - Você sabe que eu sou só seu né? - Roier desviou o olhar e escondeu o rosto no pescoço do loiro.

– Mas, nem todo mundo sabe disso gatinho...

E se te pegarem? O que eu faço? - Cellbit se afastou e o olhou triste.

– Isso nunca vai acontecer gatinho! - o moreno disse dando um selinho em seu brasileiro.

– Não precisava disso bebê. - o loiro o deu outro beijinho.

– Agora já foi 1 e ainda tem mais 2. - Cell o olhou assustado. - É pra ser certinho sabe, cada um tem uma letra ai forma "Meu" - o mexicano disse com um sotaque fofo, a única coisa em que seu gatinho prestou atenção.

Puta merda Roier. Se te pegarem...

– É bom andar na linha, gatinho, pra não ser o próximo.

- Fim -


--––--

E esse foi o fim.

Bom dia gente, como vão?

Então, acabou né? Obg a todos que leram, os votos comentários e etc. Mt obg ❤️❤️❤️

Tinha mais pra escrever, tipo as origens e etc, mas eu decidi deixar assim. Espero que tenham gostado <3


Eita p**** -Guapoduo-Onde histórias criam vida. Descubra agora