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Roier acordou totalmente dolorido, xingaria o loiro pra caralho por isso, se perguntava como ficaria se fizesse isso mais de uma vez numa noite com seu gatinho.

Agora queria testar.

Ele não poderia o xingar agora pois não queria acordar o mais velho que dormia com o rosto em seu pescoço e as mãos fortes rodeando a sua cintura. Adoravel, o mexicano pensou.

Estava preso, o aperto do outro homem era forte e não o deixava sair, sem escolhas resolveu esperar que o brasileiro acordasse e começou a fazer um cafuné nos fios loiros escuros.

– Acordou guapito? - Cellbit perguntou com a voz rouca, o que deixou o mexicano totalmente arrepiado. Roier apenas concordou.

– E você? A quanto tempo esta acordado? - Roier disse ainda ocupado com os fios loiros em um cafuné.

– Ah um tempo ja, você estava tão lindo dormindo que não quis te deixar. - Roier corou com o comentário. - Deve ser umas duas ou tres da tarde, a gente foi dormir tarde ontem. - Cell começou a fazer um carinho na cintura do moreno enquanto falava.

– Nossa, ta tarde. - Roier disse se espreguiçando.

– Realmente, e eu recebi uma mensagem mais cedo, as 4 e 20 temos uma reunião com o Quackity.

– As 4? - Roier perguntou assustado e Cell finalmente o soltou e olhou para o rosto do moreno. Fofo, pensou.

– Sim, meu bem.

– Puta merda! E você ta calmo assim? Você disse que deve ser umas 3 horas ja e eu ainda tenho que passar em casa pra pegar uma roupa pendejo! - Roier começou a se levantar, mas estava dolorido da noite de ontem. - Pendejo, estúpido, hijo de tu puta madre, bastardo! ¿lo que hiciste conmigo?

– A gente transou. Não lembra? - Cellbit perguntou confuso.

Yo sé pendejo! Fue muy bueno, mas porque você pegou tão pesado?

– Você pediu, guapito, e outra, eu disse que não queria reclamações depois.

– E o que vai fazer se eu reclamar? - Roier cruzou os braços sentando de costas para o brasileiro.

– O que Eu vou fazer? - Falou de maneira sedutora e Roier confirmou com a cabeça. Cell chegou por trás e lhe deu um beijo seguido de mordida no pescoço e lhe disse. - Na próxima vez, eu pego mais pesado ainda, meu bem.

– Agora sim é que eu vou reclamar. No dura nada pinche Cellbit. - Roier disse se aproveitando dos beijos do mais velho ainda em seu pescoço, até receber uma mordida mais forte. - Ay~

Não vou falar mais nada Roier. - Cell se afastou se levantando.

– Aff, cadê os apelidos gatito? - o moreno perguntou manhoso.

– Deixa pra mais tarde que estamos atrasados.

– É mesmo. Y, Gatinho... - Roier chamou a atenção do homem que ja ia em direção ao banheiro.

– Oi?

– Posso, fazer, companhia? - ele disse sorrindo inocente.

Cell não disse nada, apenas o pegou no colo e o levou até o banheiro.

Era por volta das 3 e 40 quando sairam do banheiro, Cellbit acabou emprestando uma roupa para Roier, ficou grande e na visão do mais velho, adoravel.

– Bebê? - Cell chamou Roier que ainda se arrumava, ja eram 4 horas.

– Oi meu bem. - Cell achou fofo o apelido vindo do mais novo mas relevou, chegariam atrasados se fosse parar para babar por Roier.

– Esta pronto? Vamos chegar atrasados se demorar mais um pouco. - Roier derrepente apareceu e o deu um beijo.

– 100% Vamos?

– Vamos!

Os dois foram, o caminho todo conversando e flertando, nesse tempo tinham uma só dúvida na cabeça, o que eram? Seria cedo para serem namorados? Nem ouve um pedido. Mas tambem se tratavam como namorados, com os apelidos e tudo mais. Não podias ser ficantes, os sentimentos nas trocas de palavras e olhares era demais para isso.

Nenhum dos dois sabia dizer, pensavam deixar para o próprio tempo revelar.

Eles finalmente chegaram na Quackity Studios, a empresa de Quackity, dali orquestrava o estado e logo mais o país, mas agora aquele ambiente era tomado pelo ódio do chefe de todos.

A dupla ainda não tinham percebido o clima pesado, mas foi apenas chegar no andar indicado que ja perceberam.

Hijo de puta, hijo de puta.... - escutaram Quackity chingar, se olharam e bateram na porta.

– Com licença. - Cellbit disse entrando, no momento os xingamentos cessaram.

– Entre. - Quackity disse com um sorriso forçado enquanto andava de um lado a outro com um cigarro aceso nas mãos, estava irritado vom algo.

Os dois entraram e esperaram ordens do fumante.

– Sentem-se. - Quackity disse parando e sentando na cadeira. - São um casal é? - ele disse olhando para as mãos dadas dos dois que nem perceberam.

– Nah- é, si-naosei-nonono- quase, noivos-ficantes casados? - os dois disseram ao mesmo tempo, um atropelando o outro, ficaram vermelhos com isso e soltaram as mãos se sentando nas cadeiras a frente.

– Foda-se, eu odeio o amor, mas que sejam, sejam um casal feliz, tenham filhos, façam promessas, depois as quebre, jogue a confiança de tudo e de todos aos ares e ainda ganhe dinheiro com isso. - Quackity disse jogando a bituca do cigarro em um cinzeiro.

– Ta... - o casal se encarou. - Estas bien Quackity? - Roier perguntou.

Si Roier, claramente estou ótimo. So quero a PORRA DA CABEÇA DESSE HOMEM ARRAMCADA. E provas disso. - ele disse sorrindo e jogando a foto de um belo homem na mesa.

–... - os dois ficaram em silêncio, eles trabalhavam na área a um tempo, mas nunca viu alguém tão irritado desejando a morte de alguém.

– Esse anjinho na mesa, é o meu ex... Ele teve a ousadia de me trair de todas as maneiras possíveis e eu descobri isso de uma maneira tão odiosa... A gente terminou hoje, eu vi que coisas sobre a minha máfia haviam vazado e a única pessoa que sabia era quem? É..
O anjinho aí, haha!

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Eita p**** -Guapoduo-Onde histórias criam vida. Descubra agora