Maggie descobre que foi usada como moeda de troca por seus pais, antes mesmo de nascer. O contrato dizia que assim que ela estivesse próxima dos 18 anos, seria levada para a casa de Vicent Hacker, destinada à viver com ele até que tivessem um filho...
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Sábado, 01 de julho.
Dois dias haviam se passado. Durante esse período, Kylie ficou comigo a todo instante, me dando o apoio necessário. Toda aquela primeira impressão ruim sobre ela, havia partido. Kylie se mostrou prestativa durante todo esse tempo e nos aproximamos ainda mais.
De vez em quando, notei como ela parecia preocupada com algo que eu não sabia oque era, cheguei a questionar mas ela apenas disse que não era nada.
Minha panturrilha melhorou completamente, fui atendida somente por médicas e enfermeiras mulheres, e todas cuidaram muito bem de mim.
Eu não estava totalmente recuperada, demoraria alguns dias ainda, porém já estava bem melhor.
Nesse momento, estou juntando minhas coisas do quarto do hospital juntamente com Kylie, já que hoje irei embora.
— Sabe no que eu estava reparando? — Chamei a atenção dela, que me olhou esperando que eu continuasse. — Eu fui atendida somente por mulheres, isso é raro em hospitais, né?
Kylie sorriu e revirou os olhos, me olhando como se eu fosse uma criancinha boba.
— Oque foi? — Questionei, sem entender.
— Isso foi obra de Vinnie. Ele não queria as mãos de nenhum homem em você. — Kylie falou, me arrancando uma risada.
— Ah para, ele não faria isso. — Continuei rindo, mas Kylie não demonstrou que estava brincando.
— Acredite, ele não só faria como fez. — Ela falou, me deixando pensativa. — Acredite quando eu disser que Vinnie fica louco quando está obcecado por alguém.
— Não é como se ele estivesse obcecado por mim, não é? — Esperei que Kylie negasse, mas ela não o fez. — Não é?
— Ah não, claro que não. — Ela ironizou, revirando os olhos. — Vou deixar que você mesma descubra isso.
— Bom, ele estando ou não, não muda nada. Eu jamais transaria com ele, jamais! — fui clara, arrancando um sorriso debochado de Kylie. — Estou falando sério, cretina.
— Eu aposto que em menos de um mês, vocês vão transar. — Ela falou, sorrindo.
— Aposta o que? — Questionei, erguendo minha sobrancelha.
— Quem ganhar, pode mudar o que quiser no visual da outra. O que quiser. — Ela proferiu, desafiadora.
— Tudo bem, eu aceito! — Concordei, sorrindo. Ela sorriu de volta, enquanto terminávamos de fechar as bolsas. Fomos conversando que terminamos de arrumar sem nem perceber.
— Vou avisar seu esposo que estamos prontas, para ele vir nos buscar. — Ela falou, digitando no celular.
— Faça isso, cunhada. — Devolvi o deboche, ela sorriu.
