os 6 messes.

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      Se passaram 6 meses desde o grande desaparecimento de Neteyam quase tudo entre a família Sully mudou, Neytiri nunca havia ficado tão brava quanto desde a guerra que teve nos recifes, ela procurava por qualquer pista freneticamente; Jake não fazia muito diferente ele fazia patrulha pela região sem ter noção nenhuma de quais perigos os quais poderia enfrentar; Lo'ak teve que amadurecer para ajudar Kiri com todas as obrigações que eram de Neteyam e eles dividiram entre si, além de cuidar de tudo que envolvia a tuk, e a Tuk; ela não entendia direito o que tinha acontecido ou o porque de estar quase tudo diferente.

     A família de Neteyam não foram as únicas  pessoas a serem afetadas pois também afetou Ao'nung. O menino depois de um mês pediu para voltar para a ilha mas com a condição de  que ele e sua irmã tivessem um murai longe de sua mãe. Ele pediu para voltar pois as montanhas eram a casa de Neteyam, era lá que ele cresceu e viveu por muito tempo até seu desaparecimento que também foi lá, e o garoto não consegui ficar em um lugar que o lembrava apenas de seu amado e o único amigo de verdade que tinha lá.

       Na ilha ele também se sentia um pouco perdido e ameaçado, mas Lá não era uma constante lembrança de Neteyam. Lá ele passava quase todos os dias em seu murai com Rotxo e sua irmã, as vezes seu pai pedia para que ele e T'sereya cuidassem da pequena Kay.

       Ele não tinha muitas responsabilidades como tinha a alguns meses, pois agora ele havia abdicado de ser o próximo lídese ninguém r então ele fazia apenas aquilo que realmente era necessário, depois de um tempo pelo fato de que o garoto não saia muito de sua casa seu pai decidiu lhe dar um cargo na ilha o qual ele tinha certeza que seu filho era bom e iria gostar, além de que para exercer esse cargo ele seria obrigado a sair de casa.

        Então sua rotina foi alterada agora todos os dias ele cumpria suas obrigações comuns, como arrumar seu murai ou alimentar o seu ilu, ele agora também iria ensinar as pequenas crianças a nadar; isso o deixou bem melhor com o tempo pois além de poder se aproximar mais da pequena Kay ele também amava crianças e era muito bom com elas. Nem sempre o garoto estava bem e quando estava em um período ruim ele não  ia para as aulas por uns dias e depois voltava, Durante esses dias Rotxo ou algum de seus amigos o substituía.

       Quase ninguém da ilha entendeu o que aconteceu com ele ou com sua família, mas ninguém comentava nada. Os amigos de Ao'nung quando ele explicou uma parte do que aconteceu se afastou dele, e outra o acolheu, mas de todos eles o único amigo que o garoto confiou a verdade dos fatos foi Rotxo.

     Haviam algumas noites as quais quem passasse pelo seu murai sabia que tinha alguém chorando ali, e em alguns dias o menino chegava a acordar com os olhos inchados e bem vermelhos. E as vezes uma das crianças que ele dava aula notava e perguntava se ele queria um abraço, era o que elas podiam fazer porque não entendiam muito as coisas; Kay que na época não sabia falar quase nada apenas apontava para seus olhos e falava algo parecido com o nome do irmão.

       As vezes ele considerava que os melhores dias eram aqueles em que ele não cogitava se juntar a Eywa enquanto chorava por toda a madrugada. Mas as vezes os bons dias acabavam assim porém ele se divertiu e riu um pouco.

      No fim ele estava se recuperando aos poucos, mas estava voltando, voltando com suas péssimas piadas, humor duvidoso, ânimo, rotina e a ser um pouco mais feliz. Sua mãe ainda o falava atrocidades que o afetavam e as vezes ele recorria a pedir que norm viesse até ele,mas seus dias já estavam melhores.

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