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Nas montanhas aleluia as coisas estavam indo bem até aí após uma semana da chegada dos Sully. Neteyam iniciou o tratamento com um fisioterapeuta e já conseguia dar alguns passos com muita dificuldade e auxílio.

Mas Ao'nung depois de uns 3 dias pode ir para uma tenda com sua irmã, mas após ouvir um grande grupo de jovens o criticando por seu porte físico diferente, cor diferente, sexualidade e até mesmo o menino pelo qual estava a fim, e tenta falar que não estava pois eles ainda tinham apenas amizade e falta de coragem para se declarar um ao outro, foi muito para si então teve algumas recaídas e teve que voltar a ser internado, foi decidido que ele ficasse em coma induzido por dois dias para que pudesse se recuperar fisicamente, pois teve uma significativa perda de sangue.

Era visível o quantos ele e T'sereya sofreram na infância por pressão de seus pais, de sua mãe principalmente, e ao ver que n só ele estava mal mas ela também decidiram conversar com ela sobre, falaram que o melhor era um psicólogo, mas ela aceitou falar apenas com a t'sahik, Mo'at, e assim foi feito e ela foi tendo uma melhora ela estava mais calma e se sentia bem em desabafar sobre sua infância.

E Neytiri ela estava preocupada claro, mas sua felicidade de estava em casa e estar em uma floresta livre pra poder correr e voar, sem ter que estar presa em uma ilha com saida apenas para o mar. Ela se sentia liberta.

Mas es Awa'atlu as coisas não corriam assim tão "bem". Para falar a verdade as coisas estavam indo muito mal; as pessoas achavam que o herdeiro junto de sua irmã teriam sido exilados, os anciãos por mais que Tonowari insistisse que Ao'nung estaria perfeitamente bem em uma missão em outra via com sua irmã, eles não acreditavam nele.

Tonowari desde que seus filhos foram para o clã Omaticaya e seu filho mais novo nasceu não dormia bem, ou vivia bem, pois estava morando no mesmo murai de quando jovens antes de se casar com sua ainda esposa Ronal, que ele não estava bem era claro e agora talvez pudesse melhorar um pouco pois nessa noite iria para uma reunião de clãs que acontece uma vez a cada dois anos para manter a paz, e nesse ano seria nas montanhas aleluia para sua sorte.

Ronal estava louca cuidava de seu filho praticamente a noite toda com ajuda de sua irmã e o dia com Tonowari, mas possessa de ódio, pois seu marido não voltava para casa alegando que só faria isso quando aceitasse o filho deles como ele era e não tentasse mata-lo novamente; também porque ele não revelava onde estavam seus filhos mais velhos e ela ainda tinha raiva de seu primogênito por não temer abdicar a liderança e amar um menino ao qual para ela teria "sangue de demônio"

- faz menos de três meses que nosso filho nasceu. Eu não posso cuidar dele sozinha.

- então que não tivesse tentado assassinar nosso filho. Além disso no tempo que eu estiver fora chame minha mãe ela pode ajudar.

- você sabe que agora ela me odeia. E Ao'nung precisa achar o caminho certo da vida, aquele que Eywa o pré destinou.

- ela te odeia com rasão. Você não acha que se tentassem matar seu neto você também não ficaria brava? E Ao'nung estava seguindo o caminho que eywa o pré destinou, pois seu destino e o de qualquer um é amar.

- ame que seja. Desde que ele ame uma mulher. Quando você volta?

- ele ama a quem ele bem entender. Volto em uma sema o seu Ed'ilson, um dos anciãos, estará em meu lugar por esse tempo.

- uma semana?!!! Por que vai demorar tanto?

- porque é longe. São dois dias de viagem, quatro dias para ir e voltar, um da reunião dos clãs no outro a assinatura de paz em uma almoço, e mais um dia que fui convidado a ficar.

- quando vai partir?

- nessa noite.

Não era muito difícil ouvir as discussões que tinham, pois Ronal gritava bem alto, e o murai era praticamente no centro da vila. Tonowari saiu dela bravo com a pequena kay'ini nós braços em direção a praia, onde combinou de ir ver o melhor amigo de seu filho.

- bom dia tio

- bom dia Rotxo.

- então porque você queria falar comigo?- disse isso enquanto fazia careta a pequena ali presente.

- essa noite irei para o clã Omaticaya e queria lhe pedir algumas coisas. Primeiro fique de olho no Ed'ilson ele é bem velho aí precisar de ajuda e eu te recomendei, depois pessoa para sua mãe se oferecer para ajudar Ronal com a kay'ini enquanto eu estiver fora; e por último preciso saber se tem algo para dizer a Ao'nung ou um presente vou para onde ele está passarei 4 dias com ele.

- sério? Bem eu não tenho nenhum presente, mas diga a ele que estou com muita saudade e preocupado.

- ok vou dizer sim.

Passado o dia chegou a hora de ir ele se despediu da vila e partiu, após um dia e meio de viagem Tonowari chegou ao seu destino, e foi levado para o topo das montanhas com auxílio dos guerreiros do clã. Ao chegar no topo ele foi recebido pelo líder e pela t'sahik e logo depois por seu amigo Jake.

Depois de passar um tempo conversando Jake o levou para sua acomodação que seria junto a seus filhos mas ele encontrou apenas as coisas de T'sereya e depois de um tempo questionou.

- onde estão as coisas de Ao'nung?

- Jake não te contou?

- contou o que ?

- ele fez de novo e dessa vez foi um pouco pior, porque ele fugiu de madrugada e tentou de novo. Por sorte eu notei que ele saiu e logo fui falar com Lo'ak, ele me ajudou a acha-lo, mas ele perdeu muito sangue então decidiram o internar de novo e fazer ele dormir por dois dias direto.

- eu posso ir ver ele?

- pode. É só falar com o norm.

- ok- a esse ponto ele já estava chorando, pois não queria ver seu filho nessa situação.- e você como você está?

- estou bem. Fiquei um pouco mal por um tempo, mas Mo'at me ajudou junto a Lo'ak e Neteyam que estão me dando muito apoio.

O homem abraçou sua filha e beijou o topo de sua cabeça, ainda chorando. Ele permaneceu assim por um tempo enquanto se desculpava com ela e também se lamentava por sua filha mais nova, que a pouco havia nascido.

Depois de um tempo ele foi conversar com Norm, que ficou responsável por seus filhos, e ele explicou tudo sobre o que Ao'nung tinha, depressão forte, e que da mesma forma a qual uma parte de sua vida influenciou a isso se desenvolver algo parecido aconteceu com T'sereya, ela era ansiosa e tinha a constante necessidade de fazer tudo perfeito; Tonowari entendeu tudo e falou que sua esposa não era a mais perfeita do mundo.

Após ele se recompor foi ver seu filho mais velho, o que aí da não havia acordado, ele reparou que seu físico estava diferente desde a última vez q se viram, ele está um pouco mais magro, olheiras profundas. nada disso era "normal" para se ver nele pois sempre fazia exercícios, tinha uma alimentação bem regrada e equilibrada; e dormia bem em grande parte das noites. Seu pai achou que havia se recomposto, mas ele ainda não estava, pois ao ver seu filho desacordado não exitou em chorar, ele ficou lá por um tempo e ficou falando o que havia acontecido durante sua ausência.

Assim se iniciou o primeiro dia de Tonowari nas montanhas aleluia.

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Gostaria de dizer q s vai ser triste por mto tempo, e eu demoro mas apareço.

O Que Não Te Contaram De Pandora.Onde histórias criam vida. Descubra agora