Capítulo XII

78 4 3
                                    

 Capítulo XII

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo XII

2013


"Que tipo de timidez? Eu vou te mostrar como se dança

Seja meu quando eu fechar as cortinas

Vem, eu vou residir nos seus olhos

Venha, não faça charminho"

— Chammak Challo, Akon e Hamsika Iyer


Quando os raios de sol chegaram ao rosto de Keisuke, ele se perguntou se estava realmente vivo, erguendo o olhar para o teto, ele percebeu que não era seu quarto, vagou o olhar para o homem deitado ao seu lado e não pode evitar não sorrir, estendendo a mão para tocar as mechas bagunçadas de seu cabelo. Ele era lindo, não importava o momento.

Ouve um gemido fraco, um resmungo solene de Kazutora e os olhos dourados encontraram os bronzes de Keisuke, ele sorriu bobo ao mesmo e aconchegou-se no aperto do Baji.

— Bom dia, Tora.

— Bom dia, Kei.

Sorrisos bobos outonou os lábios de ambos.

Imensamente feliz, esse era o sentimento que predominava para Baji, assim como o amor por aquele homem, não conseguia parar de tocar seu cabelo, num cafuné gentil, sentir sua respiração contra sua nuca, realmente, ele estava no paraíso, até ouvir um dos telefones deles tocar, inicialmente pensou em ignorar, mas continuava, deuses, ele mataria alguém.

— Acho que é o meu. — Kazutora murmurou, separando-se a contra gosto de Keisuke e inclinando-se para o bidê ao lado da cama, as marcas de mordidas e chupões pelo torso do mesmo foram visíveis e Keisuke sorriu.

Ele ficava lindo com suas marcas.

Kazutora pegou seu telefone e suspirou ao ver o número. — É Naoto.

— Naoto? — Keisuke perguntou, sentando-se e olhando para Kazutora, como este suspirou novamente, já tendo uma ideia do que realmente poderia ser, para Naoto o ligar tantas vezes.

— Irmão da Hinata, lembra? — Baji inclinou a cabeça, recordando vagamente do garoto. — Ele está na academia de polícia, tem sido estagiário do Kanao, se ele está ligando, alguma coisa aconteceu com meu irmão. — Atendendo a ligação, Keisuke pode observar a expressão de Kazutora sair de confusa, para nervosa e viu pânico em seu rosto, depois um tipo de calma e uma veia de estresse estava começando a saltar em sua testa.

Quando a ligação terminou, Kazutora parecia cansado. — Tora, o que foi? Está tudo bem?

— Kanao foi baleado em serviço, um tiro no ombro e outro na cintura, nenhum deles é muito grave, Naoto disse que Kanao vai ficar fora de campo por duas semanas, até estar completamente bem, só que conhecendo Kanao, como conheço, ele deve estar fazendo um alarde, porque odeia folgas.

— Ei, seu irmão é forte, ele me odeia e consegue igualar-se comigo, bom, no passado era assim. — Kazutora riu, Baji manteve o toque gentil em sua bochecha. — Mas ele é forte, nunca vi alguém mais difícil de matar, do que ele, tenho certeza que Kanao deve estar resmungando por estar fora de campo.

— Naoto disse que ele ameaçou o chefe deles com uma colher, sobre pegar folga e que ele se recusava abertamente a férias.

— Viu? Ele é um maníaco por trabalho, um maníaco muito difícil de se livrar. — Infelizmente, Baji queria dizer, mas deixou seu sarcasmo velado para depois, agora devia estar para Kazutora e depois ligar para Megumi, saber como sua irmã estava e se aqueles quatro não haviam destruído a casa deles.

Se Mikey tivesse tocado em sua coleção de discos, ele mataria aquele anão idiota.

Depois de breves beijos, eles tomaram um café calmamente e Keisuke apaixonou-se pelos gatos que visitavam Kazutora, cada um deles muito fofo. Seu tigre sorria e parecia a porra do anjo mais bonito que ele já havia visto em sua vida, estava feliz.

Antes de ir embora, Keisuke garantiu que eles pudessem ter outro encontro, ele não deixaria mais perder tempo, estava com Kazutora de volta em sua vida e não jogaria fora.

.

.

.

.

Ao chegar em casa, Keisuke ouviu o barulho da TV na sala e não se surpreendeu em encontrar sua irmã assistindo star wars, seja lá qual deles fossem, enquanto Anakin estava deitado em sua cabeça – uma cena cômica de certa forma –, e ela comia o cereal silenciosamente.

— Bom dia, nii-san. — Megumi o saudou e Keisuke quase riu ao ver como Anakin brevemente olhou e miou, antes de voltar atenção para TV. — Pela hora, acho que deu tudo certo.

— Bom dia também, pirralha. — Resmungando, Baji jogou-se no sofá ao lado da mesma, o movimento pareceu não imutar nada para o gato e a adolescente. — Onde estão Draken, Mikey e Inui?

— Inui foi trabalhar, Draken e Mikey provavelmente foderam em sua cama ontem.

Filhos da puta. — Keisuke teria que botar fogo nos lençóis e no colchão, maravilhoso.

— E eles já foram pra casa, Mikey me fez o cereal e deixou pizza caseira na geladeira pra gente, é gostosa.

— Isso ainda não é pagamento, vou matar aquele anão e o poste. — O mais velho afirmou, claramente imaginando um assassinato perfeito em sua mente.

— Dês que eu mantenha meu emprego, não me importo muito.

— Inui é sócio, ele vai ficar vivo.

— Então tudo bem. — Mais uma colher do cereal e Keisuke jura que viu sua irmã chorar quando Darth Vader morreu, deuses, ela já havia visto aquele filme várias vezes e chorava todas as vezes. — Estão namorando?

— Ainda não, mas eu não vou perder mais tempo, pretendo pedir ele em namoro a próxima vez.

— Bom, vai precisar trocar a cama, Mikey reclamou que é ruim pra sexo.

— Mikey estará morto antes de segunda, e eu já ia trocar a cama mesmo assim.

— Se você diz. — Entre um dar de ombros e um suspiro, Megumi lembrou-se de algo. — Hanma ligou, você trabalha segunda e terça, quarta não tem que ir trabalhar, aniversário de foda dele e do Kisaki, palavras dele. — Ela ergueu a mão, num movimento dramático. — Então o bar vai ficar fechado pros dois.

Credo, vou ter que me jogar álcool gel completamente na quinta.

— Acha que vão transar pelo bar?

— Certeza.

— Ei, você está fedendo.

— Não estou.

— Está, vai tomar banho, não preciso de cheiro de sêmen no sofá, enquanto vejo Han Solo ser boila pela Leia, vai tomar banho. — Keisuke bufou, rindo quando sua irmão lhe jogou uma almofada, caminhando para subir as escadas e tomar um bom banho, tinha que limpar a casa, já que Megumi ainda estava com gesso.

Atlantis | BajitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora