Capítulo XIV
2017
"Você tem aquele olhar sonhador de James Dean em seus olhos
E estou com aqueles lábios vermelhos, o clássico que você adora
E quando nós terminamos, voltamos todas as vezes
Porque nós nunca saímos de moda
Nós nunca saímos de moda"
— Style, Taylor Swift
Keisuke sorriu ao avistar Kazutora na cozinha, caminhando até o mesmo e abraçando o homem por trás, beijando seu pescoço e sorrindo contra a pele dele, ao ouvir o arfar do mesmo.
— Bom dia. — Keisuke murmurou, sorrindo.
— Bom dia, Kei, Meg já foi pra escola e Kanao ligou, ele disse que só vai voltar na sexta, algo sobre ele ter obtido mais trabalho do que imaginava em Osaka, então vamos ficar com Sirius até lá.
— Por mim tudo bem, Sirius é um amorzinho, apesar de o dono dele ser o demônio. — Kazutora balançou a cabeça em divertimento, Keisuke e Kanao ainda viviam discutindo e se alfinetando, mas eles pareciam amigos ranzinzas, do que inimigos mortais, como eles gostavam de afirmar.
— Oh sim, quando é a formatura de Meg?
— Próximo mês, eu acho, ela resmungou isso pelo alto, antes de se enfiar no quarto a ver star wars e falar com Anakin. — O gato que ainda ignorava Keisuke, ele gostava de Kazutora, mas ignorava o Baji mais velho completamente, o que sinceramente, Keisuke estava acostumado, gato ingrato. — De todas as formas, Meg disse que está tudo bem se não pudermos ir, mas obviamente que vamos, ela é a primeira Baji a entrar numa universidade de prestígio, como a universidade de Tóquio.
Kazutora sorriu, terminando de preparar o omelete, afastando-se brevemente de Keisuke, para servir o omelete para o mesmo, já havia comido com Megumi, apenas estava tomando café agora.
— Vai sentir falta dela por perto? Já que agora ela vai se mudar. — Kazutora afagou os cabelos de Keisuke, sorrindo no breve selinho que trocaram.
— Ela vai nos visitar aos sábados, além que vai continuar trabalhando com Draken, então dificilmente vou perder de vista aquela peste.
— Você a chama de peste, mas Meg não lhe deu um terço do trabalho, que nós demos a sua mãe. — Ambos riram, inclinado-se para um segundo beijo, antes de se separarem para aproveitar o café.
— Ela deu sim, ainda lembro de tirar uma moto do rio, apesar de que ela se acalmou bastante quando viemos pra Tóquio. — Keisuke ainda balançava a cabeça em divertimento. — Apesar de que não foi surpresa ela escolher fazer engenharia mecânica.
— No futuro, teremos a B. M. Motos, quer apostar?
— Shinichiro vai reclamar da concorrência, igual reclamou quando Draken abriu a loja com Inui. — Ambos riram, lembrando do Sano mais velho, agora pai de família, correndo atrás de Draken com uma vassoura, porque tava sendo concorrência, claramente bêbado, mas todos ignoram isso, em favor do divertimento de ver Draken desviando e tentando acalmar o Sano, enquanto a esposa de Shinichiro, Chise, ficava jogando cartas com Kanao e Megumi.
— Eu lembro que depois, Amane-chan, simplesmente nocauteou o pai e arrastou ele pro sofá. — Keisuke quase cuspiu o café, claramente lembrando da cena, ser nocauteado pela própria filha, a moral de Shinchiro só fazia declínio.
Deixando o café sobre a mesa, Keisuke caminhou até o namorado, segurando e puxando o mesmo para si, Kazutora havia abandonado a tempos, seu café, que esfriou, sorrindo ao passar os braços em volta do pescoço de Keisuke.
— Você não tem que ir trabalhar pela manhã, querido? — Maliciosamente, mordendo os lábios do Baji.
— Hanma pode ir se fuder. — Keisuke garantiu, tomando os lábios de Kazutora, deuses, ele nunca se cansaria do namorado, futuramente marido, nunca.
Definitivamente seu final feliz.
Ele se afastou quando o ar se fez necessário, com os lábios contra o pescoço de Kazutora, Keisuke ainda sorriu. — Eu te amo, te amo meu lindo tigrinho, te amo Tora.
O Hanemiya arfou e gemeu, quando Keisuke chupou a pele de seu pescoço, bagunçando os cabelos do mesmo no processo. — E-eu te amo idiota. — Disse entre um longo gemido ao sentir as mãos de Keisuke apertarem sua bunda, brincando com sua entrada por cima da calça. — Te amo tanto Kei, agora pare de brincar e me foda!
Keisuke riu anasalado. — Como desejar, meu amor.
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Atlantis | Bajitora
FanfictionAos dezesseis anos, Baji Keisuke viu seu mundo naufragar. Emancipado e com a responsabilidade de cuidar de uma criança de seis anos, ele foi forçado a tomar decisões difíceis que o distanciaram do homem que amava. Agora, anos depois, ele retorna a e...