02- Arte

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  Poucos dias para o natal. As pessoas estavam felizes.

Todos compravam coisas simples ou caras para decorar a própria casa. Momo gostava de admirar as pessoas comprando enfeites, presentes e o melhor; comidas. Também era legal escutar conversas alheia, principalmente dos mais velhos que pareciam não saber falar baixo. 

Ela também ajudou alguns dos mais velhos a encontrarem coisas pela loja sem ao menos trabalhar ali.

 A japonesa só queria fazer o tempo passar mais rápido possível.

Não adiantou. Os relógios do mundo inteiro pareciam querer torturar a estrangeira.

Não que ela estivesse se sentindo incomodada com algo, ou alguma insegurança. Nada disso. Hirai era satisfeita com sua vida, mesmo que sentisse que algo poderia estar faltando para ser mais feliz do que já era.

E não. Ela tinha noção do quão completa era sozinha, afinal, todos seres vivos são completos por si só. 

No fundo, ela só era uma mulher que amava escrever cartas e acreditava no amor fielmente.

 Ela sonhava em poder envelhecer ao lado de um lindo amor recíproco, e nunca perderia sua esperança em achar quem sonhasse com isso também.

Ela sorriu ao encontrar uma moeda pela calçada. Se agachou e pegou, podia ser um valor baixo, entretanto, ela ainda se sentia sortuda por encontrá-lo. A japonesa guardou no bolso do seu jeans.

Ela virou a esquina, em poucos segundos já estava na loja de doces. Seria um bom final de tarde se terminasse indo visitar sua irmã caçula com ótimos donuts. Ela acertou em cheio. Foi incrível vê-la feliz. 

Também foi bom voltar para casa e se sentir em paz. Era necessário ter bons minutos ou horas sem ninguém por perto.

Ela olhou novamente aquela moeda, deixando-a em uma caixinha de presente. Hirai sabia que seria um presente fofo para alguém especial.

Um bom tempo brincando com seus fofos cachorros pequenos foi tão suficiente para dar boas gargalhadas. Ela precisava daquilo, sequer percebeu como seu dia tinha sido tedioso em alguns momentos. 

  Após seu banho morno, ela pegou seu celular e ligou para uma das melhores amigas. Era momento de relaxar antes de dormir.

- Como é?

- Você irá se vestir de mamãe Noel.

- Por que?

- Porque estou mandando!?

- Você não manda nem no seu próprio nariz.

- É sério, Momo. Você vai aparecer aqui vestida de mamãe Noel.

- Titia Noel, nada de mamãe. 

- Tá. Pode ser. Apenas compre os presentes.

- Oi? Além de passar o ridículo...

- Tá, tá! Entendo. A Tzuyu comprará os presentes.

- Boa sorte para falar com ela, Jihyo. Muita boa sorte.

- Que nada. Tzu é um amorzinho, nem julga nós com aquele olhar matador.

- Tzu pode ser meio calada, mas aquela lá aprendeu muitas coisas que nos deixam sem palavras. —Hirai diz risonha. 

- Concordo.

- Sabe? Estou ficando animada para nosso natal.

- Você ainda queria ficar trancada em seu quarto.

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