O GRUPO REBELDE

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— Jacob! Onde está Jacob? — Perguntou Marshal.

Capitão Marshal, líder do grupo rebelde, estava em sua tenda pronto para dizer sua próxima estratégia de ataque contra os portugueses. O grupo rebelde era formado por pessoas de discordavam das ordens emitida pela soberania portuguesa, entres eles haviam várias pessoas de outros países e não somente os de Portugal que vieram para o Brasil em busca de um novo começo, porém que o encontraram foram regras extremas, e um massacre dos povos locais que foram tratados como animais, quando o conflito começou, aqueles que não concordavam com as ordens dos soberanos portugueses também eram tratados como animais e alguns forçados a realizarem trabalhos escravos, então surgiram os grupos rebeldes que ganham muita força nos últimos anos e entre eles também haviam índios que intenderam a causa, por mais que o diálogo ainda fosse difícil para eles.

— Ele está vindo, ficou responsável pela comida hoje — disse Elizabeth, filha de Marshal.

Além dos dois havia mais oito pessoas na tenda, os responsáveis por absorverem as informações e delegarem aos outros, cada um liderava um séquito de nove a doze pessoas.

— Desculpem o atraso — disse Jacob entrando na tenda após alguns minutos.

Marshal não disse nada a ele, então começou:

— Hoje será o dia em que decidiremos o nosso futuro, a cidade fica cerca de quinze quilômetros de onde estamos, o posto onde fica a maior guarda portuguesa será nosso alvo, e lembrem-se, Heitor não tem piedade sobre nós, se o virem matem-no e não pensem duas vezes. O local ele se encontra fica pouco antes de chegar à cidade, então se atacarmos o obtivermos sucesso libertar a cidade não será difícil.

— Mas como vamos fazer sem o apoio dos outros? — Perguntou Elizabeth.

— Os dois acampamentos ao norte e o outro ao sul já estão cientes do plano — disse Marshal — ontem estive conversando com as líderes de cada acampamento.

— Então foi isso que foi fazer... — silabou em voz baixa Elizabeth, porém foi possível escutar — poderia ao menos ter me dito.

— Segurança Beth, não podemos correr o risco. Hoje a meia noite partiremos a cidade, nós e todos os outros acampamentos, nos reuniremos por volta das três da manhã um pouco mais ao norte onde juntos vamos atacar Pucaron e dominar a cidade para nós, se obtivermos sucesso, a cidade inteira se juntará a nós, temos pessoas infiltradas que já nos confirmaram que o número de aliados que podemos conseguir será muito grande, estamos fazendo a nossa nação, vamos reconquistar nossa liberdade por direito, seremos ainda mais fortes, e as cidades vizinhas pensarão duas vezes antes de nos atacar, criaremos nossas forças.

Um murmúrio das pessoas ao redor surgiu, todos concordavam com a ideia.

— Reúnam os homens e deem o aviso, logo eu...

Antes que Marshal pudesse continuar, um grande barulho caótico começou ao lado de fora, pessoas gritando, espadas tinindo, então armas de fogo.

— Mas que diabos... — Disse Marshal olhando para fora — ARMEM-SE HOMENS, ESTAMOS SENDO ATACADOS!

Todos saíram para fora, e começam a lutar, havia muitos cinzentos como eram chamados pelos rebeldes, então um massacre começou pelo acampamento, os rebeldes estavam sendo massacrados, foram pegos desprevenidos, os atiradores a cada tiro derrubavam um.

— PAI! — gritou Elizabeth — estamos sendo massacrados, precisamos fugir para a floresta!

Um soldado veio em sua direção, Elizabeth em um reflexo ergueu sua espada e ela tiniu com a do soldado fazendo ele abaixar a sua, mas o que ele não esperava era ver a espada de Elizabeth ainda erguida, ele não teve tempo, antes que pudesse erguer sua espada, Elizabeth ficou a sua no meio de seu estomago, fazendo com que ele gritasse, então puxou de volta e derrubou o corpo do soldado no chão que caiu morto. Ela correu para perto de seu pai e o puxou:

— Precisamos recuar!

— Como eles nos encontraram?

— Não sei, mas precisamos recuar, e agora!

Marshal olhou em volta, seu acampamento estava em desastre, muitos dos rebeldes haviam morrido em batalha, então ele gritou:

— RECUEM PARA A FLORESTA!

Muitos ouviram, mas alguns ainda continuavam em posição, e em combate.

— Vamos — Disse Elizabeth para Marshal.

— Preciso pegar o mapa, está a localização dos outros acampamentos, eu não posso deixar isso cair nas mãos dos cinzentos.

— Não! — há muito deles próximo, dois chamariam muita atenção.

— Eu vou com ele — disse Jacob aparecendo por trás de uma árvore, seu rosto estava coberto de sangue. Marshal assentiu então os dois correram para o centro do acampamento. Alguns rebeldes ainda estavam batalhando, os cinzentos avançavam, Marshal e Jacob chegaram a tenda sem serem notados, Marshal pegou o mapa e colocou dentro de seu casaco, então eles saíram e deram de cara com dois guardas, rapidamente foram derrubados, mais adiante mais um, Jacob o derrubou, Elizabeth ainda os aguardavam já estava um pouco adentro da floresta, o dia já estava anoitecendo fazendo com que os caminhos entre as árvores já ficassem escuro, então os dois aparecem em sua reta, ambos correndo em sua direção, os guardas ainda lutavam com os restante dos rebeldes que ficaram para trás, então de repente, um som, um estrondo, e mais um tiro, Elizabeth correu, sem pensar duas vezes, seu pai fora atingido.

— PAI!

— O mapa... — disse ele quando ela se agachou ao seu lado — ...o mapa.

Jacob, pegou o mapa.

— Vamos, precisamos ir Elizabeth.

— Não vou sem meu pai.

— Precisamos ir AGORA! Ele já está morto.

Jacob agarrou seus braços e a puxou, erguendo-a do chão, ele a puxou e correram para o meio da floresta, ela chorava, e não conseguia parar, e corria sem rumo ao lado de Jacob floresta adentro.

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