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Minerva suspirou frustrada enquanto ouvia a porta sendo aberta.

"Pediu para nos chamarem Minerva?" Perguntou Lucius fechando a porta.

A bruxa suspirou assentindo e olhou para os dois.

"Sim. Vocês estão seguindo as orientações que eu passei?" Perguntou.

"Claro. Por que?" Questionou Severus.

Minerva estreitou os olhos para ele.

"Então por que foi registrado que ele já foi mordido pelos dois?" Questionou ela." Eu disse que ele está doente,não tem resistência para isso e vocês não estão seguindo,porque se estivessem estariam dando a dose que estipulei."

Severus resmungou enquanto cruzava os braços.

"Vocês tem que entender que o organismo dele precisa se acostumar com o sangue." Apontou Minerva. "Não podem concluir que ele está saudável só porque está andando tranquilamente."

Isso era um pouco mentira. Graças as ervas que a cozinheira colocava na comida dele,o organismo dele estava quase melhorado tanto quanto seus ossos.

O mestiço tinha uma grande capacidade de absorver o que seu corpo recebia tanto que sua pele já mudou dentro de alguns dias porém os vampiros não precisavam saber disso.

Severus suspirava frustrado ao olhar para Minerva. Ele não conseguia ler os pensamentos da bruxa pois ela usava um feitiço de proteção para isso.

"Minerva entenda." Pediu Lucius. "Nós precisamos dele saudável o quanto antes."

"Eu sei o que planejam fazer,mas sexo e sangue não resolvem tudo." Disse Minerva.

"Eu não sei porque toda essa preocupação em cima desse garoto." Começou Severus. "Na minha família,tínhamos mestiços que faziam tudo mesmo estando doentes."

"Na sua família os mestiços ou faziam isso ou eram mortos Severus!" Apontou Minerva. "Sua família estava nem aí se eles estavam doentes ou passando fome,tudo que queriam era o corpo deles."

"E o que que tem?" Perguntou Severus. "Os mestiços foram feitos apenas para nos suprirem."

Minerva zombou disso.

"Seu pensamento é arcaico e preconceituoso senhor Snape. " Começou ela." Tanto que você é o único Snape vivo até os dias de hoje e se me recordo,sua família é a que mais possui um histórico de mortes de mestiços então se está planejando fazer a mesma coisa com aquele garoto,pode-se dizer que eu irei interferir nisso."

Severus fechou sua expressão com isso.

"Minerva não precisa disso." Comentou Lucius.

"E você Lucius Malfoy." Continuou Minerva. "Sua falsa paciência e disciplina não me engana,eu nem quero saber o que se passa por sua mente doentia que é descendência de sua família já que todos os Malfoy's foram diagnósticos com distúrbios de personalidade."

Lucius contraiu a boca desgostoso.

"Duas pessoas doentes na minha frente achando que só porque compraram ilegalmente uma pessoa em um leilão podem fazer o que quiserem e não é bem assim."

"Exatamente por isso." Começou Severus. "Nós compramos ele então temos o direito de fazermos o que quisermos."

Minerva riu incrédula.

"Mesmo que ele morra?" Questionou ela." Pois é isso que vai acontecer se não cuidarem dele com o mínimo de dignidade possível. Não me surpreenderia se ele fugisse ou tentasse tirar a própria vida."

Ambos os puritanos fecharam suas expressões com isso.

"Ele nunca vai fugir." Declarou Severus se endireitando." Pode ter certeza disso afinal ele é nosso."

Minerva apenas o encarou.













Harry sentiu uma mão em sua cabeça ao que foi acordando aos poucos.

Abrindo seus olhos devagar, ele olhou para a pessoa reconhecendo Suzane ali.

"Olá querido." Cumprimentou ela com um sorriso." Você nos assustou."

Harry piscou algumas vezes antes de observar aonde estava.

"Você está na enfermaria que existe nessa enorme casa." Explicou Suzane. "Vai ficar aqui até a doutora dizer que pode sair. "

Harry assentiu sentindo a mão acariciar seu cabelo.

"Vovó..." Murmurrou Harry apreciando o carinho.

Suzane conseguiu ouvir o que ele murmurrou com sua boa audição.

Um sorriso pequeno apareceu no rosto envelhecido com aquilo.

Era uma pena que seus senhores só o viam como um bonequinho de sangue e não como uma pessoa.

Uma batida na porta chamou a atenção deles e quem entrou foi a doutora com um leve sorriso no rosto.

"Olá Harry. " Cumprimentou Minerva. "Levei um susto quando fui chamada as pressas."

Minerva pegou a ficha dele com as novas atualizações.

"Parece que seu organismo já está estável e não ocorreu mais nenhuma alteração. "Comentou ela." Você é um menino forte."

Harry a encarou com sua suavidade.

"Vou deixar você mais um pouco aqui antes de libera-lo ok?" Falou.

O menor assentiu.

Quando foi mais tarde,ele foi liberado e Suzane o levou até a cozinha onde comeu uma refeição simples e leve.

Durante o dia inteiro,não viu nenhum sinal dos dois puritanos e quando perguntou, Suzane disse que ambos estavam ocupados.

Harry não estava surpreso,mas achou que eles viram no almoço pelo menos para ver como estava.

Afinal estava no contrato que ele assinou que se mostrariam preocupados com seu bem-estar,mas aparentemente isso não iria acontecer.

Harry resolveu pela primeira vez ir ate a biblioteca da casa.

O local era lindo e parecia ser bastante aconchegante pelas cadeiras que aquele ambiente possuía

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O local era lindo e parecia ser bastante aconchegante pelas cadeiras que aquele ambiente possuía.

Harry caminhou até as prateleiras que estavam cheias de livros com títulos estranhos e curioso.

Pegando um que parecia um livro de história, ele se sentou no sofá de couro e abriu o livro lendo seu título.

O começo da sociedade vampirica.

Harry virou a página curioso e passou a ler com atenção perdendo a noção de tempo pois estava na metade do livro onde contava sobre como os mestiços começaram a serem caçados por conta do que seu sangue fazia nos puritanos quando foi porta foi aberta o assustando.


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