Part. XI

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Alguns dias depois chegou o aniversário de Bakugou, ele estava feliz, apesar de sua comum carranca, estava feliz, dezoito anos não se faz todo o dia. Tinha combinado de sair com Deku naquele dia, não contou a ele sobre ser seu aniversário, mas esperava que de alguma forma ele soubesse.

—E então? Vamos?

—Sim, claro —Sorriu fraco.

Deku estava bonito, arrumado, vestia uma calça social preta quadriculada, cinto preto e uma blusa lisa preta ensacada. O loiro podia babar se não se segurasse.

—Está bonito —Deku falou enquanto andava ao lado de Bakugou em direção a seu carro.

—Hm, você também —Disse baixo, mas alto o suficiente para Deku escutar e da um sorriso ladino.

Entraram no carro e foram em direção ao restaurante que Midoriya havia reservado. Deku parou no sinal vermelho, e colocou o braço para o banco de trás, pegando algo e trazendo para o colo de Katsuki. Era uma caixinha laranja com algumas bolinhas pretas, o loiro sem entender nada pegou a pequena caixa e olhou confuso para o esverdeado.

—Abra a caixa —Deku disse sem o olhar, prestando atenção na estrada, soltando um riso fraco.

—Tsc —Resmungando, abriu a caixa. Ficando surpreso com uma pulseira que tinha dois pingentes, um de uma explosão e outro de uma palheta de guitarra verde escuro com alguns detalhes em laranja.

—Gostou? Mandei fazer personalizado, escolhi esses pingentes porque da última vez que te deixei em casa, vi que tinha uma guitarra escorada no seu sofá, e a explosão é meio óbvio —Disse sorrindo fraco, esperando alguma resposta.

—Eu... eu não sei o que dizer —Disse incerto, olhando para a pulseira.

—Se não gostou é só me dizer, eu procuro outra coisa para você —Deku falou ainda com um sorriso no rosto.

—NÃO —Exclamou— Quer dizer, eu adorei, obrigado, mas por qual motivo tá me dando isso? É só um jantar —Falou colocando a pulseira no braço.

—Não é óbvio Kacchan? Hoje é seu aniversário —Disse sorrindo, o olhando de relance, vendo a face surpresa do loiro— Feliz aniversário bombinha.

—Já disse para não me chamar assim Deku de merda —Falou emburrado, mas no fundo estava muito feliz por Deku saber, sem que ele precisa-se falar.

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