𝟎𝟓.

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cheguei em casa na hora do almoço, mas como comi muita coisa no piquenique, preferi não almoçar. subi para o meu quarto depois de falar com a minha família.

quando cheguei ao quarto, tomei banho e vesti uma roupa confortável. peguei meu celular e fiquei vendo tiktok, entediada. então abri as portas da minha varanda e fiquei lá sentada, observando as árvores da vizinhança, até que escutei um barulho na casa vizinha, como de uma porta batendo. a porta em que a janela do cômodo ficava de frente para o meu quarto. me assustei quando percebi que walker era meu vizinho, quando o vi abrir a janela, parecendo muito bravo. então ele falou comigo

- ah, oi sophia. - parecia que já não estava tão zangado.

- olá, walker. está tudo bem? - perguntei, um tanto preocupada.

- está sim, deixa pra lá. - agora o loiro parecia triste.

- bom, sabe uma coisa que sempre me acalma? - perguntei, tinha uma ideia para ele espairecer.

- o que? - perguntou, curioso.

- a praia. ela sempre me traz uma paz revigorante. quer ir lá agora comigo?

- quero, quero sim. - ele sorria.

- te encontro na minha porta em 10 minutos. - eu disse.

- tá certo, soso. - ele disse

então acenei com a mão e fechei a janela. me apressei para me arrumar, não gosto de deixar as pessoas esperando. coloquei um short jeans e fui até a porta..quando abri a porta, ele já estava lá.

- oi, walkie.

o abracei com um braço em volta do seu pescoço, minha outra mão estava segurando meu celular. ele me abraçou também com apenas um braço, que passava em torno da minha cintura.

- demorei? - perguntei.

- não não, cheguei e dois segundos depois você abriu a porta.

- que bom então. - sorri, indo pegar minha bicicleta para irmos.

- deixa que eu te levo, a minha 'bike tem garupa. - ele disse.

- não precisa! eu - eu nem pude terminar de falar, ele me cortou.

- deixa de coisa, vamos logo. - sorriu enquanto falava.

- então tudo bem. - disse, retribuindo o sorriso.

ele foi até mim e me puxou pela mão até onde a bicicleta dele estava, já encostada na minha calçada. então ele subiu, e olhou para mim.

- você vem ou não? - sorriu, brincalhão. .

- já estou indo, senhor apressadinho.

mal subi na garupa e ele já começou a pedalar, muito rápido. o que me fez levar um susto, o agarrando , com medo de cair.
ele não falou nada, então eu também não falei. chegamos rápido na praia, devido a velocidade em que ele pedalava.

ele desceu, com uma mão segurando a 'bike e com a outra me oferecendo apoio.

- obrigada, walkie - agradeci.

- por nada, sopinha. - ele respondeu, brincalhão.

então fiquei um período de dez segundos calada, pensando no novo apelido. ninguém nunca me chamou assim, era novo. mas eu gostei, parecia carinhoso. então eu percebi que ainda não tinha esboçado reação.

sorri e o abracei, em resposta.

- gostei do apelido, walkie talkie. - disse, quando nos separamos.

ele sorriu, um sorriso de orelha a orelha.

- vamos. - dessa vez foi eu quem o puxei, levando até o esconderijo.

me surpreendi quando encontrei lá outra prancha além da minha, achei que alguém mais tinha achado meu esconderijo. mas então Walker disse:

- ah é, não falei pra você. comprei uma prancha, alugar prancha toda vez que a gente vier pra cá vai sair muito mais caro.

- que susto, achei que mais alguém sabia do meu esconderijo, agora nosso. - o olhei, na última frase.

ta bom, já podem surtar com esse capítulo, gente. fiz ele com carinho pra vocês, viu? 💋

𝐒𝐀𝐓𝐔𝐑𝐃𝐀𝐘 𝐒𝐔𝐍 ☀️ |  𝐰𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐬𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora