[CONCLUÍDO]
Min Yoongi nunca esperou muito da vida de qualquer forma. Sua existência foi contemplada com decisões que não cabiam a ele decidir. Sua existência era regrada, observada e protegida. Obrigado a ser um burocrata e a afogar seu imenso des...
"Xuxus... Essa é minha mais nova Fic. Espero que vocês gostem dela e dêem todo carinho e amor para ela. Tá sendo uma mistura de sentimentos escreve-lá... Pelos momentos, pela estória em si... Então deixem seus votinhos, comentem e eu prometo não demorar com a atualização dela!! Boa leitura!! " :) A
hhh... Ela não está revisada ortográficamente, então me perdoem pelos erros gramáticas no decorrer da estória.
🎸🎸🎸
Um coração humano saudável é capaz de bater fora do corpo. Sozinho, ele consegue criar seus próprios impulsos elétricos, dependendo da condição, ele consegue bater alguns segundos até minutos. Ao longo de toda a nossa vida o coração pode chegar a bater um ou dois milhões de vezes.
Ele é tão importante que é o primeiro orgão a se formar dentro do utéro, além de ser símbolo dos amantes desafortunados.
Bom, tudo isso seria em um coração saudável.
Um coração insuficiente ou um coracão incapaz, afeta diferentes órgãos devido a falta de oxigênio e nutrientes, causa sintomas, geram problemas e quando para. Tudo para.
Para uma criança de dez anos ouvir que seu coração não trabalha como deveria, é uma notícia estranha que causa confusão e curiosidades. Também o total desentendimento sobre o assunto e o porquê ele já não poderia mais fazer certas coisas que estava acostumado a fazer.
Para os pais, o choque inevitável de que seu pequeno pacotinho de amor precisava de uma atenção maior dali em diante.
E foi assim que Min Yoongi cresceu. Cercado de amor e de uma proteção exagerada de seus pais que ele custou a atender o motivo pelo qual seus progenitores agiam daquela forma com ele.
Até chegar o momento em que ele simplesmente desistiu de tentar barganhar, conversar, reclamar e questionar. Sua vida era rodeada de cuidados, exageros, remédios, hospitais, duas cirurgias, e sabe Deus quantas internações.
Com o passar do tempo ele simplesmente acatou a condição de vida que lhe foi imposta pelo universo e pela sua familía. Era mais fácil viver daquela forma, assim ele não preocuparia ninguém, não causaria brigas desnecessárias em sua casa, não se culparia por injustiças em seu lar.
Com o tempo, ele abaixou a cabeça e se dedicou a viver de acordo como seus pais e médicos lhe regiam, assim todos ficavam felizes e ele saudável como todos esperavam que fosse. Suas expectativas frustradas e sonhos enterrados pois nada do que desejava fazer ou ser poderia ser vivido devido a sua condição de saúde, e mesmo que ele se sentisse bem para escalar o monte everest, sabia que seus pais jamais permitiriam tal façanha.
Mais velho, ele entendia aquela preocupação, sabia que se fosse em uma situação contrária, ele talvez agiria da mesma forma, ou não. Ele tinha ressalvas quanto a esse pensamento em questão.
Ele sentia a angústia de sua mãe toda vez que ele saia de casa sozinho, sentia a angústia disfarçada nas palavras proferidas dos lábios da mulher que o abençoava toda vez que ele saia para escola, curso, faculdade, trabalho.
Ele sentia medo, não aquele medo que viu nos olhos de seus pais quando tinha dez anos. Mas o medo de se tornar mal agradecido, mesmo que custasse toda a vontade que ele tinha em seu íntimo de apenas viver.
Ele não tinha coragem de simplesmente desapontar seus pais e ir viver a vida como ele idealizava e sonhava e almejava no fundo de seu âmago. Não havia motivos para isso no final das contas.
Bom, correção... Não havia motivos... Até agora.
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