Notas do Autor: Olá pessoal! Como vocês estão? Eu sei que já é fevereiro, mesmo assim desejo a todos vocês um prospero ano novo, que seja repleto de coisas, desde já, muito obrigado a todos que continuam acompanhando essa história, mesmo comigo sumindo de tempos em tempos, enfim, boa leitura pessoal e recomendo ouvirem a musica enquanto leem.
O resto do dia seguiu sem grandes novidades ou qualquer coisa de destaque, ambos os garotos passaram todo o tempo selecionando espadas, machados, flechas e todo tipo de armas que estivesse em boas condições para logo depois afia-las e entregando as armas que precisavam de reparos para Bocão, toda a conversa se resumiu na primeira impressão de Uller sobre a vila, o povo e tudo mais sobre a ilha, Soluço aproveitou para contar algumas coisas sobre a época em que estava começando a treinar o Banguela, contou sobre o Morte Rubra, Dagur e o Grito da Morte, Uller também contou histórias das ilhas que ele visitou com o tio, quando ainda estava no arquipélago de Utgard, durante o trabalho, algumas vezes, Soluço conseguia ver algum de seus amigos passando pelo centro da vila, ele viu Melequento correndo com duas ovelhas nos braços, viu Perna-de-Peixe sofrendo para puxar uma carroça de madeira, viu os gêmeos carregando vários cestos de peixe e correndo de vários Terrores Terríveis famintos, quando finalmente terminaram o trabalho tanto Soluço quanto Uller, estavam cansados e doloridos de tanto afiarem armas, já estava tarde e o Sol já havia desaparecido a algum tempo, Bocão deixou a forja esfriando e foi até os garotos.
Bocão: Fizemos um bom trabalho hoje meninos -Falou em tom orgulhoso- mas não pensem que acabou, pois amanhã temos que forjar armas para compensar aquelas que estão muito danificadas e encher o estoque, então mesma hora amanhã bem cedo, por isso acho melhor irem dormir cedo ao invés de ficarem até tarde da noite enfrentando caçadores de dragões -Disse de maneira cômica-
Soluço: Espera um pouco, achei que o castigo ia durar apenas um dia
Bocão: Nada disso, vai durar até essa confusão passar, não reclame que você ainda deu sorte, foi colocado para trabalhar naquilo que melhor sabe fazer, imagine se o Stoico te bota para ajudar a fortificar a ilha? Esses bracinhos mal levantam uma clava quanto mais uma tora
Soluço: Muito obrigado pela sinceridade Bocão -Falou de maneira irônica-
Bocão: Boa noite para vocês -Falou indo em direção à sua casa-
Uller: Tenha uma boa noite Soluço -Falou enquanto pegava o arco e a aljava- até amanhã
Soluço: Tenha uma boa noite Uller
Soluço foi o último a ir embora da forja, mas não foi direto para sua casa, ele se direcionou para o grande salão, Banguela vinha logo atrás dele e quando entraram conseguiram ver que em uma das mesas próxima a lareira, estava todo o seu grupo de amigos, conforme se aproximava teve melhor noção do estado em que cada um se encontrava, os gêmeos lutavam para se matarem acordados e estavam com várias regiões tanto da roupa como da pele chamuscadas, Melequento havia se entregado ao cansaço e estava dormindo em cima da mesa, preso não apenas em seu elmo mas também por todo o corpo estavam penas de galinhas, assim como algumas marcas de arranhados e bicados, Perna-de-Peixe também havia dormido em cima da mesa mas ele não tinha sinais por seu corpo, Astrid estava comendo um pedaço de pão e bebendo uma caneca de leite de Iaque, por mais que tentasse ao máximo esconder, era possível ver que estava tão esgotada quanto todos os outros.
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O Cavaleiro Negro
FanfictionPoucos meses se passaram desde a confusão com Dagur e o Grito da Morte, Soluço continuava a treinar com Banguela e seus amigos, seus sentimentos por Astrid ainda estão aflorando, mas um estranho dragão nunca antes visto aparece e traz com ele mistér...