Estávamos namorando - que felicidade - na verdade, estamos. Continuamos conversando todos os dias, e nos falando pelo skype, sempre que podemos, e pra ser sincera, é muito divertido. Passado algum tempo, escrevi uma carta pra ele, frente e verso cheias. Pensei:
- Vou mandar uma carta pra ele.
Ta, eu sei, pode parecer bem clichê, ou idiota, mas adoro essa coisa de romantismo, e pensando bem, antes não existia essa tecnologia, porque não voltar aos tempos de Shakespeare? Sim, eu estava determinada a mandar. Fiz um desenho, meu e dele, segurando um gato, ou eram dois - risos - não me lembro bem, afinal, o desenho está com ele. Também fiz aqueles bloquinhos de animação, desenhei, então ao final, coloquei em um envelope o bloquinho, o convite do meu aniversário - ele pediu o convite, mesmo não podendo vir, infelizmente - duas cartas com frente e verso preenchidas, sim, repeti de propósito, querendo ou não, me orgulho disso, acho que só. Sou quase 100% de preguiça, mas nesse dia, mesmo cansada do colégio, fui ao correio, que fica há 2 quadras da minha casa mandar a carta, mas antes passei no trabalho da minha mãe, apenas para avisá-la, la vou eu, toda sorridente. Enfim mandei, e ansiosamente, aguardei os dias, até ele me falar, que a carta havia chegado, tenho uma paixão enorme por qualquer texto escrito a mão feito pra mim, sou completamente boba em relação a isso. Não me lembro bem a reação dele ao ler, mas foi uma das melhores possíveis. E essa saudade só aumentando, mas agora, ele tinha uma prova viva, que tudo isso não é um sonho, ou imaginação, é um amor real, uma prova real, somos nós. A minha mãe está bem empolgada com ele, ela me pergunta sobre ele todos os dias praticamente, como está, quando nos falamos, e um pouco mais, acho que essa experiencia é única.
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Quando é pra ser
RomansaA história de dois adolescentes, de estados diferentes, que mesmo distantes não desistiram um do outro, e provaram que o amor vence qualquer obstáculo, independente do quanto for difícil vencer. E que quando Deus diz sim, não há ninguém, que diga o...