Química

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Hana abre os olhos lentamente e logo os seus cabelos lisos voltam a ondular como antes.

-Mun: Noona!

-Sr. Chu: Eu vou chamar o médico!!

Quebra de tempo

-Medico: Isso é um milagre! A saúde dela estava em estado crítico, era impossível dela acordar.

Ela dá um sorriso.

-Mun: Doutor, como ela está?

-Hana: Eu já disse que eu tô bem.

-Mun: Sempre que você diz isso é porque você não está bem.

-Medico: A saúde dela ela muito fraca, ela não poderá fazer nenhum esforço e pode demorar para a senhorita Hana receber alta.

-Hana: Que saco...

-Medico: Bem... Acho que vocês querem um tempo com ela, eu vou me retirar.

O médico sai da sala.

-Sr. Chu: Você e a Hana tem muito o que conversar, nós te esperamos em casa, Mun.

Todos da equipe também se retiram da sala ficando apenas eu e Hana.

Eu me sento no banco do lado de sua cama.

-Hana: Não deveria ter feito isso, você não leu a carta!? Eu disse para não fazer nada.

-Mun: Eu nunca aceitaria o fato de você ter morrido por minha causa.

-Hana: Você tem certeza que leu a carta!? Eu disse que não é culpa sua! Pelo visto não adiantou de nada.

-Mun: Até machucada você ainda consegue se estressar.

-Hana: É porque essa sou eu.

Ela dá um sorriso de meio debochado.

-Mun: Me desculpa... Se eu não tivesse surtado naquele dia você iria estar bem, você é adulta, você faz o que bem quiser... Obrigado por dizer na carta que não queria ir no encontro só pra me ajudar, mas noona, não precisa mentir.

-Hana: Eu não menti. Tudo o que está escrito naquela carta é a mais pura verdade. Eu não queria ir naquele encontro, o fato de que se você achasse outra garota partiria meu coração em pedaços, e o também que os seus sentimentos por mim, são recíprocos. Nada disso é mentira, Mun, na verdade eu sempre quis te falar isso. Mas eu nunca tive coragem, então como aquele era pra ser meu último dia de vida, eu resolvi contar. Me desculpa por nunca ter me tocado sobre os seus sentimentos por mim.

-Mun: Não peça desculpas por isso. Muito obrigado, Hana, por ser o motivo da minha felicidade.

Hana com muita dificuldade se senta na cama.

-Mun: O que foi?

-Hana: Eu queria ver o seu rosto um pouco mais de perto.

Dou um sorriso abaixando a cabeça.

-Mun: Ver o seu cabelo novamente ondulado me trás um alívio enorme.

Ela sorri. Ela tem o sorriso mais lindo do mundo, é uma pena que com as dores da vida ela tenhs aprendido a escondelo, mas sempre que ela finalmente solta esse maravilhoso sorriso, eu me apaixono novamente, na verdade acho que tudo nela faz eu me apaixonar mais e mais.

Eu encaro o seu sorriso, mas quando o sorriso dela some, eu fico completamente perdido pela beleza de seus lábios, os lábios que eu gostaria que se encontrassem com os meus. Eu não percebeu que estou encarando seu lábios.

Mas quando eu percebi, Hana, já estava encarando os meus também. Eu retiro minha atenção de seus lábios e olho para seus olhos, e ela faz o mesmo.

O clima entre nós estava totalmente perceptível, nós dois queríamos um o outro. Então eu retiro novamente minha atenção de seus olhos olhando para seus lábios e chegando mais perto, na esperança de finalmente selar nossos lábios.

Quando estamos incrivelmente perto, escutamos uma batida na porta, então voltamos para nossos devidos lugares e uma enfermeira entra na sala.

-Enfermeira: Srta. Hana? Eu preciso que o seu acompanhante preencha e assine esse formulário.

-Hana: Tudo bem.

-Enfermeira: O que o seu acompanhante é seu?

-Mun: Pode inventar qualquer coisa -Eu sussurro

-Hana: Ele é meu namorado.

Mun - O Espírito Maligno Onde histórias criam vida. Descubra agora