Clichê - MitsuBoru

🔍 Cap 09: Pensamentos

[Não revisado = 2.821]

☀️ Boruto On

Estávamos no último intervalo do dia, eu estava pensando no tweet que publiquei, na memória que tive, nas descobertas... Mandei mensagem para minha mãe que iria voltar a pé hoje, sozinho.

Como eu encontraria o Tuki?

As pessoas no "X" não reconhecem, nem mesmo a Sarada entendeu direito, mas ela disse que pensaria no assunto e iria me ajudar. Sim, eu contei pra ela o que aconteceu.

– Vai mesmo atrás disso? – Me perguntou.

– Eu não sei. Estou atordoado com isso. É como se... Um pedaço de mim estivesse faltando depois que tive esse sonho.

– E se for sua imaginação e sua mãe só concordou pra você ficar tranquilo?

– Não acho que seria mentira. Ela não pode mentir pra mim, não de novo.

– Você acha que é por isso que usa óculos às vezes? Ou que tem medo de fogo? Acha que aquele incêndio te causou miopia?

– Quê? Como você... Quem te contou isso? – Nem sei se tenho miopia, só preciso deles às vezes.

– Ninguém me disse nada. Eu vi quando fui a sua casa.

– Viu? Como assim, viu?

– Quando você foi chamado pela Himawari e saiu do quarto, acima do seu criado mudo ao lado da cama, vi um par de óculos.

– ... Não são meus.

– E quem deixaria isso no seu quarto e você nem se importaria? Boruto, você pode enganar qualquer um, menos eu e Shikadai. Aqueles óculos não são de ninguém daquela casa. Eles são seus. – Ela dizia firme sobre isso.

– Tá, eles são meus sim. Mas não conte isso pra mais ninguém. Eu não sei o porquê desenvolvi problemas de visão, mas não quero que ninguém saiba.

– Por quê? Qual seria o problema?

– Se soubessem que preciso de óculos pra ver algumas coisas... Vou ser obrigado a usar eles todos os dias. Eu estou acostumado a ficar sem eles maior parte do meu dia, não conseguiria me adaptar, tá? Tem outras coisas também mas... Não... Só não.

– O quão ruim ficou sua visão? Provavelmente foi nesse incêndio que foi causado. – Opinou.

– Não sei se foi de lá, não sei se foi o incêndio, meus pais não dizem nada sobre isso. Vou fingir que é genético.

– Humm... Aquela placa ali na frente, o que está escrito? – Apontou pra um quadro verde com algo escrito.

– An... – Estreitei os olhos, odeio quando ela me testa em alguma coisa.

– Não enxerga. Sem meus óculos eu também não enxergo... Calma aí, como você vê o quadro na sala? – Perguntou.

– ...

– Boruto.

– Eu me viro.

– Você usa a câmera do celular, não é?

– É... – Fiquei envergonhado.

– Muito previsível...

– Podemos voltar ao assunto?? – Fiquei irritado.

– Tá, então você vai realmente perguntar pra todo mundo sobre esse menino? – Fiquei quieto sem saber o que responder. – É mais fácil você esquecer isso, se você voltar com esses sonhos, pensamos em alguma coisa, não fale nada.

É, essa foi nossa conversa fora da sala por enquanto sobre isso.

As respostas no "X" eram semelhantes aos "Que nome que começa com "Tuki"??"
"Tuki não é nome de cachorro?"
"Não conheço ninguém com um apelido assim"
"Tem certeza que é esse? Não é Tsuki, não? É bem mais provável de ter pessoas com apelidos assim"