💗 Cap 22: Cuidado

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Chegamos. – O coloquei no sofá. Ele estava bem quieto.

Talvez teria sido melhor ir na delegacia, eu quero muito saber o que de fato o professor fez com ele. Não foi só meter o pau pra dentro e engolir sei lá quantas vezes. Com total certeza houve ameaças e outras coisas que não sei imaginar. Mas ele ainda está muito assustado e muito mal pra falar qualquer coisa pra mim ou para qualquer pessoa.

– O que você quer comer, Boru? Quer ir ao banho primeiro? – Ele estava inseguro de dizer alguma coisa. – O que quer fazer?

– ... Eu quero escovar os dentes e limpar a boca o quanto antes... Não está confortável...

– Tudo bem, faremos isso. Eu fico com você, tá? Inojin, pode cuidar das coisas?

– Sim, claro. Ah, Mitsuki. – Me puxou por um instante. – Analisa a boca dele, garganta, lábio, o que for. Tudo isso será útil depois.

– Tá... Vamos. – Segurei a mão do Boruto e fomos ao banheiro juntos.

Boruto vinha a minha casa com frequência, então no banheiro havia uma escova de dentes para ele e toalhas limpas. Bom, as roupas devem ter algumas por aí.

Ele escovou e limpou a boca, umas cinco vezes. O quão ruim isso foi?

– Amor, já está bom... Ah, quer que eu te chame assim? Não sei de que jeito ele te chamou então tenho medo de que algum apelido te deixe mal.

– Está tudo bem me chamar assim, Tuki.

– Quer tomar banho? – Perguntei.

– Quero, mas tô com medo do que eu possa ver...

– Quer ajuda?

– Não sei não... Isso só aconteceu uma vez entre nós Mitsuki. Não estou acostumado com nada disso.

– Amor. – Me aproximei dele colocando as mãos nas laterais do rosto. – Eu não vou te machucar, não precisa ter vergonha de mim. Temos corpos iguais, se não isso, são semelhantes. Apenas confia em mim, se for o caso, vamos ao hospital.

– Eu não quero ir ao hospital... – Segurou uma das mãos. – Não ainda... Não vai tocar em mim, né?

– Prometo que não vou fazer nada com você, Boru. – Me segurei para não dar um beijinho no topo de sua cabeça.

Ele respirou fundo e retirou as vestes. Ele se manteve olhando para cima, evitando o corpo e fechar os olhos para não imaginar o ocorrido.

– Eu tenho que olhar de perto, como está. Posso? – Pedi permissão.

– Pode... – Disse baixinho.

Ele estava completamente nuo. É claro que ele estava nervoso e é claro que eu também, aliás eu não sou especialista nessas coisas. Mas ele é o meu namorado e meu melhor amigo, eu preciso ajudar da melhor maneira possível.

Sua entrada anal ainda estava dilatada, inchada e consideravelmente assada. Suas nádegas estavam inchadas, as coxas avermelhadas e seu pênis estava inchado, assado e bem vermelho. Deve estar doendo, nunca vi algo assim.

– Tudo bem... Essas áreas estão doendo?

– Estão. Meus braços também doem. – Segurei sua mão e o ergui delicadamente e chequei seu braço.

– Seus músculos estão tensos... Vamos precisar reportar essas coisas mais tarde, não com detalhes mas mesmo assim...

Limpei os pensamentos e o ajudei um pouco no banho, ele claramente não me deixou o tocar, mas às vezes, seu corpo perdia força e eu o segurava.

Clichê - MitsuBoru Onde histórias criam vida. Descubra agora