Chegamos. – O coloquei no sofá. Ele estava bem quieto.
Talvez teria sido melhor ir na delegacia, eu quero muito saber o que de fato o professor fez com ele. Não foi só meter o pau pra dentro e engolir sei lá quantas vezes. Com total certeza houve ameaças e outras coisas que não sei imaginar. Mas ele ainda está muito assustado e muito mal pra falar qualquer coisa pra mim ou para qualquer pessoa.
– O que você quer comer, Boru? Quer ir ao banho primeiro? – Ele estava inseguro de dizer alguma coisa. – O que quer fazer?
– ... Eu quero escovar os dentes e limpar a boca o quanto antes... Não está confortável...
– Tudo bem, faremos isso. Eu fico com você, tá? Inojin, pode cuidar das coisas?
– Sim, claro. Ah, Mitsuki. – Me puxou por um instante. – Analisa a boca dele, garganta, lábio, o que for. Tudo isso será útil depois.
– Tá... Vamos. – Segurei a mão do Boruto e fomos ao banheiro juntos.
Boruto vinha a minha casa com frequência, então no banheiro havia uma escova de dentes para ele e toalhas limpas. Bom, as roupas devem ter algumas por aí.
Ele escovou e limpou a boca, umas cinco vezes. O quão ruim isso foi?
– Amor, já está bom... Ah, quer que eu te chame assim? Não sei de que jeito ele te chamou então tenho medo de que algum apelido te deixe mal.
– Está tudo bem me chamar assim, Tuki.
– Quer tomar banho? – Perguntei.
– Quero, mas tô com medo do que eu possa ver...
– Quer ajuda?
– Não sei não... Isso só aconteceu uma vez entre nós Mitsuki. Não estou acostumado com nada disso.
– Amor. – Me aproximei dele colocando as mãos nas laterais do rosto. – Eu não vou te machucar, não precisa ter vergonha de mim. Temos corpos iguais, se não isso, são semelhantes. Apenas confia em mim, se for o caso, vamos ao hospital.
– Eu não quero ir ao hospital... – Segurou uma das mãos. – Não ainda... Não vai tocar em mim, né?
– Prometo que não vou fazer nada com você, Boru. – Me segurei para não dar um beijinho no topo de sua cabeça.
Ele respirou fundo e retirou as vestes. Ele se manteve olhando para cima, evitando o corpo e fechar os olhos para não imaginar o ocorrido.
– Eu tenho que olhar de perto, como está. Posso? – Pedi permissão.
– Pode... – Disse baixinho.
Ele estava completamente nuo. É claro que ele estava nervoso e é claro que eu também, aliás eu não sou especialista nessas coisas. Mas ele é o meu namorado e meu melhor amigo, eu preciso ajudar da melhor maneira possível.
Sua entrada anal ainda estava dilatada, inchada e consideravelmente assada. Suas nádegas estavam inchadas, as coxas avermelhadas e seu pênis estava inchado, assado e bem vermelho. Deve estar doendo, nunca vi algo assim.
– Tudo bem... Essas áreas estão doendo?
– Estão. Meus braços também doem. – Segurei sua mão e o ergui delicadamente e chequei seu braço.
– Seus músculos estão tensos... Vamos precisar reportar essas coisas mais tarde, não com detalhes mas mesmo assim...
Limpei os pensamentos e o ajudei um pouco no banho, ele claramente não me deixou o tocar, mas às vezes, seu corpo perdia força e eu o segurava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Clichê - MitsuBoru
Novela JuvenilBoruto é um adolescente comum querendo aproveitar sua fase maloqueira, com festas, aventuras, conflitos, dentre outras coisas da adolescência. Durante esse percurso ele conhece Mitsuki, um garoto totalmente o oposto de si. Perto dele, Boruto descobr...