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   Uma pequena garota -não tão pequena assim-, acabara de acordar às sete da manhã de uma segunda feira. Mal teve coragem de levantar da cama, encarou seu reflexo no vidro espelhado de sua escrivaninha, se deparando com um rosto muito parecido com o seu, mas ela mal o reconhecia,  estava deformado. As lágrimas que inundaram seu quarto na madrugada anterior e as dores o fizeram inchar.

Olheiras escuras eram aparentes, algo que ela nunca carregou em seu rosto antes. E de brinde, as bochechas, lábios e olhos inchados, sem contar a palidez.

O motivo desta profunda tristeza se chama mudança.

Era o seu primeiro dia de aula em uma escola totalmente nova no interior, uma cidade familiar, mas não tanto. Depois de doze anos morando no Rio de Janeiro, uma discussão familiar a trouxe até aqui. Jacobina.

Ela caminhou lentamente até o banheiro, tomando um banho morno, lavou seu rosto e arrumou seu cabelo. Voltou para o seu quarto ainda sem reação, o seu rosto não carregava nenhuma expressão, e os movimentos do seu corpo eram quase robóticos, automáticos, ele só fazia o que sabia que devia fazer, enquanto internamente simplesmente existia.

Após vestir seu uniforme, Juliana organizou sua mochila e se sentou na escrivaninha, puxando um pequeno espelho e cobrindo as olheiras com um pouco de corretivo. Era quase assustador o silêncio que a acompanhava, e o rosto pálido sem expressão.

Três toques foram dados na madeira oca da porta, e ela sussurrou: "entra".

Sua tia Clara apareceu, com um sorriso pequeno no rosto.

- está tudo bem? Você dormiu bem?- a tia se aproximou.

Juliana -sim.- respondeu dessa vez passando um pouco de blush para parecer mais viva.

-você não parece bem.- insistiu -se quiser faltar hoje, fique sabendo que pode.-

Juliana- não, tia. Eu tenho que encarar isso uma hora ou outra. E está tudo bem.- sorriu sem mostrar os dentes se levantando.

Mais tarde na escola, ela se via perdida no refeitório, uma fila enorme se formou, até que uma luz no fim do túnel surgiu, ou melhor, luzes

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Mais tarde na escola, ela se via perdida no refeitório, uma fila enorme se formou, até que uma luz no fim do túnel surgiu, ou melhor, luzes.

A inteligente,
O paquerador,
A gay e...
O olhudo.

Depois de trocarem algumas palavras ela perguntou o por que da fila estar maior do que o normal. O motivo era: hoje o lanche é cachorro quente.

Sentaram juntos em uma das mesas da cantina e todos se apresentaram. Luísa, Leo, Fernanda e Clériton.

Juliana- Clériton?- ela perguntou querendo rir.

"Que nome estranho, meu Deus" foi o que pensou.

Léo- sim, o pastor Clériton- ele implicou rindo.

O garoto olhudo parou de comer na hora, o encarando e dando um tapa no pescoço de Léo.

Juliana- porque pastor?-

Léo- tem um vídeo no Facebook da família, em que ele canta louvor acústico "paz no lar".- o garoto tirou sarro rindo.

Clériton- não venha com essa pra cima de mim, que você também tem seu vídeo. Caça rato!- ele brigou e voltou a comer.

Luísa- iiiih, ameaçou foi? Eu não deixava.- ela pôs lenha na fogueira, enquanto Fernanda não parava de rir.

Juliana- vocês são muito engraçados- disse rindo um pouco.

Fernanda- "engraçadox"? Você não é daqui, né?- ela percebeu o sotaque.

Juliana- não, sou do Rio de Janeiro.- falou com orgulho.

Luísa- ah sim, então você fala "francêix"?-

Juliana riu -pelo visto, sim.-

E assim se passaram voando o resto das horas na escola, apesar de tudo o que havia passado com seus pais e com a mudança, era apenas uma criança. Que por sinal, conseguiu fazer amigos bem rápido, mais rápido do que o esperado.

 Que por sinal, conseguiu fazer amigos bem rápido, mais rápido do que o esperado

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Bom dia, Boa tarde e Boa noite!!!!!

Tudo bem com vocês?

Surpresaaaa!!! Eu disse que voltaria.

"A MORENA TA VIVAAAA!!!" Vocês agora kkkkkkkk

Espero que estejam bem, e que gostem da atualização!!! Tenho muitas fofocas para contar então por favor acompanhem essas notas no fim dos capítulos.

𝑨 𝒅𝒂𝒎𝒂 𝒆 𝒐 𝒗𝒂𝒈𝒂𝒃𝒖𝒏𝒅𝒐- Teto & Juliana  -Onde histórias criam vida. Descubra agora