CAPÍTULO 09

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vamos brincar com magia?

Gotas de chuva começaram a cair do céu, o clima estava mudando drasticamente. Olhei para trás em busca de Celeste, mas seus olhos estavam em Ares, pura fúria nas orbes azuis que antes costumavam ter só ternura. Ela jogou a bengala de lado e saiu do chão. Passou por mim e Annabeth flutuando.

Apenas passando consegui sentir a eletricidade pura que ondulava pelo seu corpo. Celeste parou de frente a seu irmão.

— Onde está a minha filha? — perguntou Ares, erguendo as sobrancelhas, seus olhos passaram pela gente em busca de Clarisse.

— Ela se foi por sua culpa. — acusou afiada. O céu trovejou com força. — Me devolva o elmo.

— Ou o que? — não era o que ele deveria ter dito. O céu ficou branco novamente e agora eu consegui vê sequências de raios riscando o céu.

— Você não vai querer descobrir irmão. — Celeste emitiu um estalo com a língua. Pontas de raios dançavam pelas suas mãos.

— Acho que vou irmã.

— Então vai ser do jeito difícil. — declarou. Foi então que um raio desceu do céu na direção de Ares. Mas o Deus desviou.

Ares tirou a espada das costas, furioso. Os olhos azuis de Celeste se transformaram em uma tempestade de raios, completamente faiscantes. Seu corpo irradiava energia elétrica.

O Deus da Guerra, avançou com passos firmes, brandindo sua espada com destreza mortal. Celeste  não recuou. Com um gesto de sua mão, raios começaram a dançar ao seu redor, iluminando a escuridão que estava se formando.

A batalha tinha comecado, trovões ecoavam pelo campo de batalha enquanto Celeste lançava relâmpagos em direção a Ares. O Deus da Guerra desviava dos ataques, sua espada cortando o ar com precisão letal.

Ele investiu sua espada contra Celeste, que desviou rapidamente, mas no próximo golpe ela não foi rápida suficiente, vimos a lâmina afiada da espada de Ares cortar a perna de Celeste.

Um relâmpago caiu no meio dos dois. Ares recuou, mas voltou a se recuperar, Celeste lançou raios na direção do Ares, todos o acertando em cheio, mas também conseguindo repelir com a espada. Ele sorriu, parecia ter percebido algo, o motivo de Celeste não encostar no chão.

Arregalei os olhos, completamente sem fôlego quando Ares consegui agarrar o braço de Celeste, ele a jogou com força no chão. Senti o tempo parar. Ares pisou na perna machucada de Celeste.

Celeste gritou tão alto que o céu parecia que iria cair. A chuva ficou tão forte e o vento estava quase nós tirando do chão. O céu piscou várias vezes. O solo tremeu e até o mar recuou.

— NÃO!— gritei sem fôlego. Tirei a minha espada do bolso pronto para entrar na batalha.

Annabeth segurou meu braço me impedindo de ir. Um relâmpago caiu encima de Ares, Celeste teve tempo para se arrastar para longe dele, ela estava exausta e com medo. Mas voltou a se levantar.

Celeste se recusava a desistir.

Ares tinha força e experiência, era uma disputa acirrada, ele tinha a segurança de um Deus. Mas Celeste estava completamente furiosa. Voltou a fazer movimentos, ela canalizava mais poder, a eletricidade pulsando em suas veias.

Com um grito de fúria, ela lançou um raio tão poderoso que iluminou toda a praia.

O Deus da guerra foi lançado para longe completamente desarmado. Celeste voo até ele, sua mão brilhava intensamente, senti o raio mestre de Zeus se mexer dentro da minha bolsa. Ele queria sair e encontrar a fonte de poder, queria encontrar Celeste.

END GAME - Clarisse La rueOnde histórias criam vida. Descubra agora