CAPÍTULO 10

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depois da tempestade vem o arco íris

— Nunca mais eu vou voar com você! — declarou Percy, ainda em choque. Estamos no elevador do Empire State e ele só conseguiu reagir agora.

— Não seja exagerado Percy, foi legal, admita.

— Não foi nada legal. — negou. Ele ainda está bem pálido mesmo. — Mais um pouco e eu coloco tudo para fora e olhe que eu nem comi nada.

Com um sorriso brincalhão nos lábios, puxei Percy para mais perto de mim, bagunçando seus cachos loiros. Quando o soltei Percy continuou agarrado a mim, e eu pude sentir seu suspiro suave enquanto sua cabeça repousava confortavelmente contra o meu peito. Levei minhas mãos de volta até ele, acariciando suavemente sua cabeça.

Ficamos assim até o som suave da porta do elevador abrindo nos tirou do nosso pequeno mundo, trazendo-nos de volta à realidade. Juntos, deixamos o elevador e adentramos o Olimpo.

Percy disse que não voaria comigo novamente, mas foi só vê o caminho que tinha até chegar até o meu pai que mudou de ideia. Era uma bela vista de fato, mas ainda temos uma missão para cumprir e pessoas para trazer de volta.

Então contra a sua vontade me deixou nos levar até o monte Olimpo. Onde meu pai esperava no seu trono. Fui caminhando na frente de Percy, meu pai se endireitou no trono e se levantou começando a vir na minha direção com aquela expressão dele séria.

— Oi querida. — um sorriso nasceu nos lábios do meu pai. Ele ergueu suas mãos e tocou o meu rosto.

— Oi papai.

— Você parece ter passado por tanta coisa. — observou analisando meu rosto como se pudesse vê através de mim. Sinto uma sensação de choque do seus dedos no meu rosto. Fazendo meu sangue se agitar e a energia dobrar. — Hefesto desenvolveu algumas atualizações para o seu chalé, tenho certeza que vai amar.

Zeus recolheu suas mãos, mas ainda olhava para mim.

— Sei que sim pai, obrigada. — agradeci dando um sorriso tímido. Seus olhos desviaram para Percy, de um céu limpo se tornou um céu nublado. Percy estava com o raio mestre em mãos erguidas esperando meu pai buscar.

Zeus passou por mim, acompanhei seus passos até Percy, ele pegou seu raio que parecia ansioso para voltar para o dono.

— Eu não roubei e meus amigos também não, nos achamos e trouxemos de volta, a gente tentou trazer a tempo, mas…

— Você fracassou. — completou meu pai.

— Sim, eu fracassei, mas eu tinha que vir, eu tinha que te contar quem roubou. — Percy fez uma pausa, seus olhos vieram para mim um pouco inseguro, com certeza afetado com a presença de Zeus. — Foi o Cronos.

Zeus deu as costas para Percy e voltou para mim.

— Ele tá por trás disso, ele vai emergir do tártaro ou tá tentando, ele tá reunindo forças e vai vir atrás de você!

— Pai, escute, é verdade. — eu tento, mas Zeus parece mais aborrecido agora.

— Vocês já podem ir, depois Hefesto vai lá querida. — falou para mim.

— Mas…

— Eu sei onde Cronos está, eu que coloquei ele lá! — interrompeu Percy novamente. Zeus respirou fundo e voltou a caminhar até Percy. Um alerta toca na minha cabeça e vou para perto para uma possível intervenção. — Eu sei quem o Cronos é, eu sou filho dele e é claro que ele tá reunindo forças, eu sei disso, é claro que ele tá vindo, era só uma questão de tempo até ele aparecer de novo! — Zeus olha para mim, e respira fundo mais uma vez. — Obrigada pela informação, é o único motivo para que eu o deixe sair vivo. Agora eu tenho uma guerra para continuar, seja grato e vá.

END GAME - Clarisse La rueOnde histórias criam vida. Descubra agora