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Desde que me entendo por gente, há uma regra na minha família: não se pode ter um namoro. Não existe a fase de se conhecer, apenas a de se casar. Sempre achei um exagero olhar para uma pessoa e dizer "vou casar com ela" sem nem conhecer. Meu pai diz que as pessoas se conhecem quando estão juntas, mas eu sempre tive medo de não curtir e ser infeliz.
Ele diz: "Você pode ficar, transar, se divertir com outras pessoas, só não pode namorar com elas." Nunca entendi o motivo disso até meu irmão mais velho quebrar a regra e começar um relacionamento sério com uma garota. Ela era legal, vinha de uma família boa, e meus pais sempre a trataram bem pra caralho. Até o dia em que resolveram viajar juntos, estranhei a ausência de qualquer segurança, diferente de quando o resto da família ia viajar.
Fiquei horrorizado quando meu irmão ligou no meio da madrugada para dizer que a máfia rival tinha matado a namorada dele. Foi aí que entendi a regra; nossa família é odiada, sempre na mira da máfia rival. Entrar na família significa estar totalmente vulnerável, protegido apenas quando for considerado parte dela, ou seja, casar. Namorados não são considerados parte da família, então a entrada nesse círculo significa correr riscos terríveis.
Meu irmão ficou irritado com tudo isso, e meu pai jogou a culpa da morte dela nas costas dele, dizendo que ele sabia que ela ficaria vulnerável, mas quis ver a situação se complicar.
Por isso, sempre tive medo de tentar quebrar essa regra idiota e ver alguém que gosto morrer por puro capricho meu. Quando vi o Barcode pela primeira vez, pensei ele vai ser meu. No entanto, ele veio com uma personalidade difícil, acabando com minha sanidade. No início, neguei fortemente que estava afim dele, não aceitava o fato de gostar dele e não poder ter ele para mim.
Tentei me divertir com mulheres, mas quem eu queria enganar? Só tinha medo de me apaixonar por um cara e sofrer, pois ninguém quer casar com essa idade. Mesmo sem ficar com ele, sinto que mexe com minha cabeça de uma forma maluca. Chego a beirar a insanidade quando ele me provoca, com vontade de esquecer tudo e beijar aquela boca idiota, e arrancar aquelas roupas que tampa a visão do paraíso. No entanto, temo que se fizer isso, ele queira algo sério, como vou explicar que não posso namorar o que ele iria passar que só quero usar ele, o que definitivamente não é minha intenção.
Ele já pensa que sou um galinha, porque tento de alguma forma preencher o vazio de não ter ele na minha cama usando outras pessoas, eu com certeza estou pagando os pecados dos meus ancestrais que vida difícil
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Everything In My Life Is About You
Random"Um garoto de língua afiada, com um humor pouco mórbido, é atormentado por outro garoto com ares de badboy. Este último tem cara de que te mataria e te mataria mais, por algum motivo ainda não descoberto por ele. adora quando o primeiro garoto o de...
