Eu preciso de você.

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Nari on~

Eu e Mun rimos e passeamos o dia todo pela cidade. Passamos por uma barraquinha de hot dog, fomos na feirinha de jogos, e ele até conseguiu vencer um dos jogos ganhando um prêmio que era um arquinho com patinhas de tigre. Ele me deu o arquinho fazendo com que eu usasse pelo resto do passeio.

Quando já estava escurecendo nós decidimos ir embora. Primeiro nós andamos até a casa de mun.

-Mun: Tem certeza que quer ir sozinha?, eu consigo ir até o restaurante com você e depois voltar pra casa.

- Qual é Mun, eu sei me cuidar, sem falar que eu que tinha que te trazer em casa aliás você tem muito o que aprender.

-Mun:Eu ficar bem forte sabia, vou superar suas expectativas. E depois eu vou vencer todos os espíritos assim ó "PAAA".

Ao terminar de falar o garoto fez um gesto com as mãos como se tivesse usando algum poder.

Eu ri da situação, e logo olhei pro rosto de mun com um mini sorriso.

-Eu gostei muito de hoje Mun, Até amanhã.

Sorrindo Mun disse:

-Mun: Até.

Ao longo do caminho eu tirei o arquinho de tigre da minha cabeça e fiquei acariciando com um sorriso no rosto e pensando no dia que eu e Mun passamos juntos. Também não parava de olhar a pulseira que Mun tinha me dado, eu sabia que se tornaria algo especial pra mim.

Quando cheguei no restaurante estavam todos sentados sobre a mesa com uma cara assustada. O sorriso do meu rosto logo desapareceu e eu disse:

-Oque aconteceu, por que estão assim?

-Hana: Acho que descobrimos algo.

-Motak: Pelo oque eu investiguei, os pais do Mun morreram propositalmente, alguém armou a morte deles como armaram a minha também, e acho que pode ser o mesmo assassino.

-Então precisamos contar pra ele.

-Motak: Não vamos contar, não tão cedo.

Ao ouvir aquilo eu comecei a aumentar meu tom de voz.

-Porque não? Ele precisa saber!!

Motak levantou da cadeira e também aumentou o tom de voz.

-Motak: Quer mesmo contar pra ele?, contar pra um garoto que se culpou a vida toda que a verdadeira causa da morte dos pais foi assassinato.

-Culpa?

-Motak: É, culpa. O Mun guarda o peso de culpa a vida toda.

Meus olhos começaram a encher de lágrimas,então eu corri para o meu quarto.

Eu sentei no canto do quarto comecei a me derramar em lágrimas. Eu olhei pro arco em minha mão e minhas lágrimas caiam sobre ele.

-Como eu pude falar só de mim?, sobre as coisas da minha vida e o que me deixava mal, mas não pude escutar ele?. Ele perdeu os pais tão novo, tem tudo guardado dentro de si, angústia, medo, mas sofreu sozinho. Acho que os únicos que estavam alí pra ele era Woong min e Joo yeon.

Me levantei do canto do quarto indo até a escrivaninha e pegando uma caixa. Nessa caixa havia presilha com um lírio branco que minha mãe havia me dado.

 Nessa caixa havia presilha com um lírio branco que minha mãe havia me dado

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Também tinha um ursinho branco de pelúcia e uma foto da minha família. Nessa foto eu havia rasgado a parte em que meu pai estava, pois o fato de ele ter me abandonado e não ter ficado comigo no pior momento, doía. Acho que foi uma das únicas coisas que eu não contei nem pro Mun e nem ninguém.

Então naquela caixa eu guardei o arquinho que Mun tinha me dado e logo limpei as lágrimas que caíam sobre meu rosto.

Derrepente a Hana entrou no quarto e falou:

-Hana: A gente precisa ir, o Mun tá em perigo.

Assustada eu fui atrás de Hana e todos entraram no carro indo atrás de Mun.

So Mun on~

Depois q cheguei em casa eu não podia parar de pensar com foi incrível aquele dia com Nari. Ver ela me contar aquilo sobre o seu passado me deixou confortável, pois eu pude sentir a confiança que ela tinha mesmo depois de ter passado tudo aquilo. Eu perdi meus pais tão novo, sempre tive tanta saudades deles, mas nunca pude vê-los de novo, tudo foi culpa minha.

Eu queria contar tudo aquilo pra Nari, tirar toda angustia de dentro de mim, mas como sempre...
Eu tive medo.

Derrepente eu recebi uma ligação de vídeo vindo de woong min. Quando eu atendi ele estava todo machucado e era mais uma vez os valentões, e eu também pude ver Joo yeon, então eu rapidamente saí de casa e fui atrás deles.

Ao chegar lá eu já estava cansado de tudo aquilo. Com toda a minha raiva o território basicamente fluiu e sem pensar eu ataquei eles.

Nari on~

Quando chegamos no lugar Mun estava espancando um dos garotos, e já tinha espancado todos os outros, então Motak foi rapidamente até mun o tirando de cima do valentão.

-Motak: calma garoto, você espancou eles e não pode fazer isso, você só deve dar um tapinha de leve daquele jeito.

Na hora em motak disse isso, eu estava em frente a um dos valentões e dei um pequeno chute na cara dele.

Derrepente ouvimos um barulho de sirene, era a polícia.

-Sra.choo: Vamos embora, a polícia está vindo, só vai dar pra apagar as memórias deles então, eles vão achar que se bateram.

-Mun: Não, eu vou assumir o erro, se eles perderam essas memórias isso vai se repetir.

-sra.choo: Mun, pare de insistir vamos embora.

-Deixa ele, ele ta certo, tudo isso tudo vai continuar.

-Sra.choo: mas os riquinhos sempre saem por cima, enquanto os mais pobres como culpados.

-Hana: vamos embora.

Hana disse pulando em uma passagem. Quando Motak e Sra.choo iam embora, eles perceberam que eu permaneci parada.

-Sra.choo: Nari...

O motak tocou no ombro da sra.choo e logo em seguida olhou pra mim balançando a cabeça em sinal de confiança, e eu também balancei.

Eu e Mun sentamos no chão, eu coloquei Joo yeon em meu colo enquanto ele colocou Woong min no dele.

-Mun: Não precisava fazer isso, eu podia lidar com isso sozinho.

- Mun..., pare de lidar com tudo sozinho, pare de achar que está sozinho e pare de ter o esse peso de culpa, angustia e medo. Tudo isso faz você sofrer a anos, então se livre disso. Seu avós estão aqui por você, Woong min e Joo yeon estão aqui por você, eu... estou aqui por você.

So Mun on~

Ao ouvir aquilo, olhando no fundo dos olhos de Nari, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto e o meu coração palpitava de felicidade com todas as palavras de Nari, ela me deixava tão feliz.

No caminho de cerejeiras eu falei pra Nari que alguém precisaria dela, e acho que esse alguém, sou eu.

𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐑𝐔𝐋𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora