Você tem o sonho de ser mãe? E se esse sonho fosse impossível para você depois de descobrir ser estéril? E quando você encontra um cara que sonha em ser pai mas a namorada dele não quer ter um filho? E se esse cara for o companheiro da sua melhor am...
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Os bebês tem o poder de fazer um homem adulto virar uma criança, tanto nos sentimentos quanto nos pensamentos.
Foi isso que aconteceu comigo quando desci do carro e vi Joy segurando um bebê de pelo menos uns 9 meses, gorducho e moreno.
Antes de abrir o porta malas do carro, observei Louise com um short de banho e a parte de cima de um biquíni. Ela segurava Davi no colo que estava só de fralda e provavelmente tomando o banho de sol da manhã.
Eram 07:30 da manhã e o sol ainda tava fraquinho.
Pedi para dois meninos maiores me ajudarem a tirar todos as sacolas de dentro do porta malas e Gal, a senhorinha do outro dia, deu ordens para que eles colocassem em um lugar seguro.
Depois disso, dei oi para todas as crianças e pré adolescentes que brincavam ali no jardim e segui até Louise que me olhava sorrindo.
Era incrível o quanto a Áurea dela mudava quando estava aqui, nem parecia aquela mulher frágil e debilitada que eu conheci.
Me aproximei da garota e do bebê que estava em seu colo.
— Oi campeão, bom dia! — Falei com a voz mansa para o bebê que estava de olhos bem abertos e um chapeuzinho para proteger seu rosto.
— Bom dia tio Rapha, gostou do meu bonézinho? — Louise fez voz de bebê e eu ri.
— Bom dia Lou, como você tá? — Perguntei deixando um beijo na sua cabeça e ela sorriu.
— Bom dia, Rapha! Estou bem. — Ela disse sorrindo na minha direção. — O que são aquelas inúmeras sacolas?
— Eita como a Lou é curiosa, Davi! — Falei e ela riu. — São alguns brinquedos e coisas para as crianças.
— Muito obrigada, Rapha! As crianças te adoram e tenho certeza que vão amar passar o dia com você. — Falou e me deu um sorriso lindo. Sorri de volta e Gal chamou nossa atenção.
— Vamos lá, crianças? O posto de vacinação já está preparado. — Ela falou alto para que todos estivessem escutando e Louise foi para o lado dela.
— Olha, quem não chorar na hora da vacina vai ganhar brinquedos que o Tio Veiga trouxe, tá bom? Vai ganhar também o certificado de coragem e bravura. Vamos lá? — Louise falou e todos correram pra' dentro. Eu também fui atrás dela e todos entraram numa salinha. Tinha alguns enfermeiros e todos estavam bem preparados.
No lado de fora a Gal e a Joy estavam fazendo uma fila das crianças de acordo com a idade, começaria com os menores e por último os maiores.
Louise me entregou Davi e apontou para a sala, entendi rapidamente que era pra' entrar com o bebê.