Você tem o sonho de ser mãe? E se esse sonho fosse impossível para você depois de descobrir ser estéril? E quando você encontra um cara que sonha em ser pai mas a namorada dele não quer ter um filho? E se esse cara for o companheiro da sua melhor am...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia de visitação.
Hoje era aniversário do Palmeiras e depois do treino teria um almoço no CT com a família dos jogadores.
Então, depois do Raphael ter nos convidado, eu fui buscar o Davi para o passeio.
Agora já estávamos entrando no CT, ou melhor, tentando entrar.
— Bom dia, acho que aconteceu algum problema e não estão me deixando entrar. — Falei para uma moça que tinha vindo até a portaria depois do guarda não ter me deixado passar. Olhei pelo retrovisor o bebê na cadeirinha, ele já estava irritado com todos aqueles fios o prendendo.
— Bom dia, qual o seu nome? — Ela me perguntou na maior calma do mundo.
— Louise, Louise Pacheco. — A respondi e puxei o celular do suporte, entrando no contato do Raphael e o ligando.
— É por parte de qual jogador? Prima, irmã ou algo do tipo? — A ruiva me perguntou e eu engoli em seco, o que eu respondo? Misericórdia.
— Alô? Oi minha linda. — Escutei a voz do Raphael no alto falante do carro e suspirei.
— Oi meu bem, eu tô aqui fora e não estão me deixando entrar, acho que você não fez o registro da placa do carro. — Eu falei e ele resmungou algo do outro lado.
— Eu já tô indo aí, espera rapidinho. — Ele falou e eu concordei, a chamada foi encerrada e eu dei um sorriso amarelo pra' moça que não retribuiu de volta.
De longe eu vi Raphael correndo na nossa direção, assim que a moça viu ele, os olhos dela se arregalaram e eu fiz uma careta.
Ela endireitou a postura e eu observei seu sorriso crescer no rosto. Eu hein.
— Oi Ju, pode deixar ela entrar, tá comigo. — Raphael falou para a ruiva e ela esticou a prancheta que segurava para ele.
— Raphinha, anota a placa e o nome dela, coloca o grau de parentesco também. Da próxima vez que ela vir não vai precisar de autorização. — Ela falou e eu coloquei meus óculos escuros de volta só para revirar os olhos.
— Ah, ela não é minha parente não, ela é minha namorada. — O jogador falou enquanto apoiava a prancheta no capô do carro e a menina desfez o sorriso. — Aqui ó, pronto.
— Pode passar. — Ela disse apontando para o carro e eu dei um sorriso amarelo pra' ela.
— Calma, vou pegar carona. — Raphael disse e deu a volta, entrou no banco do passageiro. A mulher liberou a cancela.