Você tem o sonho de ser mãe? E se esse sonho fosse impossível para você depois de descobrir ser estéril? E quando você encontra um cara que sonha em ser pai mas a namorada dele não quer ter um filho? E se esse cara for o companheiro da sua melhor am...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um sonho destruído.
Eu sempre fui um brinquedo na mão da Bruna. Uma espécie de marionete que ela controlava diariamente.
Minha única exigência da vida era um bom relacionamento e que fosse tão cheio de amor que transbordasse e eu pudesse ter um fruto.
Já percebemos que isso não aconteceu, não é?
Agora, pensando com a cabeça fria, Bruna sempre deixou claro que nunca quis ter um filho, sempre se esquivou do assunto e ficava desconfortável quando eu falava sobre filhos.
Meu sonho sempre foi ser pai, já imaginou? Passar meu amor pelo Verdão para o meu filho assim como meu avô fez comigo.
Meu avô Rafael. Morreu antes que eu pudesse mostrar pra' ele a taça libertadores 2020 que eu ganhei no nosso time do coração.
Percebi que chorava quando senti meu corpo impulsionar com um soluço. Que porra.
Busquei força pra subir para o meu quarto, eu precisava dormir.
•••
Faz duas semanas desde que eu não aparecia aqui na casa da Bruna. Hoje ela me mandou mensagem cedo dizendo que eu ja poderia ir buscar minhas coisas que ficaram aqui.
Pedi para o porteiro do condomínio avisar que eu já estava entrando e quando cheguei na porta da casa da mulher, o irmão dela estava lá acompanhado da moça que eu tinha visto outro dia.
Pelo o que percebi, eles eram muito amigos da tal Louise e apesar de estar sempre com Bruna, eu não tinha conhecido ela até o fatídico dia que o meu relacionamento chegou ao fim.
Ela parecia abalada e era consolada pelo cantor, assim como foi acalentada por minha ex namorada naquele dia.
Buzinei e os dois perceberam meu carro ali. Luan e Louise levantaram e vieram de encontro a mim. Abaixei o vidro do carro e os dois se encostaram ali, me direcionaram sorrisos confortáveis.
— E aí, cara? — Luan me estendeu a mão e eu apertei de bom grado.
— Oi Raphael! — A loira cacheada falou sorrindo fraco e eu sorri em sua direção.
— Oi gente, tudo tranquilo? — Perguntei sorrindo e eles concordaram.
— Pô, desculpa a Bruna não ter vindo te atender, ela ficou lá dentro com os meus pais. — Luan disse e eu balancei a cabeça confirmando. Logo escutamos um grito chamando pelo cantor. — Eu vou lá, valeu cara, até a próxima.
