●Bônus de Carnaval🎉 (Basicamente, o que eu imagino que aconteceu depois que a Aemma entrou no escritório, mds eu escrevi um hot e acho que ficou bom kkkkkk)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu tive um pesadelo, tinham monstros de sombras e eles tentavam me pegar — ela disse, andando até um pequeno sofá.
— Volkras?
— Não, eram piores, eles podiam sair da Dobra e ninguém conseguia os matar. Depois eu parecia estar em um deserto e tinha sangue nas minhas mãos. Quando eu olhei em volta, o General Kirigan estava caído na minha frente, com a barriga sangrando.
— O quão real era esse sonho? — perguntei, me sentando ao seu lado.
— Eu senti o sol queimando minha pele, meu olho arder pela poeira e minhas mãos molhadas — ela disse, se apoiando em mim. — Não quero matar ninguém, Aemma.
— Você não vai, foi só um sonho, eu te prometo — falei, a abraçando de lado. — Eu não vou deixar isso acontecer, tudo bem?
Senti ela acentir com um aceno de cabeça, fiz um carinho em sua cabeça e logo o corpo ficou mais pesado, indicando que ela tinha dormido.
A deitei na cama e saí do quarto, indo até a sala com a porta de eclipse. Dei quatro batidas, e foi o bastante para um Aleksander de robe preto e cabelo molhado abrir.
— Aemma — ele sussurrou, confuso por eu estar ali.
— Podemos conversar? — perguntei, e ele acentiu, me dando espaço para passar, entre ele e a porta.
[...]
— O que aconteceu? — Aleksander perguntou para ela, que estava quase surtando com tantos acontecimentos.
— Eu preciso falar, ser ouvida e preciso agir — Aemma falou, fechando os olhos. — Preciso saber se pode fazer isso por mim, porque se não, eu saio desse escritório de uma vez por todas e não volto.
Aleksander franziu o cenho, indo até o bar que havia ali e servindo dois copos de whisky, entregando um para ela e bebendo do outro.
— Diga, eu vou estar escutando e, quando acabar, podemos matar todos aqui se é o que você quer — ele respondeu com uma sinceridade que a assustou de início.
— Alina teve um pesadelo, você estava morto, ela havia te matado e haviam monstros de sombras que saíam da Dobra — Aemma disse, respirando fundo. — Eu não quero que isso aconteça, não quero que ela tenha sangue nas mãos, não quero que você morra, não quero mais grishas presos como os que encontramos, não quero pais perdendo filhos como nós perdemos ou filhos perdendo os pais como Alina perdeu! Eu estou cansada de apenas "tentar melhorar o país", eu quero mudar tudo de uma vez por todas e eu também estou cansada de ficar longe do meu homem! Eu preciso dele...