Capítulo oito

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POV Lauren

Ontem foi o jantar com a Camila, ela era leve de humor único de uma beleza de tirar o ar, além de possuir uma inteligência encantadora.

Mas hoje tive que comparecer a empresa da minha família, conhecer alguns funcionários e o ambiente em si.

Acabo de chegar na empresa ao lado do meu Pai, ele faz questão de me apresentar algumas pessoas que ali estavam, todos olham pra mim, uns desvia os olhares e abaixam a cabeça, eu realmente não entendia essa atitude já que fazia dias que eu estava exercendo trabalho aqui, era como se ele quisesse deixar claro para os funcionários que quem manda são os Jauregui, isso faz sentido? Porque para mim, isso é tão óbvio, mas não questiono quando se trata de ego, eu me recuso a falar qualquer coisa que venha do senhor Michael.

Estava achando tudo tão robotizado e um descontentamento vindo de alguns ali, talvez seja apenas impressão ou talvez não, já que meu pai tem esse poder com os outros. vou a caminho de uma sala onde lá tem alguns homens engravatados com caras de pouco amigos, todos se levantaram quando nos viram entramos na sala, meu pai é o primeiro a se pronunciar.

—Podem se sentar, senhores essa é minha filha Lauren Jauregui, já tem alguns dias que trabalha aqui mas gostaria de aprendera-lá formalmente à vocês.

Comprimento a todos brevemente antes de me sentar, os homens falaram sobre as demandas de exportação de vinho sobre lucros, eu não estava sabendo de muito coisa havia chegado ali pouco tempo e coisas básicas chegavam em minha mesa.

Quando à reunião chegou ao fim fui a caminho a minha sala, o escritório era grande os móveis Provençais com suas peças rústicas davam todo charme naquele ambiente, algumas artes renascentista trazia todo o charme digno de uma classe europeia, quem é admirador de artes entenderiam doque estou à falar, as decorações eram todas inspiradas em grandes artistas italianos da era renascentista, era estranho olhar ao redor e ver o escritório diferente da mansão Jauregui, meu pai parece que agi de acordo com o local, não vejo personalidade nele.

Está nessa empresa é diferente em todos os sentidos, eu nunca estive aqui depois de crescida, a Lauren sempre foi representante Jauregui sem nem mesmo pisar na empresa principal, diante de todos os questionamentos.

Adentrei no ambiente que seria meu escritório e deparei com meu Irmão Christopher sentado na minha cadeira com seus dois pés sobre minha mesa e com um copo de uísque em mãos.

—Olá querida irmã quanto tempo, não!? Vim aqui te desejar as boas-vindas.

Chris tinha um sorriso debochado no rosto, fazia dias que eu havia chegado e ele não tinha falado comigo ou me procurado, mas ainda sim, veio em minha direção e me abraçou, era um cara extremamente bonito meu irmão gêmeo, tinha pinta de galanteador, tem um metro e setenta dois possuía olhos verdes, barbas cheia, sobrancelhas grossas e sua postura sempre de predador, além de ter aquele ar de mistério, sempre quando ele iria ao Estados Unidos o Chris estava com roupas escuras, nunca usava roupas claras quando jovem se escondiam atrás de uma jaqueta de couro com aquela pinta de bad boy rebelde.

Vejo que nada mudou, apenas seu estilo mais formal, ainda encontro ele por trás de seus ternos caros e sempre de cor escuras, sua energia um pouco duvidosa, mas além de qualquer coisa, sempre gostei desse cara, afinal de conta ele era meu irmão.

—Oi Chris obrigada, como vai? - Agradeci de fato abraçando brevemente enquanto dava volta na mesa para sentar no lugar que me pertence. Dou um tapinha em seu ombro para que se levantasse.

—Vejo que você não mudou nada Lauren. -

desvie meu olhar do computador que estava ligando para olhá-lo.

—Em que sentido, você fala? - Questionei.

Chris sorriu olhando por cima do seu copo de uísque.

—Refiro-me a decoração desse lugar Lauren, você cercada por esses móveis velhos e artes estranhas, isso não combina com você.

—Você está completamente enganado irmão, eu amo artes, eu não ousarei mexer em nenhum grampo desse escritório, ele não me pertence.

—Não seja tola garota, você pode mudar tudo isso é tão deles quanto nosso por direto. Mas faça oque quiser, como quiser quem vai trabalhar aqui mesmo será você.

Mudei de assunto...

—Inclusive, por onde você andava esse tempo todo que nem para mandar uma mensagem para mim você teve a capacidade, o que fazia de tão interessante Chris?

—Estava em viagens, sabe como é né irmãzinha? O Negócio nós sugam!

Olhou pra mim com aquele ar de deboche com seu sorriso sínico em seu rosto. Ignorei como sempre fiz minha vida toda, Chris tem esse ar de superioridade e frieza, mas ao decorrer dos anos isso apenas piorou, ele não parecia nem de longe o Christopher que já foi um dia.

Eu precisava ser breve com ele, teria muitas coisas pra resolver aqui antes mesmo de ir ao encontro com a Iglesias.

Ele iria falar algo a mais, e eu juro que estava sem vontade alguma de conversar com ele agora e aturar seu humor ácido, trabalho deveria ser feito. Então bastei!

Pedir desculpas ao meu irmão e com educação falei que depois a gente marcaria um jantar para conversarmos melhor.

Sem delongas ao compreender o que eu estava me referindo, ele se levantou da poltrona em minha frente, pôs o copo na mesa e fechando seu terno social e voltando aquela postura tão conhecida pelos homens Jauregui's.

—Não queria atrapalhar irmãzinha, apenas desejar Boas-vindas!

Antes que eu falasse algo, minha secretária Lucy bate na porta para comunicar que o nosso pai o aguardava em sua sala.

Imediatamente Chris muda sua postura para predador, ele era um homem bonito, mas era sem caráter quando se tratava de mulheres, o olhar que ele deu para a mulher à nossa frente, me fez ficar constrangida.

—Christopher Jauregui! - advertir para que ele tivesse um pouco mais de senso.

—Olhar não tira pedaço. - Sorriu feito um cafajeste.

—Realmente não tira, mas da forma como você olha para as mulheres é baixo, chega ser ofensivo.

—Sabe qual é o seu problema Laurenzinha? Você é muito certinha, chega a ser careta! Até breve. - E saiu em direção a sala do nosso pai.

A única coisa que eu sei e que é certo.

Eu terei que me esforçar muito para me adaptar a minha família e me sentir "em casa" e confortável aqui na empresa, e lá na mansão sinto-me deslocada o tempo todo como nunca me sentir antes à sensação de não ser pertencente a essa família.

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